04/09/2022 – 13° Domingo Após Pentecostes
Pregação: Filemon 1-21
Leituras: Dt 30.15-20; Lc 14.25-33
Miss. Jéssica Lidia Gielow Melz – Porto dos Gaúchos – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Bom dia! Sejam todos bem-vindos! Que a graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo estejam conosco nesse tempo de culto! O próprio Deus nos chamou para estarmos aqui como comunidade de fé e cremos que assim ele presente está. Saúdo a cada um com as palavras de João 10.10: eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”
De uma maneira muito especial, queremos saudar aos visitantes aqui presentes, sejam bem-vindos, para nós a presença de vocês é motivo de grande alegria, sintam-se acolhidos! Cantamos o hino Reunidos Aqui, que nos lembra o nosso propósito de louvar e adorar a Deus.
CANTO DE ENTRADA
Nº 26 - LCI – Reunidos Aqui
SAUDAÇÃO
Reunimo-nos aqui nesse culto em nome e na presença do Deus Pai, Criador e Soberano sobre toda as coisas, Deus Filho, nosso Senhor e Salvador e Deus Espírito Santo, nosso santificador!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nos preparando para confessarmos nossos pecados a Deus, queremos cantar o hino Eu quero ser, como uma expressão do nosso desejo real de que Deus transforme nossa vida e nos perdoe dos pecados.
Nº 33 - LCI – Eu quero ser
CONFISSÃO DE PECADOS
Convido aqueles que puderem para colocarem-se em pé! Queremos confessar ao nosso Deus nossos pecados e transgressões, com sinceridade do nosso coração nesta oração: Bondoso Senhor, somente pela tua graça e misericórdia podemos pedir-te perdão. Louvamos a ti, Senhor, por que teu grande amor por nós permitiu que enviaste Jesus Cristo para morrer em nosso lugar e garantir que o seu sacrifício fosse suficiente para nosso perdão e nossa redenção. Queremos ser como um vaso de barro que está à tua disposição para ser moldado! Perdoa nossos pecados, apaga nossas transgressões, limpa o pecado de nós. Clamamos a ti que derrame seu Santo Espírito em nossa vida, para que possamos viver em santidade e conduzidos pelo teu querer. Confiamos em ti, cremos verdadeiramente que tu és Deus. Assim oramos em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, amém!
ANÚNCIO DO PERDÃO
Em 1 João 1.9 diz: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça. Por isso, anunciamos a todos que confessaram seus pecados, com humildade e sinceridade, o perdão dos pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
KYRIE
Como pessoas perdoadas e renovadas pela graça de Deus, olhamos à nossa volta e nos compadecemos com o sofrimento de tantas pessoas e de toda a criação que sofre e geme. Por isso, cantamos juntos:
Nº 56 – LCI - Pelas dores de mundo, ó Senhor
GLÓRIA IN EXCELSIS
Motivados pelo amor e pela bondade de Deus, vamos louvá-lo cantando juntos:
Glória, glória, glória a Deus nas alturas, Glória, glória, paz entre nós, paz entre nós!
ORAÇÃO DO DIA
Senhor Deus, nesse momento pedimos que o teu Santo Espírito nos dê o entendimento da tua palavra. Que os nossos ouvidos estejam atentos, que a nossa mente e nosso coração estejam abertos a receber de ti a tua palavra. Em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus assim te pedimos. Amém!
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Deuteronômio 30.15-20
2ª Leitura Bíblica: Lucas 14.25-33
3ª Leitura Bíblica: Salmo 1
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 587 - LCI – Tal qual estou
PREGAÇÃO
Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a você, Filemom, nosso amado cooperador, à irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com você em sua casa. A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas orações, porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos. Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo. Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos. Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração.
Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado. Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão. Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta.
Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que você me deve a sua própria pessoa. Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço. Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações, espero poder ser restituído a vocês. Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês. Filemom 1.1-25
O texto da pregação de hoje é uma breve carta que o Apóstolo Paulo escreve a seu amigo Filemom. Entretanto, apesar de ser um texto pequeno, o conteúdo desta carta desafiava Filemom uma grande atitude. Ainda que os nossos dilemas e os desafios da nossa época e sociedade sejam diferentes do que Filemom encontrou em seu tempo, somos chamados a agir com coragem no meio em que vivemos e, por isso, essa carta é tão imprescindível de ser lida, entendida e apreciada nos dias de hoje.
Paulo costumeiramente se apresenta como apóstolo de Jesus Cristo, porém nessa carta é diferente. Ele enfatiza em todas as oportunidades de que ele é um prisioneiro. Sim, ele está preso e tem sua liberdade privada por causa de evangelizar e anunciar a mensagem de Jesus Cristo. Mas, quando Paulo se apresenta como prisioneiro de Jesus Cristo, ele quer lembrar a Filemom que ele vive para cumprir a vontade e o propósito de Cristo em sua vida. Toda sua existência é colocada sob a perspectiva do chamado que o apóstolo tem depois de seu encontro pessoal com Jesus.
Essa maneira de se apresentar faz todo sentido, uma vez que Paulo escreve esta carta com uma motivação bem específica: que Filemom aceite em sua casa, no seu vínculo de igreja – de comunidade – Onésimo, que antes era escravo de Filemom e de lá saiu fugido, mas que agora é filho de Deus, pois foi resgatado e redimido por Jesus Cristo, ou seja, irmão de Filemom da família cristã.
Que pedido ousado! Na verdade, mais que ousado, complicado! Há mais coisas em jogo do que apenas aceitar um favor. Há um desafio social por detrás do pedido de Paulo. Para entendermos melhor essa argumentação que o apóstolo faz a Filemom vamos abordar 3 temáticas: nossas relações precisam do amor de Deus; Nossa fé perpassa a nossa vida prática; quem paga a conta pelo nosso prejuízo?
Nossas relações precisam do amor de Deus
O Apóstolo Paulo envia esta carta a Filemon e quem está destinado a entregá-la é o próprio Onésimo. Onésimo era escravo de Filemon que fugiu e provavelmente levou consigo algum dinheiro. Apesar de não se saber ao certo, a maneira como Paulo escreve deixa claro que esta fuga causou prejuízo para o seu senhor Filemon. Nesse meio tempo, Onésimo teve a graça de conhecer Jesus Cristo e aceitou a mensagem da salvação. Inclusive, Paulo diz que ele gerou a Onésimo enquanto estava preso, ou seja, para Paulo, Onésimo é como um filho na fé. Paulo tem participação na vida de fé desse escravo e agora quer ajudar a acertar o passado.
Pelas leis desse mundo - na época em que se estava vivendo - Paulo poderia mandar Onésimo de volta ao poder e senhorio daquele que o detinha como um escravo. Mas nem Paulo, nem Onésimo, nem Filemon vivem com o senhorio sob as leis, mas vivem debaixo do amor, da graça e misericórdia de Deus Pai. Por isso, é nessa perspectiva que Paulo apela a Filemon. Com base no amor de Deus que já alcançou sua vida.
As nossas relações precisam do amor de Deus! Quando compreendemos a mensagem da salvação somos transformados pelo poder do próprio Deus. Pela autoridade que Paulo tem sobre a vida de Filemon ele poderia exigir que este aceitasse Onésimo de volta, mas não mais como escravo, porém como seu irmão na fé. Mas o apóstolo não quer que Filemom tenha obrigação em aceitar, mas que ele faça isso livremente. No entanto, Paulo lembra Filemom que sua decisão precisa perpassar pelo amor que Deus tem por nós. As leis e a sociedade poderiam ser enfáticas em defender Filemom se este restituísse Onésimo como seu escravo, mas nossa fé em Cristo Jesus nos leva a repensar nossos relacionamentos.
Paulo lembra que o amor de Deus o Pai precisa ser presente nessa relação. De maneira sutil, a carta introduz um assunto muito importante. A fé que temos em Jesus já alcançou o nosso dia a dia. As nossas atitudes já foram transformadas ou permanecemos o mesmo de quando éramos pecados? Filemom está diante de uma situação difícil e Paulo o aconselha e ver em sua vida como o amor de Deus já o transformou. Foi pela grande amor de Deus que ele enviou seu único filho para sofrer em nosso lugar, para morrer em nosso lugar e pela sua ressurreição, nos dar a vida eterna. A obra salvadora, redentora de Jesus Cristo nos redime do pecado e nos livra, quebra as correntes da escravidão do pecado e nos dá a liberdade: Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5.1
Isso nos leva ao segundo ponto da nossa reflexão:
Nossa fé perpassa a nossa vida prática?
Porque o pedido de Paulo era tão ousado? Porque aceitar Onésimo em sua casa, como um irmão na fé desafiava a sociedade. Desafiava uma sociedade que mantinha pessoas em situação de escravidão e não lhes concedia a dignidade humana. Ser cristão é perceber onde podemos ser mudança e levar a luz de Cristo adiante! No tempo de Filemom, ser sal e luz significava ter um posicionamento diferente dos que aceitavam a escravidão. Talvez Filemom precisasse aguentar críticas, hostilidade, dificuldades por sua postura. Mas é certo de que Filemom foi posto em uma situação em que precisava “provar” que sua fé não era abstrata, mas perpassava a vida real, transformando sua vida e a vida dos que estavam a sua volta.
No nosso tempo esse não é mais o desafio. Felizmente essa situação não é enfrentada nos dias de hoje. Mas, com certeza, temos as “escravidões” do nosso tempo. E quando vivemos num relacionamento íntimo e profundo com nosso criador ele nos chama a fazer a diferença e “crescer além dos muros” - “José é uma árvore frutífera, árvore frutífera à beira de uma fonte, cujos galhos passam por cima do muro.” Gn 49.22
“A radicalidade do evangelho supera, não apenas a escravidão, mas todo tipo de discriminação das pessoas. (Gl 3.27) (...) Andar na radicalidade do evangelho implica coragem para sueprar preceitos e leis tidos como imutáveis pela sociedade.” (Arzemiro Hoffmann – Em diálogo com a Bíblia, pág. 83-84)
Por fim, isso nos leva a perceber: Quem paga a conta pelo nosso prejuízo!
Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta.
Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que você me deve a sua própria pessoa. Filemom 1.18-19
Nesse caso, Paulo faz questão de assumir o prejuízo causado pelo escravo fujão. Porque sabe que este prejuízo material não importa mais, uma vez que Onésimo tem sua vida entregue ao Senhor a maior libertação já aconteceu!
Quem paga o nosso prejuízo? Nós somos todos pecadores. Vivemos por natureza longe de quem nos criou, longe da vontade e da obediência de Deus. Isso acontece porque Adão e Eva desobedeceram a Deus e portanto o pecado faz parte da nossa vida. Por ser santo Deus não consegue conviver com o pecado.
O que seria de nossa vida se não tivéssemos o perdão dessa culpa? O que seria da nossa existência sem o amor que Deus tem por nós? Com certeza estaríamos perdidos! Perdidos no pecado, perdidos na morte, perdidos em meio a nossa arrogância e desobediência. Graças a Deus que nos ama. Louvado seja Jesus que nos redimiu na cruz! Ele pagou o prejuízo da nossa culpa para que não vivamos mais escravos do pecado e envolvidos na dor, sofrimento e morte. Jesus Cristo nos liberta do jugo da escravidão e nos oferece nova e abundante vida (João 10.10)
O sangue precioso de Jesus nos salva: Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito. 1 Pedro 1.18-19
Reflita em primeiro lugar se você já está liberto da escravidão do pecado. Em suas relações o amor de Deus é visível? Como você tem testemunhado no meio em que vive? Sua fé é abstrata ou desafia as consequências que o pecado trouxe a esse mundo?
Que possamos viver corajosamente a nossa fé em Cristo Jesus! Que o amor de Deus seja visível em nossa vida – em atitudes e ações concretas – e que possamos viver na liberdade que Cristo nos oferece!
HINO
Nº 101 - LCI – Bendirei ao Senhor em todo tempo
CONFISSÃO DE FÉ
Como expressão de nossa fé, convido para juntos confessarmos nossa fé nas palavras do Credo Apostólico que dizem:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor,
O qual foi concebido pelo Espírito Santo,
Nasceu da virgem Maria,
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos
Foi crucificado, morto e sepultado,
Desceu ao mundo dos mortos,
Ressuscitou no terceiro dia,
Subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso
De onde virá para julgar os vivos e os mortos
Creio no Espírito Santo, na Santa igreja cristã, a comunhão dos santos
Na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Enquanto cantamos esse hino, queremos recolher nossa oferta que hoje é a nível Nacional, sendo destinada a Missão no Sínodo Brasil Central. Temos muito a agradecer ao Senhor e, nessa gratidão, podemos compartilhar e ofertar com alegria e amor a obra de nosso Deus:
Nº 477 - LCI – Obrigado Pai celeste
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração: Peça aos presentes se há algum motivo de oração/intercessão para ser incluído na oração.
1. Aniversariantes
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Amado Pai, somos gratos a ti pelo momento em que pudemos estar reunidos aqui como teu povo e tua igreja. Que a mensagem desse culto não seja deixada aqui, mas que, além de ouvirmos, possamos colocá-la em prática e sermos igreja todos os dias, por onde estivermos. O teu amor nos liberta da escravidão do nosso pecado e nos leva a viver junto de ti. Esse, Senhor, é o nosso desejo. Ajuda-nos a termos um relacionamento íntimo e profundo contigo, que possamos viver em intimidade por todos os dias. Que a nossa a fé em Cristo Jesus possa refletir em nossas atitudes e brilharmos a luz de Cristo no mundo em que vivemos. Assim, queremos colocar diante de ti os motivos de oração (aqui pode-se citar os motivos de intercessão da comunidade e os motivos gerais). Tudo mais Senhor, colocamos diante de ti, orando todos a uma só voz a oração que teu Filho nos ensinou dizendo:
PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que Deus te abençoe e te guarde, que Deus faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti, que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. Amém
ENVIO
Vamos em paz e sirvamos a Deus com alegria. Amém
CANTO FINAL
Nº 289 - LCI – Queira a estrada conduzir-nos juntos