O povo de Deus responde às interpelações da realidade. Movido pelo Espírito de Deus, escuta os clamores das pessoas sofredoras que clamam aos céus. As suas inquietudes tornam-se razão para gestos de sensibilidade e amor.
O povo de Deus lê os sinais dos tempos e transmite uma mensagem afirmativa sobre a vontade de Deus para com a sua criação. Atende ao chamado do momento e da situação e testemunha o amor e a misericórdia de Deus revelados em Jesus Cristo.
O Evangelho, como força transformadora, se apresenta como boa notícia que alegra corações angustiados. Nas situações de injustiça e de opressão do ser humano, desnuda o pecado e revela a boa e agradável vontade de Deus. Afirma e reafirma que todas as pessoas tem igual dignidade, pois foram criadas à imagem e semelhança de Deus.
De forma pública e em espírito de comunhão no corpo de Cristo, as comunidades e suas lideranças locais, regionais e nacionais respondem aos desafios postos pela realidade social, econômica, política, cultural e eclesial. Procuram traduzir para a realidade eclesial o que o Espírito quer dizer para a Igreja (Apocalipse 2.7).
Assim, as comunidades levam em conta os desafios colocados e se unem na reflexão de um Tema do Ano. Elas se encontram e celebram, em clima de comunhão fraterna, Dias da Igreja, locais e regionais. Proclamam publicamente a verdade evangélica e reafirmam o seu compromisso com a causa de Deus.
As lideranças emitem manifestos, declarações, posicionamentos e cartas pastorais. Apresentam para a opinião pública a perspectiva evangélica de confissão luterana sobre temas da realidade. Subsidiam os membros com reflexões que possibilitam a formação de opinião e embasam a sua postura e o seu testemunho pessoal dentro da sua realidade de vida.
A Igreja por meio de suas lideranças participa juntamente com outras denominações cristãs, religiões e movimentos sociais de atos públicos convocados para expressar solidariedade com pessoas massacradas, denunciar as injustiças e proclamar a vontade de Deus para a sua criação. A Igreja procura lembrar ao Estado e às instâncias políticas nacionais, estaduais e municipais suas obrigações para com a paz e a justiça.