1. Nossa sede quando o poço já transborda
é a sede impossível de saciar.
Não permite repartir com os irmãos,
pois é sede que só manda acumular.
Cristo quer nos libertar desta sede de aumentar
nossos lucros, nossas posses, nossos cofres sem parar.
Pois riqueza insaciável cresce às custas do irmão
e jamais reparte não.
2. Vem saciar a tua sede no regato
que Jesus em terra ardente faz brotar.
Saciada a tua sede nesta fonte
alegria ao repartir hás de encontrar.
Quem beber da fonte viva que sacia a sua sede
não vai mais em poços mortos água viva procurar.
Fugirá das ilusões que a ninguém pode saciar,
água viva quer tomar.
3. Quem se ilude e a vida quer comprar
na verdade a sua vida perderá.
Cairá como escravo das suas posses
e a vida abundante não terá.
Incapaz de conjugar a palavra repartir,
aferrado em conjugar a palavra acumular.
Compra coisas, só objetos, pois a vida é um dom,
vida não se compra, não!
Autoria da letra: Silvio Meincke
Autoria da melodia: Cláudio Kupka