Nesse mês de outubro, ao lado das comemorações alusivas à Reforma da Igreja Cristã, ocorre o XXVIII Concílio da IECLB, em Chapecó/SC, no Sínodo Uruguai.
O Concílio, o órgão soberano da IECLB, o nosso parlamento, reúne pessoas oriundas das nossas Comunidades, dos nossos Sínodos e das nossas Instituições, todas incumbidas de expressar, mas também decidir o que queremos ser: uma Igreja bem estruturada, orientada para o futuro, atuante conforme a realidade, abrindo espaços e realizando ações concretas, sendo acolhedora, criativa e motivadora a uma participação com alegria e convicção. Enfim, uma Igreja que presta contas da sua esperança e vive a fé em Cristo em nível comunitário, sinodal e nacional.
A Constituição da IECLB, no seu Art. 9º, afirma Na Comunidade concretiza-se a missão da Igreja no anúncio da Palavra, na exortação ao arrependimento, na mensagem do perdão e no chamado à prática do amor, da justiça, da solidariedade e do serviço ao próximo e à sociedade.
Ora, Comunidade é bem mais do que ‘base de trabalho da IECLB’. Sem Comunidade em nível local, não há Igreja em nível nacional. Em termos bíblicos, Cristo continua a viver na sua Comunidade, quando dois ou três estiverem reunidos em seu nome e ouvem a voz do seu Pastor. O apóstolo Paulo concretiza o que é Comunidade identificando nela o Corpo de Cristo (Rom 12 e 1Cor 12): todos nós fomos num só espírito batizados nesse corpo (1Cor 12.13).
O Corpo de Cristo é tanto a Comunidade local como a Igreja em nível nacional, instado a sempre de novo responder aquela pergunta que Jesus fizera aos seus discípulos E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? (Mt 16.15).
Insistimos nesse ano que de uma Comunidade jovem brotará uma Igreja viva. Isolar-se ou mesmo ignorar as decisões e a caminhada da Igreja é ser congregacionalista. Quanto mais juntos andarmos na fé, na esperança e no amor, nos auxiliarmos na intercessão e na solidariedade, melhores condições teremos de responder, como IECLB: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo