Branco
É a cor preferida para o culto cristão desde as suas origens mais remotas. Ela recebe destaque entre as cores litúrgicas. É a cor da veste resplandecente na transfiguração (Mt 17.2); dos anjos (At 1.10); é a cor (Ap 7.9ss), da inocência, da pureza, da veste nupcial da parábola de Mt 22.2-14.
Verde
É a cor da esperança na herança incorruptível e eterna. Verde é considerado a cor da imortalidade e da fé. Indica a vida na graça. Ela nos lembra o crescimento silencioso, mas vigoroso, que ocorre na natureza.
Vermelho
Simboliza o amor de Jesus e a forma das línguas de fogo em Pentecostes (Espírito Santo). O vermelho exprime o amor e o sacrifício. É vermelho o manto que colocaram em Jesus para humilhá-lo (Mt 27.28).
Violeta
É a cor associada à penitência, espera, tristeza, saudade. Sinaliza que algo está por vir. Chama para a meditação e a oração.
Preto
As cores preta e violeta foram associadas à ideia de dor, penitência e expiação. Eram usadas em ofícios fúnebres e no luto, mas, para tais momentos, sugere-se o uso da cor branca, que representa a felicidade celestial, a ressurreição.
Dourado
Cor da realeza, do céu, do reino de Deus. É usado nas festas de Cristo, junto com o branco.
Azul
É uma cor litúrgica muito antiga. Foi também a cor da diaconia. O azul é uma cor muito próxima ao violeta. A tradição de substituir gradativamente o violeta pelo azul no Advento surgiu da reflexão de que o tempo de Advento se caracteriza menos pela penitência e mais pela expectativa.
Rosa
É possível encontrar a cor rosa no 3° Domingo de Advento e no 4° Domingo da Quaresma. O rosa era usado na Idade Média. Expressava a alegria e o júbilo pelo nascimento e pela ressurreição do Senhor. Em meio aos dois períodos do ano em que se está num espírito de expectativa, esperança, vigília e arrependimento, faz-se uma pausa a fim de olhar com alegria e júbilo para o fato de Cristo ter nascido e ressuscitado.
