Se devemos a Deus o que somos e possuímos, não dispomos de bens materiais em termos definitivos. Também não estabelecemos um vínculo necessário entre riqueza e bênçãos de Deus. Na verdade, somos meros administradores transitórios dos recursos de que dispomos. A finalidade dos bens não pode, portanto, ser a de conservá-los egoisticamente ou a de multiplicá-los a qualquer custo, mesmo ameaçando os direitos e as necessidades dos outros. Os bens precisam ser administrados de forma responsável e de modo a se constituírem em instrumentos a serviço do amor e da justiça. Como cristãos evangélicos enfatizamos a função social dos bens, sejam eles de natureza pecuniária, imóvel, intelectual ou espiritual. A finalidade da contribuiçao é a do serviço a Deus e ao próximo.
O princípio bíblico da contribuição para a Igreja é o dar com liberdade, com gratuidade e de acordo com as posses de cada um. O apóstolo Paulo fala em contribuir na medida de suas posses (II Coríntios 8.3), isto é, segundo o princípio da proporcionalidade. A proporcionalidade procura resguardar a relação e o equilíbrio entre as possibilidades de cada um, de modo a que ninguém seja sobrecarregado nem tampouco subestimado. A proporcionalidade da contribuição financeira ajusta-se melhor às mudanças na realidade sócio-econômica dos membros.
A proporcionalidade em relação às posses precisa ser respeitada em todos os níveis da existência da Igreja no mundo. Isso significa que também na Igreja como instituição as expectativas devem ser adequadas às diferentes situações das Paróquias, tomando em consideração suas condições e possibilidades.
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