Representantes do Instituto de Educação Ivoti (IEI) estiveram ontem (03/12) em Porto Alegre, onde foram homenageados com o selo Escola Solidária 2009. O prêmio é dado a cada dois anos pelo Instituto Faça Parte para as escolas que apresentem boas propostas para a educação e projetos sociais que contribuam para a promoção da cidadania. O IEI foi uma entre as 333 instituições de ensino do Estado agraciadas com o prêmio, que contou com a participação de 1.528 escolas gaúchas.
A cerimônia de entrega dos selos foi realizada no saguão da Secretaria Estadual de Educação, no Centro Administrativo Fernando Ferrari. Participaram da solenidade a coordenadora Pedagógica de Projetos do Instituto Faça Parte, Kátia Gonçalves Mori, o secretário adjunto da Educação, Paulo Ricardo Rezende e o representante do Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul, Osvaldo Dalpiaz. Do IEI, estiveram presentes a vice-diretora Vera Hoffman, a coordenadora de projetos sociais, Marli Brum e a coordenadora pedagógica Gisele Spindler. Participaram ainda, integrantes do grupo de metais da Ascarte, que realizaram uma exibição na solenidade.
O reconhecimento do IEI pelo Instituto Faça Parte foi consolidado através do projeto Tecendo Redes, desenvolvido pela 8ª série com o objetivo de contribuir para a qualidade de vida dos idosos residentes na Casa Geriátrica Luz e Paz. Duas vezes por semana, estudantes da instituição vão até o lar para conversar, jogar cartas e ler histórias para os moradores que retribuem o carinho.
De acordo com Gisela, coordenadora da iniciativa, o projeto é importante tanto para os alunos quanto para o grupo da terceira idade. “ É legal ter essa interação. Através do diálogo os estudantes aprendem a resignificar certos valores e a ter mais respeito com o próximo. Por outro lado, os idosos se sentem mais valorizados com a presença dos jovens”, explicou Gisela que fez questão de levar para a cerimônia os jovens Augusto Dezevieski e Mateus Schneider, dois dos alunos mais aplicados do Tecendo Redes.
Conforme Kátia Mori, a intenção do selo Escola Solidária é que os beneficiados pela cidadania não sejam apenas aqueles que recebem, mas principalmente aqueles que promovem a ação social. “Nossa ideia não é que as escolas se transformem em ONGs, mas apenas que contribuam com a formação de seus alunos para que se tornem cidadãos mais conscientes”, concluiu a coordenadora do Faça Parte.
Pa. Marli Brun, Vera Hoffman, Augusto Dezevieski, Gisela Spindler, Kátia Gonçalves Mori e Mateus Schneider.
Foto: Charles Helmich/divulgação IEI