Luteranos em Contexto



ID: 2650

Palavra e Pregação em Lutero

Auxílio Homilético

27/04/2016

 

 

 

 

Palavra e pregação em Lutero

 

 

 

 

 

1. Introdução

Este auxílio homilético enquadra-se dentro dos auxílios especiais do Proclamar Libertação. Trata-se de um auxílio sobre o tema “Palavra e pregação em Lutero”, com vistas aos festejos dos 500 anos da Reforma em 2017. O auxílio pode contribuir tanto para uma prédica temática sobre a palavra e a pregação em Lutero como pode auxiliar para uma prédica textual, no caso com base em  Romanos 10.14-21. Escolhemos como textos paralelos Isaías 55.6-11 e João 1.1-14. Os três textos tratam da palavra de Deus como força dinâmica que cria vida, transforma, encarna-se na história de ontem e de hoje. A palavra de Deus sempre causa algo quando é ouvida ou experimentada. A pregação evangélica, qual sacramento, é sempre presença real, viva voz do evangelho, presença viva de Cristo no meio da comunidade e no mundo. Como a chuva, ela sempre deixará suas marcas na terra antes de voltar a ser chuva. Pregar sobre essa dinâmica da própria pregação pode ser algo muito importante para a caminhada de aprendizagem e de fé da comunidade.

2. Palavra e pregação em Lutero

A pregação foi um dos principais pilares da Reforma. A importância da pregação advém de uma nova hermenêutica, uma nova maneira de entender a própria palavra de Deus. Para Lutero, a palavra de Deus é o meio através do qual toda a vida de fé e toda a vida da igreja tornam-se realidade. Quem faz da palavra
algo efetivo é o Espírito Santo através da pregação.

O que é a palavra para Lutero? A palavra é a Sagrada Escritura. Mas para ele, a Sagrada Escritura não é simplesmente a palavra de Deus, mas sim o registro mais importante da palavra de Deus. A palavra de Deus, para Lutero, é algo vivo, algo que escapa às letras da Escritura. A palavra são Cristo e seu evangelho. Jesus Cristo é o centro e o critério de toda a palavra. Como diz N. Kirst, Jesus Cristo é tudo o que Deus tem a nos dizer. A partir de Cristo pode-se, inclusive, criticar a Escritura.

Deus efetua tudo por meio desta sua palavra: Sem a Palavra, o Espírito Santo não opera a santidade dos cristãos, da igreja, da communio sanctorum; sem a Palavra não há unidade, sem a Palavra a igreja fraqueja, sem a Palavra a igreja não pode servir de orientadora, pois a igreja é gerada pela Palavra, é alimentada pala Palavra, é fortalecida pela Palavra1. É por meio da palavra, Cristo, que o ser humano pecador é justificado. Como se dá isso? Por meio da pregação.

A pregação cristã é em essência ouvir dessa palavra de Deus. Pregação é articulação da voz de Deus através da voz humana. Pregar é, portanto, dar voz àquilo que chamamos de evangelho, dar voz ao Cristo. Em outras palavras, a prédica faz o que ela diz. O próprio sermão é uma experiência com a palavra de Deus. Aqui Lutero toma por base o termo hebraico dabar. A palavra de Deus não apenas diz algo, mas no momento em que diz ela faz, acontece.2 Para Lutero, assim como a palavra de Deus estava no início do mundo e criou o mundo e continua presente no mundo, falando e ressoando, e na pessoa de Jesus Cristo não só transmite uma mensagem da salvação, mas ela mesma como palavra salva, perdoa, reconcilia e justifi ca, assim a prédica é continuidade do acontecimento da salvação em nosso tempo, compreensível para cada ouvinte.3

Partindo dessa compreensão, a pregação não é um instrumento para dar recados, informar, estabelecer regras morais para depois do culto, para a vida do dia seguinte. A própria prédica é audição ativa da palavra de Deus. A pregação é o momento de ouvir a palavra de Deus, viva vox evangelii. A experiência, o que se ouve, durante o tempo que dura a pregação está no primeiro plano.

Podemos ampliar essa ideia porque nos parece que essa dimensão se tem perdido em nossas prédicas. Como acontecimento linguístico, a prédica não tem um sentido adicional que vá além dela mesma; i.é, ela faz sentido e é significativa em si própria. Não é portadora de informações para mensagens, apelos, medidas educacionais4.

Quem faz isso arrasta o ouvinte para longe da palavra de Deus. O que poderia acontecer – a saber, que a palavra atinja o ouvinte – acaba ficando de fora. A gente fala “sobre” como eram as coisas nos tempos bíblicos, “sobre” aquilo que poderia resultar da palavra de Deus. Mas se deixam de fora o presente, o agora em que o pregador fala e o ouvinte ouve. Só mais tarde, após o culto, o ouvinte deve adaptar o que o pregador esboça em palavras como ideal, deve orientar-se por isso, “lá fora”, no cotidiano. Porém não se concede à prédica o atributo de que a palavra tenha uma força que pode atuar no aqui e agora.5

No acontecimento da palavra, por meio da pregação, os ouvintes estão, sim, exatamente por isso, implicados, como provocativamente nos dirá Ernst Lange: Pregar significa: eu falo com o ouvinte sobre a sua vida. Eu falo com ele sobre suas experiências e visões, suas esperanças e decepções, seus sucessos e fracassos, suas tarefas e seu porvir. Eu falo com ele sobre seu mundo e sua responsabilidade neste mundo, sobre as ameaças e oportunidades da sua existência. Ele, o ouvinte, é meu tema, não outro; livre: ele, o ouvinte diante de Deus.6

Portanto, na prédica, estamos diante de Cristo, tecendo a história da salvação aqui e agora. Não é falar sobre salvação, é salvar. Não é falar sobre perdoar, é perdoar. Não é teologizar sobre a graça, mas vivenciá-la. Não é relatar a ressurreição, e sim experimentá-la na dinâmica do já e ainda não.7 La predicación no consiste esencialmente en comunicar nuevas ideas sino en narrar de nuevo una historia, la de la gracia de Dios en nuestra salvación, y esperar que Dios vuelva a hablar y a actuar mediante esa historia.8

Algo muito importante deve ser lembrado. A pregação como forma de tornar viva a palavra de Deus só é possível pela ação do Espírito Santo. Como dirá Paulo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humana o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1 Co 2. 9-10). Como dirá Ebeling, o Espírito está oculto na letra. É sempre ele quem transforma a letra em boa-nova, em palavra da graça. Pois o Espírito Santo é por definição presença atualizante, Espírito vivificante, em contraste com a letra, que está presa ao passado e, por isso, entrega a pessoa ao passado.9 Toda fala de Deus, portanto, depende sempre e unicamente dessa dinâmica. Falar de Deus dá-se por meio da palavra pregada e experimentada nos sacramentos, sempre sob ação do Espírito Santo, por meio e na fé.

A prédica não é, portanto, em primeiro lugar, uma lição, uma instrução, uma exortação, um roteiro para ser seguido depois do culto. A prédica é um acontecimento sonoro e concreto e real, presença, viva vox evangelii, no tempo em que dura a pregação. A prédica dá-se no momento em que é pregada, na experiência do ouvinte, no acontecimento sonoro da palavra de Deus, através da voz da pregadora, pela ação do Espírito.

E mais, nessa dinâmica do Espírito, a palavra é autônoma. Ela age de forma livre, muito além da nossa ação humana, como muito bem exemplifica Lutero no trecho abaixo:

Yo predicaré, enseñaré, escribiré, pero no forzaré a nadie, porque la fe necesita nacer libremente, sin coerción. Vean el ejemplo de mi propia persona. Yo me opuse a las indulgencias y a todos los papistas sin el uso de la fuerza. Yo simplemente enseñé, prediqué y escribí la Palabra de Dios, y nada más. Y mientras yo dormía o bebía cerveza con mis amigos Phillip Melanchton y Nicholas von Amsdorf, la Palabra de Dios incomodaba fuertemente al papado […] Yo nada hice; la Palabra lo hizo todo sola.10

3. Texto de Rm 10.14-21: Ouvir faz a palavra viver, desperta a fé

3.1 – Introdução

Lutero considera a Carta aos Romanos um dos principais escritos do Novo Testamento. Esta epístola é, sem dúvida, o escrito mais importante do Novo Testamento e o mais puro Evangelho.11 No prefácio à Carta aos Romanos e depois no comentário à carta, Lutero reflete sobre os principais temas da teologia, como pecado, graça e dádiva, fé, justiça, carne e espírito, entre outros, temas que serão refl etidos com base na nova hermenêutica da Reforma. Sobre pregação, especificamente, Lutero não fala. Ele pressupõe, obviamente, a pregação como forma de articular todos esses temas e torná-los vivos aos ouvintes. A pregação é tarefa primeira da igreja. A igreja existe por causa da pregação. Igreja é para ele, ao mesmo tempo, criatura da palavra, e a razão de ser da igreja é dar conta de pregar a palavra.

Romanos 10.14-21 não é tratado por Lutero na perspectiva da pregação. Lutero reflete sobre o conjunto dos capítulos 9, 10 e 11, falando sobre nossa dependência da palavra como único meio para deixar-se conduzir por Deus e ser salvos, justificados, por meio de Jesus Cristo. Pois somos tão fracos e inseguros que, se dependesse de nós, naturalmente nem uma pessoa sequer se salvaria e o diabo, com certeza, a todas sobrepujaria.12 Toda vez que a palavra é pregada, a justificação torna-se real para aqueles que ouvem, pela fé e para a fé.

3.2 – Exegese

A preocupação principal de Paulo nessa perícope é o fechamento de Israel para o anúncio do evangelho. Paulo quer mostrar, assim, que não há desculpas por parte de Israel diante da salvação concedida.

V. 14-15 – Paulo mostra aqui a necessidade da pregação. A pregação como princípio para o despertar da fé. Sem ouvir não há como crer, e sem crer não há como invocar. Por isso são imprescindíveis o ministério da pregação e o envio de pregadores. Por isso o apóstolo resgata o texto de Isaías que exalta a base para o despertar da fé: formosos são os pés daqueles e daquelas que pregam (Is 52.7).

V. 16 – Mesmo assim, a constatação de Paulo aqui é de que nem todos os que ouviram obedeceram ao evangelho, assim como o profeta Isaías constatara em seu tempo. Mostra, assim, que o evangelho não obriga seus ouvintes a uma decisão, mas os deixa livres para ouvir ou não.

V. 17 – Não há, portanto, automatismo da fé. A fé vem pelo ouvir de uma mensagem. A mensagem vem antes da fé. A fé é a aceitação dessa mensagem. No grego, temos aqui o verbo akouō (ouvir, de acústica). Ouvir é ação primeira e fundamental. Não é, porém, um simples ouvir. Ouvir é mais do que escutar. A segunda parte do versículo caracteriza o ouvir: ouvir pela palavra de Cristo (rema está aqui para palavra). Rema é expressão, assunto, dito. Ou seja, não é apenas ouvir “a fala de Cristo” nem ouvir “palavras” apenas, mas um ouvir ativo. Cristo é mais do que uma ideia, uma tese ou uma palavra. Cristo é uma expressão, algo palpável, concreto, vivo, um todo, palavra feito gente.

V. 18-21 – Aqui Paulo trata especificamente da situação de não escuta da mensagem por parte de Israel. A pregação e o ouvir não têm efeitos mágicos e automáticos. Muitos ouvem e não entendem ou simplesmente não aceitam a mensagem como palavra. A fé não é simples reação automática à pregação. A pregação está fora do controle de quem prega.

4. Meditação

Romanos 10.14-21 é um bom texto para refletir sobre a dinâmica da palavra de Deus por meio da pregação. Ouvir faz a palavra viver e desperta a fé. A fé vem pelo ouvir da voz do evangelho. No ouvir, os ouvintes estão sempre implicados. Eles são convocados para o processo. Pregação pela palavra de Cristo torna o ouvir algo ativo. Por isso a pregação evangélica não deveria deixar de falar de Cristo, porque nele temos proximidade com a vida.

Na missão da pregação, tende-se a ver o que vem até o púlpito como o mais importante: o labor exegético em torno do texto bíblico, o labor homilético em torno do texto da prédica, o púlpito como espaço da performance homilética. Nessa lógica, a pregação está mais centrada no pregador. O texto leva-nos a refletir sobre o outro lado, o lado do ouvinte, da acústica. Ouvir é um processo que é desencadeado. Ou seja: a fé não vem por ações nem é desencadeada pela pregação, tampouco pelo estudo da teologia ou da homilética. A fé vem pelo ouvir de uma voz: a viva vox evangelii. Quando se ouve a voz do evangelho, algo tremendo, inusitado, novo, misterioso acontece. Nasce a fé.

Fred Creddock, em sua proposta da nova homilética, corrobora provocativamente essa ideia. A pregação tem muito mais a ver com o ouvir do que com o exercício meticuloso e trabalhoso da pregadora. Segundo ele, a palavra de Deus não está localizada nas páginas (da Bíblia) nem nos lábios (de quem prega), mas nos ouvidos (de quem ouve).13

Essa forma de refletir sobre o texto de Romanos 10.14-21 tem relação com o que vimos acima sobre a compreensão de Lutero da palavra de Deus. A palavra de Deus, o dabar de Deus, que é Cristo, impacta, causa algo, move algo no ouvinte. A palavra encarna-se, sempre de novo, quando pregada, pela ação do Espírito Santo.

Obviamente, não temos controle sobre essa dinâmica. Quem faz a Escritura e a prédica, como texto, ser palavra de Deus é sempre o Espírito Santo. A palavra de Deus é sempre autônoma para falar ou não. Também o ouvir ou não da palavra tem a ver com a ação do Espírito Santo, como o autor da fé das pessoas que ouvem. Parece-nos importante tratar dessa dinâmica da palavra no púlpito. A pregação da palavra não é uma fórmula de causa e efeito. Assim como o apóstolo Paulo mesmo constata: “nem todos obedeceram ao evangelho” (v. 16).

A pregação é exercício de fé. Cremos que ela desperta a fé pelo ouvir da palavra de Cristo. Trata-se de um exercício frágil, falível e incerto para a razão. Pregação é um exercício des-controlado. Está fora do controle de quem prega. Escapa às explicações teológicas, hermenêuticas, homiléticas e da própria ciências da comunicação. Mesmo assim, esse exercício des-controlado, falível e frágil garantiu a caminhada da igreja por dois mil anos. Não há outra via para a igreja senão a via da pregação.

5. Imagens para a prédica

Como falamos na introdução, esta prédica poderia ser uma prédica sobre a própria pregação. O que é pregação? Por que pregamos? Prédica é um momento para ouvir sobre textos bíblicos ou um momento de experimentar a palavra de Deus com um evento presente entre a comunidade? Como somos capturados pela pregação?

Um outro caminho seria refletir sobre o texto de Romanos, sobre a fé que nasce da pregação do evangelho. O que isso signifi ca? O que significa ouvir por meio da palavra de Cristo? Seria interessante perceber que a pregação da palavra extrapola o púlpito. A palavra é pregada e ouvida no todo do ministério da igreja: koinonia, diaconia, catequese, liturgia e martiria.

Vale a pena aqui uma comparação. O livro “Coração de tinta”, da escritora Cornelia Funkel, talvez nos ajude a perceber um pouco essa dinâmica da palavra que cria algo, bastando ser lida. Com base nesse livro produziu-se o filme homônimo, dirigido por Iain Softley. Nessa história, quando as lendas são lidas, os personagens saem das páginas e ganham vida, tornam-se reais.

6. Subsídios litúrgicos

Palavra e pregação vão além do púlpito. Os sacramentos, como palavra visível, a liturgia e a música, como pregação através de ritos, gestos e símbolos, são aspectos muito importantes nesta reflexão. Por isso proponho uma oração eucarística para os cultos em que essa temática for pregada.

Oração eucarística

Diálogo

L: A Palavra Viva esteja convosco.
C: E contigo também!
L: Vamos voltar todo o nosso ser à Palavra Viva!
C: Sim, voltemo-nos à Palavra Viva!
L: Agradeçamos pela Palavra Viva estar no meio de nós.
C: É justo e necessário agradecer.

Prefácio

L: Sim, é justo e necessário agradecer-te, tu, Palavra Viva, nosso Deus. Por meio da tua palavra tu fi zeste e fazes acontecer o sol, a lua, as estrelas, a terra e a vida. Por meio da tua palavra, tu te comunicaste com teu povo por meio de homens e mulheres, pregadores e pregadoras, ao longo da história, tornando conhecida a tua palavra. No tempo certo, tua palavra tornou-se gente e morou entre nós cheia de graça, bondade e misericórdia. Por isso louvamos-te com nossas palavras, sons e sentimentos, cantando o permanentemente entoado hino “Santo, Santo, Santo”.
C: (hino) Santo, Santo, Santo.

Anamnese

L: A palavra feito gente, Jesus Cristo, viveu entre nós. Nunca antes vimos tamanho amor e bondade! Nunca antes experimentamos tamanha justiça! Nunca antes vivenciamos tão concretamente um outro projeto de vida, o evangelho, cuja base são o amor, a paz e a justiça. Muitos, porém, não ouviram e não aceitaram a mensagem. Ele, porém, Jesus Cristo, a Palavra Viva, não recuou. Por causa da palavra Evangelho ele foi preso, torturado e morto na cruz. Tu, porém, o ressuscitaste no terceiro dia, fazendo assim com que tua palavra continuasse viva entre nós.

Narrativa da instituição

L: Nesta ceia, lembramos e tornamos presente tua palavra. Por ordem de Jesus Cristo, fazemos esta memória. Ele, na noite em que foi traído, tomou o pão... (segue a narrativa da instituição).

Epiclese

L: Envia a nós, Palavra Viva, o Espírito Santo, aquele que fala a nós por meio da tua eterna palavra. Que o Espírito Santo torne esta ceia comida e bebida da nossa salvação, palavra visível que alimenta nossa fé e nossa esperança pelo teu reino de graça e beleza, mesa farta onde todos e todas terão acento.
C: (hino) Envia teu Espírito...

Doxologia

C: (hino) Por Cristo, com Cristo e em Cristo...

Bibliografia

DREHER, Martin N. Igreja, Ministério, Chamado e Ordenação. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2011.
EBELING, Gerhard. O pensamento de Lutero: uma introdução. São Leopoldo: Sinodal, 1988.
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LUTERO, Martinho. A Epístola do Bem-aventurado Apóstolo Paulo aos Romanos (1515-16). In: LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2003. v. 8, p. 254-330.
LUTERO, Martinho. Prefácio à epístola de S. Paulo aos Romanos (1546). In: LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2003. v. 8, p. 129-141.
POHL, Adolf. Carta aos Romanos: comentário esperança. Curitiba: Esperança, 1999.
ROSE, Michael. Homilética. In: SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. (Org.). Teologia prática no contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal/ASTE, 1998. p. 143-171.
SOUZA, Mauro B. de. A nova Homilética: ouvintes como ponto de partida na pregação cristã. Estudos Teológicos, ano 47, v. 1, p. 5-24, 2007.
SOUZA, Mauro B. de. La prédica en Martín Lutero: algunas implicaciones para la predicación cristiana latinoamericana de la actualidade. In: LÓPEZ RUBIO,
Amós (Org.). Y el verbo se hizo carne: desafíos actuales a la predicación evangélica en la América. La Habana: Editorial Caminos, 2010. p. 116.
STAM, Juan. Fundamentos teológicos de la predicación. In: LÓPEZ RUBIO, Amós (Org.). Y el verbo se hizo carne: desafíos actuales a la predicación evangélica en la América. La Habana: Editorial Caminos, 2010. p. 13-26.
VOGT, Fabian. Predigen als Erlebnis: narrative Verkündigung einer Homiletik für das 21. Jahrhundert. Neukirchen-Vluyn: Neukirchener Verlag, 2009.

Notas bibliográficas

1 DREHER, Martin N. Igreja, Ministério, Chamado e Ordenação. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2011. p. 28.
2 DREHER, 2011, p. 53s.
3 ENGELMANN, Wilfried. Einführung in die Homiletik. Tübingen/Basel: Francke, 2002. p. 96.
4 ROSE, Michael. Homilética. In: SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph. (Org.). Teologia prática no contexto da América Latina. São Leopoldo: Sinodal/ASTE, 1998. p. 158.
5 ROSE, 1998, p. 158.
6 LANGE, apud VOGT, Fabian. Predigen als Erlebnis: narrative Verkündigung einer Homiletik für das 21. Jahrhundert. Neukirchen-Vluyn: Neukirchener Verlag, 2009. p. 21.
7 VOGT, 2009, p. 33ss.
8 STAM, Juan. Fundamentos teológicos de la predicación. In: LÓPEZ RUBIO, Amós (Org.). Y el verbo se hizo carne: desafíos actuales a la predicación evangélica en la América. La Habana: Editorial Caminos, 2010. p. 13s.
9 EBELING, Gerhard. O pensamento de Lutero: uma introdução. São Leopoldo: Sinodal, 1988. p. 78.
10 Sermão de Martim Lutero, de 1522 (Luther´s Works 51, 77), referido em SOUZA, Mauro B. de. La prédica en Martín Lutero: algunas implicaciones para la predicación cristiana latinoamericana de la actualidade. In: LÓPEZ RUBIO, Amós (Org.). Y el verbo se hizo carne: desafíos actuales a la predicación evangélica en la América. La Habana: Editorial Caminos, 2010. p. 116.
11 LUTERO, Martinho. Prefácio à epístola de S. Paulo aos Romanos (1546). In: LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/Concórdia, 2003. v. 8, p. 129.
12 LUTERO, 2003, p. 139.
13 SOUZA, Mauro B. de. A nova Homilética: ouvintes como ponto de partida na pregação cristã. Estudos Teológicos, ano 47, v. 1, p. 5-24, 2007, p. 7.


Autor(a): Júlio Cézar Adam
Âmbito: IECLB
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Luteranos em Contexto
Área: História / Nível: 500 Anos Jubileu
Testamento: Novo / Livro: Romanos / Capitulo: 10 / Versículo Inicial: 14 / Versículo Final: 21
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2015 / Volume: 40
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 35214

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