Todos os nossos dons e os bens que com eles adquirimos são, em última análise, dádivas de Deus, nosso Criador. Destinam-se ao sustento nosso e de nossa família e à ajuda ao necessitado. Conhecer a origem e o destino dos nossos bens é fundamental para impedir que se adore a criatura em vez do Criador. Lutero diz que onde está o teu coração aí está o teu Deus.
O amor e a graça de Deus são dons gratuitos manifestados na pessoa e na obra de nosso Salvador Jesus Cristo. Não podem nem precisam ser adquiridos ou merecidos através de obras ou doações de qualquer espécie. A contribuição financeira para a Comunidade e a Igreja não é instrumento de acesso à graça de Deus, mas uma resposta e um sinal de gratidão em relação à mesma. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. I João 4.19
Toda e qualquer contribuição de membros para com sua Comunidade e Igreja é uma expressão da fé na catolicidade (universalidade) da Igreja de Jesus Cristo. É um modo de expressar a solidariedade e a fraternidade evangélicas tanto em relação a pessoas da mesma confissão como em relação a pessoas ou causas que transcendem os muros da própria Comunidade e Igreja. Negar-se conscientemente a contribuir financeiramente para com sua Comunidade e Igreja pode ser expressão de uma atitude de cunho congregacional e de autofechamento em relação ao povo de Deus e à sociedade como um todo.