Culto e Liturgia



ID: 2653

Ação de Graças - Joel 2.21-27

Caderno de Celebrações 2021 - Sínodo da Amazônia

18/12/2020

 

AÇÃO DE GRAÇAS – FESTA DA COLHEITA
Pregação: Joel 2.21-27
Leitura: Salmo 95.1-7; 2 Coríntios 9.6-15; Mateus 6.25-33
P. Jadecir Rodrigues Coelho –
Comunidade Evangélica de Confissão
Luterana em Porto Velho – RO

 

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bem-vindos (as) irmãos e irmãs a este culto de ação de graças pela colheita. A gratidão é o nosso reconhecimento por todas as boas dádivas que recebemos das mãos de Deus! Acolhemos a todos e todas com as palavras do salmista que diz: “Graças te damos, ó Deus; graças te rendemos, e invocamos o teu nome, e declaramos as tuas maravilhas” (Sl 75.1).

É muito bom estarmos juntos. Saudemos a todos e todas que estão ao nosso lado durante o primeiro hino que cantaremos e, de maneira muito especial, acolhamos as pessoas que nos visitam neste culto saudando-os/as fraternalmente!

CANTO DE ENTRADA
Nº 338 - LCI – Louvor rendamos
Ou: Nº _____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos/as em nome de Deus, o Pai criador de todas as coisas; em nome de Jesus, nosso único e suficiente salvador; e em nome do Espírito Santo que nos reúne como família e nos santifica a viver pela graça de Deus. Amém.

LITANIA DE AÇÃO DE GRAÇAS (sugestão/opcional)
(Uma pessoa entra com uma peneira ou cesta contendo os recipientes com água, terra, alimentos e flores, caracterizada com vestes usadas no trabalho do campo. Onde for possível, poderá ser feita a referida entrada de alguém com a peneira, se posiciona em frente do altar, em seguida, entram outras pessoas, uma após a outra, cada uma delas trazendo os recipientes citados acima. Antes da entrada das pessoas, poderá ser lido o seguinte texto, por duas pessoas):

Leitor 1: Esta peneira (cesta) representa as bênçãos de Deus, recebidas por todos nós. Mesmo em meio às lutas, contemplamos as bênçãos que o Senhor nos dá. Somos gratos. Louvamos o nome do Senhor, agora e para sempre! (Obs.: Enquanto é anunciado pelo leitor 1, entra uma pessoa trazendo uma peneira (cesta) se possível de tamanho médio. Ao chegar defronte do altar, vira-se para a comunidade e mostra a peneira)

Leitor 2: (água) Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia (Gênesis 1.31). (Obs.: procedimento idêntico ao da pessoa que levou a peneira/cesta será também nos demais objetos)

Leitor 1: (terra num recipiente) Por causa das maravilhas que tens feito há gritos de alegria de um lado da terra ao outro (Salmo 65.8b).

Leitor 2: (alimentos) Fazendo chover, mostras o teu cuidado pela terra e as tornas boa e rica. Com as chuvas do céu enches de água os rios, e assim a terra produz alimentos, pois para isso a preparaste (Salmo 65.9).

Leitor 1: (Frutas/legumes) Como é grande a colheita que vem da tua bondade! Por onde passas, há fartura (Salmo 65.11).

Leitor 2: (Trigo/uva/flores) Os campos estão cobertos de carneiros, e os vales estão cheios de trigo. Tudo grita e canta de alegria (Salmo 65.13). O trigo e a uva representam a Santa Ceia do Senhor! As flores ornamentam o altar!

Leitores 1 e 2: Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre! (Salmo 145.2).

CANTO DE INVOCAÇÃO
Nº 517 – LCI – Com gratidão ao nosso Deus
Ou: Nº _______________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Amado e misericordioso Deus, aqui estamos diante da tua Presença para a confissão de pecados! Reunidos/as queremos ouvir com atenção a tua palavra para glorificar o teu Santo Nome, e de forma especial, agradecer as dádivas que o Senhor nos concede generosa e gratuitamente. Reconhecemos, porém, que somos todos pecadores/as, e como o publicano, humildemente reconheçamos nossas limitações e fragilidades humanas, rogamos a tua graça. Senhor Deus, tu que conduziste o teu povo através da história e, ao se cumprirem os tempos, vieste a nós em Jesus e nos reuniste em comunidade, nós te pedimos: perdoa, Senhor, nosso egoísmo, nossa falta de firmeza na fé, nossa ingratidão e nossa falta de amor para com toda a tua criação. Por teu infinito amor e tua imensa misericórdia tu enches de bens os campos, de forma que nunca nos falta o pão nosso de cada dia em nossas mesas. Na humildade da nossa fé rogamos por coragem e desprendimento, que nossas mãos se abram em favor das pessoas a quem esta sociedade tem negado dignidade de vida. Perdoa, Senhor, nossas iniquidades, transforma-nos e conduza-nos para uma vivência da vida cristã comprometida com a prática da solidariedade, da justiça, da paz e do amor. É o que te pedimos em nome de Jesus Cristo, teu amado Filho, nosso Senhor e Salvador. Amém!

ANÚNCIO DO PERDÃO
Assim como Davi tomou consciência de ser pecador, também reconhecemos nas palavras do salmista a nossa condição de pecadores e pecadoras quando ele diz: “Não olhes para os meus pecados e apaga todas as minhas maldades. Ó Deus cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme.” (Sl 51.9-10). Aquele e àquela que sinceramente confessaram a Deus seus pecados, estejamos certos de que Ele perdoa a quem se arrepende. Anuncio a todos e todas o perdão dos pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!

KYRIE
Somos chamados/as a ser igreja no mundo, a alimentar o mundo com o pão de Cristo, que é nosso alimento, e assim não podemos ficar indiferentes às dores do mundo. Por isso clamamos: Clamamos, Senhor, por toda a criação. Tem piedade daquelas pessoas que passam fome, dos que nada têm para comer. Tem piedade também dos que esbanjam e desperdiçam. Que o amor que tudo reparte possa fazer parte da vida dessas pessoas! Senhor, tem piedade das pessoas que te ignoram, que andam afastadas de ti. Permite que elas também possam em algum momento alimentar-se de ti, de tua palavra, de teu amor, de teus ensinamentos. Senhor, tem piedade das pessoas que sofrem violência, daquelas que são maltratadas em casa, no trabalho, na escola, sejam crianças, jovens ou adultos. Que teu pão de paz possa alimentá-las e teus filhos e filhas possam abraçá-las. Por isso te pedimos cantando:

Nº 56 – LCI – Pelas dores deste mundo

GLÓRIA IN EXCELSIS
Nós vimos e anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo” (1 João 4.14). Temos a plena certeza de que Deus nos ouve e o louvamos por isso. Ele se volta para nós e vem por meio dos Sacramentos e da sua Palavra! Nós te adoramos ó Deus Eterno, nós te bendizemos, te glorificamos e te damos graças pela tua infinita glória, cantando:

Nº 70 – LCI - Glória, glória, glória a Deus nas alturas

ORAÇÃO DO DIA
Querido e amado Deus, Pai/Mãe de infinita misericórdia. Louvado sejas porque neste Culto de Ação de Graças nos fazes lembrar e vivenciar as tuas maravilhosas dádivas e o teu amor para conosco. Vem, auxilia-nos com teu Santo Espírito para que a tua palavra produza uma boa e grande colheita em nossa vida. Que assim tenhamos coisas boas e em abundância para partilhar e muitos motivos para sempre agradecer. Por teu Filho Jesus Cristo, que contigo e o Espírito santo, vive e reina agora e por toda eternidade. Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

Nº 152 – LCI – Pela palavra de Deus
Ou: Nº ______________________________________________________

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica – Salmo 95.1-7
2ª Leitura Bíblica – 2 Coríntios 9.6-15
3ª Leitura Bíblica: Mateus 6.25-33

PREGAÇÃO
Texto da Pregação: Joel 2.21-27

Introdução
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês”. (2 Co 13.13).

Querida comunidade, irmãos e irmãs em Cristo estamos reunidos/as neste dia para celebrar e render graças ao Senhor, nosso Deus pelas dádivas do seu imensurável amor! A gratidão e a alegria são marcas da nossa vida cristã como reconhecimento da bondade, amor e misericórdia de Deus para conosco. Ambas são despertadas por acontecimentos ocorridos ao longo da nossa existência que de maneira consciente reconhecemos o agir do Criador. Podemos nos alegrar e demonstrar gratidão pela colheita, pela chuva que veio em uma boa hora para preparar a terra com vistas ao plantio, também pelos dias de sol que favoreceram no germinar, crescer, produzir flores e, por fim, os frutos. Agradecemos por uma criança que nasce, por mais um aniversário de vida, pelo batismo, pela bênção matrimonial, etc. A gratidão e alegria também nos levam a refletir: o que as sustentam e as mantém? Quais são as bases e fundamentos?

O culto de ação de graças pela colheita é uma das festas mais singelas e belas da igreja, pois é algo que dimensiona a prática na sua concretude de forma visível, palpável, e de alguma forma, encontra-se ligada diretamente ao cotidiano da comunidade cristã, de maneira mais precisa no tocante ao pão nosso de cada dia. Ainda que boa parte da população não mais resida no campo ou na roça, os alimentos de lá provenientes estão todos os dias presentes em nossa mesa, nos seus variados tipos, e eles “não caíram do céu” como o maná na época da caminhada do povo de Deus rumo à terra prometida, foram antes, sementes semeadas, cultivadas e colhidas, processadas na sua maioria, até chegar em nossas casas e famílias.

Todavia, há de se ter um cuidado: o de não permitir que nesta festa se tenha uma mentalidade muito em voga em nossos dias, sobretudo, aquela pautada pela “teologia da prosperidade”, de que há uma recompensa do feliz resultado obtido pela abundante colheita, como “bênção” por merecimento pessoal, e, se isso não acontece, entendendo que Deus não nos achou digno dessas dádivas. Isso faz com que as pessoas justificam o êxito porque elas foram fiéis a Deus, foram honestas, trabalharam, honraram seus compromissos com a igreja, e Ele as abençoou, e por isso vêm lhe agradecer, transparecendo o merecimento por algo feito e, exatamente por isso, Deus teria obrigação de corresponder às suas expectativas, chegando quase que a exigir isso dele...

O profeta Joel e o seu tempo
O livro de Joel surgiu próximo do ano 400 a.C., após o exílio da Babilônia, tendo sido a comunidade cultual formada próxima de Jerusalém. Naquele período, há três fatos graves que aconteceram com o povo de Israel e que causaram grande sofrimento: uma grande seca, razão pela qual não houve a tão esperada colheita, levando inclusive os animais a morrer de fome e sede (Joel 1.10, 16b-20); a praga de gafanhotos (1.4,7) e, por último, o povo que havia se afastado de Deus, o que fica evidenciado em Joel 2.13b, o profeta diz: “Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele é bondoso e misericordioso; é paciente e muito amoroso e está sempre pronto a mudar de ideia e não castigar”.

Nesse contexto, o povo interpretou a seca e a praga de gafanhotos como consequência do abandono da fé em Deus (Javé). Contudo, apesar dessa triste realidade, o povo é convidado para se alegrar e louvar a Deus. Ele é o Deus da misericórdia, é a força que nutre a esperança e a possibilidade de mudança, constituindo-se no fundamento da alegria e da gratidão. Portanto, dessa forma, a razão última da alegria e gratidão, é o agir misericordioso do coração de Deus que, entre tantas outras coisas, permite também a colheita abundante. E foi fundamentado neste amor e nesta misericórdia de Deus que o povo israelita, não obstante toda a destruição e miséria, voltou a ter esperança e também a se alegrar.

O texto bíblico extraído dos escritos do livro de Joel 2.21-27, tem o intuito de ajudar-nos a refletir sobre uma teologia que é bastante coerente com o evangelho anunciado e vivido por Jesus. Ele aponta para um Deus cuja ação não pode nem deve ser reduzida a uma cura ou uma boa colheita. Se assim fosse, como ficam os que não foram abençoados com a tão desejada cura e esperada colheita? Será que foram pessoas banidas ou excluídas dos planos de Deus? Na leitura do evangelho de Mateus 6.25-33, apontam-nos uma compreensão que orienta-nos a buscarmos sempre, em primeiro lugar, o reino de Deus e sua justiça, não as “demais coisas”. Assim sendo, em todos os tempos e lugares, como cristãos e cristãs, devemos agradecer e louvar o Criador mesmo se a mais recente colheita não tenha sido tão boa quanto se esperava ou mesmo se a saúde deixou a desejar.

Joel 2.21-27 é um hino de agradecimento, que apresenta as promessas de Javé (Deus) para o novo tempo. Encontra-se dividido em duas partes, a saber: 1. Os v. 21-24, apresentam o agradecimento realizado pela boca do profeta, que se refere à grande transformação de uma situação de extrema miséria em novo tempo de grande contento e felicidade; 2. Os v. 25-27 apresentam uma palavra de Deus que anuncia suas promessas ao povo assolado.

Trata-se de um hino que exalta a grandeza da ajuda de Deus. Ele convida ao louvor, tudo e todos estão incluídos, a terra, os animais e as pessoas, denotando uma compreensão de unidade de toda a criação diante do Criador de todas as coisas, exprimindo assim, a imensa alegria pelas bênçãos que enchem o galpão ou paiol e, por conseguinte, a despensa. Mas não somente isso: o texto vai além, pois aponta também para a uma alegria que ultrapassa aquela mencionada, ou seja, a alegria em Deus mesmo (cf. v. 23), pois ele está novamente junto, bem próximo de seu povo, e isso fica evidenciado na chuva que Deus dá, em justa medida, revelando seu agir como a de um Deus justo e gracioso (cf. v. 23).

Na época do profeta Joel era comum prestar cultos a Baal, o deus da fertilidade que agia com prepotência, enquanto que o Deus de Israel atua com ações maravilhosas, conforme é descrito pelos versículos 22-24. A chuva abundante é o maior sinal de bênção na Palestina, o que se constitui em grande importância para a vida e o bem-estar das pessoas, pois não se podia usar as águas que eram escassas, os seus rios eram pequenos para irrigar a terra, fazendo com que o povo dependesse exclusivamente do cuidado de Deus através das chuvas, os “rios de cima”.

Meditação
O texto apresenta como pano de fundo a mensagem de que o Criador permanece sendo o mesmo que fatos como catástrofes e pandemias como o Covid-19 aconteçam, isso não significa que Deus virou as costas para o seu povo, ou é inoperante nem indiferente a tudo o que acontece. De maneira alguma sua presença é reduzida porque houve inundações ou escassez de água, culminando com a existência do flagelo causado pela seca.

O profeta Joel vai além dessa constatação ou do senso comum daquela época, afirmando que o senhorio do Criador ultrapassa as evidências humanas e a barreira das aparências, excede a mentalidade existente, nunca esteve nem estará condicionada ao que nos é possível ver, constatar e experimentar num determinado tempo ou lugar. O grande desafio da fé é permanecer fiel apesar dos reveses e calamidades, pois Javé (Deus) é o Senhor do universo tanto na bonança como nas catástrofes e miséria. Ele é o único que fez e continua fazendo grandes coisas e a age maravilhosamente.

A mentalidade vigente na atualidade se fundamenta no “toma-lá-dá-cá” aplicando-o por extensão também a Deus. O grande desafio, portanto, é o de superar essa visão, o da fé onde o crer em Deus, deve ir além, ultrapassando a religião do imediatismo, da religião como busca desenfreada por resultados, onde só poderá ser verificada quando há recompensa, da religião da prosperidade. Uma fé dentro desses parâmetros e tida como pobre, pois encontra-se fundamentada em resultados imediatos e verificáveis nas curas, chuvas, colheitas, bens materiais, felicidade etc. E quando isso não ocorre, as pessoas se sentem sozinhas, abandonadas e desesperadas.

Uma fé madura se fundamenta no reconhecimento de que Deus está sim presente nas colheitas, nos frutos da terra, na cura, mas também nos tempos de penúria e adversidades, que não somente cura quando estamos doentes, mas também é Senhor na miséria, na doença e no caos. Ele não nos abandona mas nos dá forças para superar e seguir adiante, reconhecendo sua grandeza, que a sua ação maravilhosa e criadora são e estão presentes em todo o tempo, não dependendo apenas do usufruto dos bens da terra, das condições favoráveis ou não.

Se assim fosse, são necessários alguns questionamentos: o que fazer com a nossa fé quando ela está centrada apenas e tão somente no êxito da lavoura e da colheita? Quando somente se constata o que há de produção armazenada ou guardada em nossa despensa? Quando se prende a última chuva ocorrida que favoreceu a nossa produção? Como ficam os nossos irmãos e irmãs que passam fome o ano inteiro? Quando há um contingente de seres humanos, animais e densas florestas na Amazônia vitimados pelas queimadas? E a camada de Ozônio? Os animais e plantas em extinção? O aquecimento global? As catástrofes e calamidades oriundas de tsunami e terremotos? O aquecimento global? O manancial de águas potáveis ameaçado? A mortandade de peixes? A pandemia do Coronavirus? E o futuro do planeta?

A despeito de tudo isso, nossa fé se mantém firme e sólida! Agradece e louva o Senhor Deus, o Criador de todas as coisas. Todos somos convidados a expressar nossa gratidão ao trino Deus que, por seu poder e amor, pode transformar uma situação caótica, seja ela qual for, porque ele fez grandes todas as coisas! É uma fé que reconhece o agir maravilhoso de Deus e alegra-se Nele, simplesmente pelo que ele é, hoje e em todos os tempos!

Que ao celebrarmos esse Dia de Ação de Graças possamos refletir e entender que temos muitas razões para agradecer a Deus. Somos animados a manifestar nossa gratidão pela vida, pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pela criação, pela colheita, pelo pão de cada dia, pela saúde. Agradecer é reconhecer o grande amor de Deus por nós. Ele é o doador de todas as dádivas, de tudo o que temos e somos. Quem experimenta a graça doada pelo Criador, deve responder com gratidão. Por isso, a ação de graças pela colheita é plantar na esperança, colher na alegria e ofertar com gratidão pelas bênçãos recebidas. Assim sendo, entreguemos a Deus toda a nossa realidade de vida e confessemos que, apesar de todas as nossas falhas, fomos imensamente abençoados por Ele. Amém!

CONFISSÃO DE FÉ
Queremos nos unir aos cristãos e cristãs ao redor do mundo e de todos os tempos. Confessar a nossa fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que veio nos reconciliar com Deus e uns com os outros, por meio do seu corpo e sangue oferecido na cruz. Por isso, queremos manifestar publicamente nossa fé em Cristo por meio do Credo Apostólico, dizendo juntos: Creio em Deus Pai...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 590 – LCI – Quão bondoso amigo é Cristo
Ou: Nº __________________________________________________________

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
Aniversariantes
1._______________________________________________________
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
Pessoas enfermas
4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________
Outros motivos
7._______________________________________________________
8. _______________________________________________________
9. _______________________________________________________

Eterno Deus, misericordioso Pai! Louvado sejas por tua palavra com a qual nos servistes e por este culto de ação de graças de tua comunidade. Que a tua palavra nos faça enxergar a tua misericórdia para conosco e, assim, vivamos diariamente gratos a ti e em amor ao próximo, construindo relações justas, fundamentadas na partilha e na solidariedade. Permite, Senhor, que na fé em ti, sejamos sempre motivados a viver agradecidos, com alegria e esperança.
Muito obrigado, Senhor, por todas as colheitas feitas durante este último ano. Que elas possam ser recebidas como tuas dádivas e servir de sustento para todos. Continua a abençoar os agricultores e a todos que, através do trabalho, labutam honestamente para proverem o pão de cada dia. Que assim, todos possam se alegrar e te agradecer.

Ajuda-nos, Senhor, a cuidar e preservar a tua criação, a restaurar o que foi destruído e poluído. Concede-nos sabedoria e discernimento para que participemos ativamente do processo de transformação da realidade de injustiça e ganância de muitos, não têm o necessário ou suficiente para se alimentar. Que toda ação e iniciativa feitas para acabar com a fome sejam bem-sucedidas. Abençoa todo o gesto de partilha e solidariedade. Abra nossos corações para sentir a dor do outro. Abra nossas mãos para partilhar as tuas dádivas. Intercedemos (mencionar os pedidos de interseção pelos doentes, enlutados, desempregados etc). Todas estas intenções queremos apresentá-las ao Senhor, concluindo com a oração que o Senhor Jesus Cristo nos ensinou, dizendo: PAI NOSSO.

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
______________ _________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
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BÊNÇÃO
Que o Caminho seja brando aos teus pés.
Que o vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilho sobre o teu rosto.
Que as chuvas caiam serenas em teus campos.
Que Deus te guarde na palma de suas mãos.
Que nossas vozes proclamem a fé no Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!

ENVIO
Vamos na paz do Senhor e sirvamos a ele com alegria!

CANTO FINAL
Nº 567 – LCI – Canção do Cuidado

 


 


Autor(a): P. Jadecir Rodrigues Coelho
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Área: Celebração / Nível: Celebração - Liturgia
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ação de Graças - Festa da Colheita
Natureza do Domingo: Dia de Ação de Graças

Testamento: Antigo / Livro: Joel / Capitulo: 2 / Versículo Inicial: 21 / Versículo Final: 27
Título da publicação: Caderno de Celebrações 2021 - Sínodo da Amazônia
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 60545

AÇÃO CONJUNTA
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Um pregador deve fazer três coisas: ler a Bíblia com afinco, orar de coração e permanecer um discípulo e aluno.
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