Para
Ministros e Ministras, Conselho da Igreja, Pastores e Pastoras Sinodais, Presidentes de Paróquia e Comunidades, Sínodos, Conselheiros e Conselheiras
Irmãos e Irmãs em Cristo!
Quero saudar a todos e todas vocês com uma palavra do apóstolo Paulo para a Comunidade de Corinto: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso.”(1ª Co 12.7).
Nos últimos anos a palavra CUIDADO tem acompanhado todas as ações desenvolvidas na IECLB. O cuidado com a fé, o cuidado com as pessoas, o cuidado com a missão tem sido o foco. Podemos dizer que avançamos em várias frentes graças ao envolvimento de inúmeras lideranças, a participação dos membros da IECLB e, não por último, pelo comprometimento de Ministros e Ministras. Afinal, o desafio posto é o de “cuidar bem do bem da IECLB”, zelando por sua unidade e confessionalidade.
Nessa perspectiva de cuidar bem do bem da IECLB, quero alertar sobre um tema muito importante: MUDANÇA DE ESTATUTOS! Lideranças e Ministros e Ministras da IECLB têm me perguntado sobre como se dá esse processo. Quem deve fazer o que e através de quem para modificar ou adequar um Estatuto de Comunidade?
Na IECLB, os caminhos para qualquer tipo de alteração de estatutos de Comunidade estão regrados. Este procedimento se dá com a participação da Assembleia Geral da Comunidade, do Sínodo e do Conselho da Igreja, através da Secretaria Geral. A Secretaria Geral dá toda a assessoria e, inclusive, orientação e respaldo jurídico, se este for o caso. Este caminho, com a participação dessas diferentes instâncias, visa algo fundamental: cuidar e resguardar a comunidade, sua história de fé e o patrimônio construído ao longo da sua história, além de assegurar a unidade da Igreja. Por este procedimento são responsáveis as lideranças locais e os Ministros e Ministras que atuam na respectiva comunidade. Este é o caminho legal que a IECLB construiu ao longo de sua história para cuidar bem de todo o seu bem.
Qualquer alteração de um documento normativo, em qualquer instituição, tem procedimentos claramente estabelecidos. Assim também na IECLB. Desses procedimentos faz parte a própria possiblidade de buscar alterações. Mas isso requer seguir os trâmites definidos. No nosso caso, basta fazer o caminho democrático que temos na IECLB. Não seguir este caminho é falta grave, fere o corpo todo, fere a ética cristã e os compromissos assumidos por aqueles e aquelas que exercem funções de liderança na IECLB. Não se configura como uma prática inspirada pelo Espírito visando um “fim proveitoso” como afirma o apóstolo Paulo!
Aos Ministros e às Ministras, bem como aos e às Presidentes de Paróquia, solicito, especialmente, que repassem o teor desta carta às respectivas Comunidades, esclarecendo e orientando. Aos Sínodos, peço que a repassem a todo o Conselho Sinodal.
Coloco-me à disposição para outros esclarecimentos. Da mesma forma, vocês podem contar com o apoio da Secretaria Geral da IECLB
Fraternalmente,
Nestor Paulo Friedrich
Pastor Presidente
Porto Alegre, 29 de maio de 2015