Índices IECLB

Informações dos indicadores do mês de JUNHO/2024:
 

UPM de JUNHO/2024 = 6,2033

Índice IPCA/IBGE Maio/2024 = 0,46%

Acumulado/2024 = 2,27%


 

  Subsistência Ministerial - SM       
Ano    UPM*  
2010 1.125 UPM's 2,53 2.846,25
2011 1.125 UPM's 2,64 2.970,00
2012 1.175 UPM's 2,83 3.325,25
2013 1.225 UPM's 3,02 3.699,50
2014 1.265 UPM's 3,28 4.149,20
2015 1.265 UPM's 3,48 4.402,20
2016 1.265 UPM's 3,94 4.984,10
2017 1.265 UPM's 4,37 5.528,05
2018 1.265 UPM's 4,41 5.578,65
2019 1.265 UPM's 4,60 5.819,00
2020 1.265 UPM's 4,72 5.970,80
2021 1.265 UPM's 4,86 6.147,90
2022 1.265 UPM's 5,47 6.919,55
2023 1.265 UPM's 5,81 7.349,65
2024 1.265 UPM's 6,07 7.678,55

* Unidade de Padrão Monetário

 

Mês
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014 
2015
2016
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Janeiro
1,8396
1,9670
2,0516
2,1007
2,2490
2,4334
2,5179
2,6532
 2,8290
 3,0264
3,2856
3,5126
3,9553
4,2814 4,4028 4,5705 4,7644 4,9797 5,4805 5,7977 6,0656
Fevereiro
1,8540
1,9894
2,0781
2,1167
2,2728
2,4458
2,5181
2,6723
 2,8448
 3,0627
3,3122
3,5825
4,0281 4,2930 4,4156 4,5823 4,7744 4,9921 5,5101 5,8284 6,0911
Março
1,8585
1,9894
2,0781
2,1167
2,2728
2,4602
2,5387
2,6947
 2,8590
3,0909
3,3377
3,6380
4,0676 4,3072 4,4297 4,6020 4,7863 5,0350 5,5658 5,8774 6,1417
Abril
1,8788
2,0105
2,0781
2,1476
2,2823
2,4688
2,5687
2,7179
2,8696
3,1085
3,3808
3,6846
4,1014 4,3180 4,4337 4,6365 4,7897 5,0818 5,6560 5,9191 6,1515
Maio
1,8792
2,0368
2,0781
2,1557
2,2992
2,4784
2,5851
2,7603
2,8920
3,1374
3,4072
3,7218
4,1453 4,3240 4,4435 4,6629 4,7897 5,0976 5,7160 5,9552 6,1749
Junho
1,8952
2,0403
2,0781
2,1607
2,3353
2,4893
2,5921
2,7625
 2,9047
3,1625
3,4133
3,7568
4,1868 4,3374 4,4613 4,6690 4,7897 5,1399 5,7429 5,9689 6,2033
Julho
1,9138
2,0403
2,0781
2,1832
2,3676
2,4998
2,5921
2,7631
 2,9181
3,1770
3,4235
3,7778
4,2228 4,3374 4,5175 4,6695 4,7897 5,1671 5,7814 5,9689  
Agosto
1,9243
2,0403
2,0781
2,2009
2,3877
2,4998
2,5972
2,7700
 2,9455
3,1929
3,4235
3,8042
4,2604 4,3378 4,5324 4,6784 4,7897 5,2167 5,7814 5,9713  
Setembro
1,9243
2,0403
2,0781
2,2042
2,3956
2,4998
2,6016
2,7739
 2,9535
3,2057
3,4235
3,8168
4,2711 4,3460 4,5324 4,6835 4,7979 5,2621 5,7814 5,9850  
Outubro
1,9243
2,0403
2,0781
2,2053
2,4030
2,5001
2,6073
2,7914
 2,9830
3,2269
3,4324
3,8401
4,2784 4,3530 4,5500 4,6835 4,8286 5,3231 5,7814 6,0006  
Novembro
1,9508
2,0403
2,0782
2,2062
2,4073
2,5059
2,6271
2,8017
 3,0012
3,2479
3,4475
3,8762
4,2805 4,3713 4,5705 4,6863 4,8701 5,3896 5,7814 6,0150  
Dezembro
1,9547
2,0422
2,0906
2,2314
2,4287
2,5179
2,6396
2,8177
 3,0072
3,2589
3,4730
3,9161
4,2814 4,3835 4,5705 4,7102 4,9134 5,4408 5,7814 6,0318  


Tabela Excel: veja abaixo  

 

A UPM/IECLB utilizou o IPC-IEPE em Cruzeiro Real (CR$) até julho/1994 e, a partir desse mês, considera o IPC-IEPE apenas em Reais (R$).

O XXX Concílio da Igreja, realizado em outubro/2016, aprovou a alteração do índice de correção da UPM, adotando a partir de janeiro/2017 o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

Nos anos em que não se reúne o Concílio, o valor da UPM para o ano seguinte é aprovado na última reunião anual do Conselho da Igreja, que acontece normalmente em novembro.    

OUTROS ÍNDICES

IGP-DI - Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna:

Calculado mensalmente pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, sendo composto por 03 índices:
A coleta dos dados é feita durante o mês corrente (1º ao 30º dia), sendo divulgado no final da 1ª quinzena do mês seguinte.
1. IPA – Índice de Preços por Atacado = 60%
O IPA tem por finalidade medir a evolução dos preços praticados no mercado atacadista e nas relações inter-empresariais. É um índice de abrangência nacional.
2. IPC – Índice de Preços ao Consumidor = 30%
O IPC mede o movimento de preços de determinado conjunto de bens e serviços no mercado varejista. Seu cálculo é feito a partir de uma “cesta básica de consumo” para a parcela da população com renda entre 01 e 33 salários mínimos.
3. INCC – Índice Nacional da Construção Civil = 10%
O INCC tem abrangência nacional e processa mensalmente a variação de mais de 15.000 informações. A coleta de dados é feita pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entre os dias 01º e o 30º de cada mês. Fórmula: IGP-DI = (0,6 x IPA)+(0,3 x IPC) + (0,1 x INCC)

IGP-M – Índice Geral de Preços pelo Mercado:
É o índice mais utilizado pelo mercado financeiro, e é calculado pela FGV tendo a mesma composição do IGP-DI, porém com um período de coletas entre os dias 20 e 21 do mês seguinte.
A estrutura do IGP-M é a mesma do IGP-DI = (0,6 x IPA)+(0,3 x IPC) + (0,1 x INCC).

IPCA–IBGE - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado:
É calculado mensalmente pelo IBGE e a coleta dos dados é realizada durante o mês e divulgada no 15º dia do mês seguinte.
A cesta básica do IPCA procura refletir a estrutura de consumo de famílias com rendimentos entre 01 e 40 salários mínimos.

INPC–IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor:
É calculado pelo IBGE e foi adotado como indexador oficial no período de 1986-1987. Reflete a variação dos preços no mercado varejista nas 10 maiores cidades do país.
As mercadorias que compõe a cesta básica refletem a renda de famílias na faixa de 01 a 08 salários mínimos. Os dados são coletados durante o mês e divulgados no 15º dia do mês seguinte.

ICV-DIEESE – Índice do Custo de Vida:
Mede o custo de vida na cidade de São Paulo entre famílias com rendimentos de 01 a 30 salários mínimos. A pesquisa é realizada no período de 01 a 30 de cada mês, considerando 11 grandes grupos que são: alimentação; habitação; transporte; vestuário; educação e cultura; saúde; equipamentos domésticos; recreação e fumo; limpeza doméstica; higiene pessoal e despesas diversas.

IPC-FIPE – Índice de Preços ao Consumidor:
Calculado pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, no período de 01 a 30 de cada mês. A cesta básica considerada é de 02 a 06 salários mínimos. A coleta de preços é feita em 11 grandes grupos, como o ICV-DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos.
Este índice difere dos demais por ser calculado a partir da comparação “ponta a ponta”. Ao invés de serem confrontadas as médias de cada mês, são comparadas as últimas semanas do mês corrente e do mês anterior.

IPC-R – Índice de Preços ao Consumidor em Real:
É calculado pelo IBGE e mede o custo de vida entre famílias com renda de até 08 salários mínimos.
Abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte; Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e o Distrito Federal.
A coleta de preços é feita entre os dias 16 do mês anterior e o dia 15 do mês presente.

IPCA-E - Índice de Preços ao Consumidor Amplo e Especial:
É calculado pelo IBGE com a mesma metodologia do IPC-R, usando como referência os rendimentos de famílias entre 01 e 40 salários mínimos.
IPC Geral - Índice de Preços ao Consumidor e o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular
Fonte: http://www.ufrgs.br/iepebanco/informacoes.asp

Em cinco de agosto de 1953 a Congregação de Professores da Faculdade de Ciências Econômicas aprovou a proposta de seu Diretor que consistia em criar o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas - IEPE.

Naquela ocasião, os objetivos do IEPE, explicitados em seu primeiro regimento, datado em 11 de junho de 1953, eram os seguintes: (i) Realizar pesquisas nas áreas de Economia Brasileira e Economia Regional; (ii) propiciar o aperfeiçoamento de economistas e outros profissionais e de professores da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS e de outras instituições acadêmico-científicas; (iii) exercitar os alunos na investigação científica, complementando o ensino da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; e (iv) cooperar com a administração pública e entidades privadas. Diga-se de passagem, os referidos objetivos ainda hoje são observados.

A evolução do IEPE pode ser dividida em dois períodos: o primeiro, de sua fundação, em 1953, ao ano de 1962, ao passo que segundo, de 1963 até a presente data. No primeiro período, se consolidou a elaboração e publicação de indicadores econômicos e sociais. Entres estes, os mais importantes são o Índice de Preços ao Consumidor e o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular, ambos na região metropolitana de Porto Alegre. Além do mais, foi publicado o Boletim Informativo do IEPE, no qual apareceram estudos sobre a Economia Regional, destacando-se trabalhos sobre agricultura gaúcha, população economicamente ativa, divisão regional do Rio Grande do Sul, produção riograndense de máquinas e ferramentas agrícolas, divisão territorial do Estado, indústria do Rio Grande do Sul, propriedade rural no Rio Grande do Sul, estrutura das exportações gaúchas e oferta de emprego em Porto Alegre, entre outos. Ao longo desse período, o IEPE recebeu apoio da COSUPE, da Fundação Rockfeller e da Fundação Ford.

O segundo período, iniciado em 1963, é o marco divisório e se constitui de três fatos principais, quais sejam: (i) a criação dos cursos de Mestrado em Economia Rural, em 1963, e Teoria Econômica, em 1971, (ii) o programa de aperfeiçoamento do pessoal técnico no exterior e (iii) a vinda de professores consultores.

Com a qualificação do pessoal técnico e a colaboração dos professores visitantes, a pesquisa foi significativamente impulsionada: dezenas de projetos foram realizados, alguns deles utilizados por organismos estaduais e federais para tomadas de decisões. A partir de então, o IEPE estendeu suas atividades à colaboração com entidades governamentais na avaliação de projetos de desenvolvimento.

Atualmente, o IEPE, além de estar vinculado, indiretamente, ao programa de Mestrado em Desenvolvimento Rural, programa este que substituiu, em 1999, o antigo curso de Mestrado em Economia Rural, aos cursos de Mestrado e de Doutorado em Teoria Econômica e ao curso de Mestrado em Agronegócios, vem realizando (i) convênios com entidades, tanto públicas quanto privadas, da sociedade gaúcha, visando à elaboração de indicadores estatísticos, econômicos e sociais e
(ii) cursos de especialização em Economia voltados tanto para as instituições de ensino do Rio Grande do Sul quanto para a comunidade gaúcha em geral.

Metodologia de Cálculo:
No que diz respeito à POF de 1995, as informações de campo foram obtidas através de um questionário com 85 páginas que visava à obtenção de dados sobre o número de pessoas da família, situação física do Domicílio ocupado, tipo de residência, condição de posse, número de peças, área, instalações existentes, além das despesas realizadas e os rendimentos obtidos durante o período de um mês. Os dados foram obtidos no período de outubro de 1994 a setembro de 1995.

O plano amostral adotado utilizou o valor lançado do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU - de cada um dos cinco municípios da RMPA, que são Alvorada, Canoas, Gravataí, Porto Alegre e Viamão. O IPTU foi usado como variável de comando para determinação do tamanho da amostra.

O cálculo do tamanho da amostra foi realizado através de esquema de Amostragem Aleatória Estratificada com repartição “Ótima de Neymann”, fixada uma confiança de 0,95 e um erro relativo de estima ção de no máximo 5%.

Da mostra planejada, obteve-se 1.465 questionários preenchidos na faixa de um (01) a vinte e um (21) salários mínimos, onde 1.182 foram utilizados para compor a amostra, cuja composição média da família ficou em 3,82 pessoas com salário médio de 8,01 salários mínimos.

Em seguida, apurou-se a crítica de rendimento e deduções e a fase de alocação de despesas agregadas procedentes de informações de despesa que incluem quantitativo de despesas de mais de um produto.

Obteve-se o vetor de ponderações dos 281 itens que apresentaram grande frequência de compra e/ou significante participação na despesa total das famílias e que agora fazem parte do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – IPC/IEPE - e também as quantidades médias dos 54 produtos que compõem o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre - Custo do Cesto Básico/IEPE

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