Chapada dos Guimarães, 23-25 de maio de 2008.
RELATÓRIO PASTORAL PARA XI ASSEMBLÉIA SINODAL
“Se você faz com que um irmão fique triste por causa do que você come/bebe,
então você não está agindo com amor.
Não deixe que a pessoa por quem Cristo morreu
se perca por causa da comida que você come.”
(Romanos 14.15)
Comer e beber. Estas são as duas palavras do momento. São as coisas básicas para sobreviver. O resto é tudo supérfluo e aos quais endeusamos. O simples fato de milhares de pessoas não terem acesso a comida e a água tem enchido valas e mais valas de cadáveres. Dias atrás recebi um e-mail de uma Obreira que mostra o exemplo do grande disparate na distribuição dos recursos e do acesso a alimentação.
Vivemos uma época marcada pela bandeira do uso responsável dos recursos naturais, na busca por produção equilibrada onde se respeita o solo e os recursos hídricos e, principalmente pela preservação das matas. Este assunto nos inquieta e nos “esquenta” por dentro. Somos a favor ou somos contra. Se formos a favor muitos acham que não queremos o progresso ou que estamos defendendo A ou B e não queremos o desenvolvimento. Se formos contra nos chamam de destruidores e que não queremos o bem comum e nem nos preocupamos pelo amanhã que estaremos deixando para os filhos/as. Nesta temática não se fica imparcial ou indiferente.
Nos anos 80 os pesquisadores mais pessimistas diziam que não levaria 30 anos para termos a grande crise do petróleo. Achei que não viria este tempo. Mas ela está ai. Os países buscando desesperadamente formas alternativas para substituir o petróleo. Talvez ele dure mais 15 anos. Ao chegar no Pará me deparei com um mundo sem fim de água. Ficava maravilhado e extasiado na beira do Amazonas e dizia: isto aqui não tem fim. Será? Em 1985 pesquisadores previam que em 2025 grande parte do planeta não teria água para beber. Em 2007 o Amazonas gemeu como nunca tinha gemido. Muitos países já não têm acesso a água potável. Será que chegaremos em 2025 se continuarmos sendo tão duros com a criação de Deus? Olhando para os recursos naturais que temos somos privilegiados. Temos água e solo para produzirmos e gerarmos vida.
A vivência da fé também passa pela responsabilidade com a criação de Deus. Somos de uma cultura marcadamente migratória e exploratória. Migrantes que não se atemorizam diante de desafios. Que conseguem livrar-se de laços familiares e sociais para conseguir chega a lugares remotos e com dedicação começar a produzir. Da terra bruta em pouco tempo estão extraindo frutos. Está em nós a cultura da expansão e de ocupação de espaço, algumas vezes maior do que podemos e conseguimos cuidar. Hoje podemos dizer que faltou a esta geração uma cultura do cuidado e do zelo. Certa vez uma pessoa me disse, diante de uma gigantesca voçoroca: “quando cheguei aqui a única preocupação que tinha era abrir o máximo antes de começar a chuva. Ninguém me disse como fazer e onde fazer. Apenas fui abrindo. Depois de aberto, simplesmente plantei. Não sabia que tinha que respeitar a terra. Na primeira chuva começou esta tragédia. Ninguém me ensinou a cuidar. Todos me incentivaram a abrir”.
Todos temos que nos dar conta que estamos em novos tempos. Mesmo que ache que dará menos lucro e deixar de ganhar, ou deixar de acumular, etc., por causa do Evangelho que me resgatou da profundeza do inferno e da morte necessito zelar pela criação que Deus colocou em minhas mãos para ser responsável por ela. Sempre achamos que o outro deve ser responsável. Deus diz para mim a para você: nós somos os responsáveis. Cabe a nós tomar atitudes e ações concretas. Proteger e cuidar da natureza significa proteger e cuidar do irmão e irmã. Caso um sucumba o outro sucumbirá também. As nossas Comunidades e seus membros estarão cada vez mais atrelados ao destino do mundo. Crises econômicas advirão e também sofrimento. Por um lado a necessidade de produzir e a de outro preservar. Muitos conflitos e tensões ainda virão. O norte e leste do Mato Grosso e o Pará já experimentam esta tensão. Precisamos olhar com os olhos do Evangelho para estes momentos. Os nossos olhos sempre enxergarão parcialmente e de forma partidária e com eles nunca encontraremos a paz, só meias verdades.
Temos uma história e como parte dela está uma cultura. Alguns dias atrás conversando com um vendedor de origem cearense ele disse: “o povo sulista é desbravador e onde coloca as mãos o negócio vai para a frente”. A grande maioria dos nossos membros ainda tem origem sulista. Percebe-se um lento processo de mudanças. Muitos que congregam na IECLB já não tem origens que remonte ao sul. Se hoje ainda há uma maioria que tem traços e história ligado à origem da IECLB não deve ser motivo de sentir vergonha. O que temos que aprender é como conseguir conviver melhor com o desenvolvimento e também com outras culturas e de como cativar as pessoas para caminharem conosco na comunhão dos irmãos e irmãs de fé.
Plano de Ação Missionário
Uma característica da IECLB, nosso jeito luterano, é a o olhar crítico a qual submetemos tudo e todos. Muitas vezes somos tão duros e rigorosos conosco mesmos que parece que estamos como eternos devedores. Assim são reuniões do Presbitério, da OASE, da JE, dos Obreiros/as, os Cultos, etc. Parece que não nos ensinaram a ter sensibilidade e percepção as coisas que os outros fazem ou nós mesmos. É o famoso: estava bom, mas... . Ser crítico é bom e ajuda a purificar muitas coisas. O rigor nos torna distante, frios e até insensíveis a sentimentos das outras pessoas. A exagerada crítica nos torna teóricos, pois a prática sempre revelará lacunas, imperfeições e mostrará as nossas limitações. Se fizer algo todo mundo vai descer a “lenha”. Como não gosto de receber crítica não me exponho, fico indiferente ou torcendo que dê errado.
Uma das virtudes do Plano de Ação Missionário foi de conseguir quebrar esta compreensão. Hoje todos as Paróquias e Comunidades estão refletindo sobre a razão de ser Igreja. Talvez uma esteja fazendo melhor uma coisa, a outra mais ágil em determinadas decisões. Não precisamos nos sentir pequenos diante de quem está conseguindo frutos e nem torcer contra. Estamos aprendendo uns com os outros. O que deu certo num lugar pode ajudar a motivar a outros. O que não funcionou sob determinados fatores pode me ajudar a evitar erros em determinado contexto. O que se verifica é que todos estão buscando acertar, buscando levar a palavra de Deus até os confins do mundo. Não se tem feito de um só jeito, mas de muitos formas e diversas ênfases. Podemos e devemos aprender com a riqueza da diversidade teológica que temos. A uniformidade teológica castra, empobrece a reflexão e estreitas os caminhos. O Plano de Missão do Sínodo é enriquecido com as experiências dos Obreiros/as, das lideranças e com a vivência comunitária. Não é algo abstrato, mas é concreto. Ele vem da vida, dos sentimentos, da fé e das relações existenciais. É fruto do chamado de Deus e do aceitar a esse chamado. Podemos dizer que talvez não estejamos fazendo o necessário e nem estar fazendo certo, mas temos a certeza de que estamos fazendo.
Na Assembléia de 2007 foi distribuído o material de estudo bíblico sobre os 4 pilares da teologia luterana. Muitas lideranças e membros das comunidades puderam ter a rica experiência de refletir sobre o princípio da fé luterana. Muitas lindas experiências foram relatadas. Também se deu um enfoque muito grande na formação de lideranças do Culto Infantil. Foram alcançadas mais de cem pessoas. Creio que estes frutos se traduzirão numa qualificação no trabalho com as crianças. Neste ano está sendo lançado o novo material da IECLB para o trabalho com as crianças. É de excelente qualidade. Não ficamos devendo nada a ninguém neste quesito. O Sínodo, através da Coordenação Sinodal, vai assessorar seminários para auxiliar as orientadoras/es a utilizarem o mesmo. Também se dará continuidade ao programa apresentado em 2007. Estará sendo lançado material visual com os milagres de Jesus. É um trabalho artístico do colega Valdir Hobus e com a colaboração de todos os demais colegas. Aprofundar e capacitar aos professores que cuidam das nossas crianças sempre deverá ser prioridade. A Igreja que esquece as suas crianças se desviou da Palavra de Deus e caminha para a morte. Vejo com alegria lideranças e obreiros/as perguntando e organizando os seminários setoriais do Culto Infantil para 2008. A setorização foi um dos grandes acertos que do Plano de Missão.
Está sendo entregue um Caderno de Estudos para a JE. Ele foi produzido pelos Obreiros do Sínodo. Quer se motivar e desafiar aos jovens a organizarem-se em grupos e viverem a experiência da fé nas comunidades. Estamos tateando, meio perdidos, no trabalho com a JE. Não estamos conseguindo ter uma proposta muito clara. As mudanças sociais e culturais dos jovens foi tamanha que a Igreja não conseguiu acompanhar e nem dar respostas as suas perguntas. O material quer ajudar a re-organizar o trabalho. Ele não é a solução, mas um instrumento de trabalho na busca por um caminho e na re-integração na Comunidade.
Cuiabá, a cidade, é um grande cemitério de jovens luteranos, apenas volto a repetir. Eles vão para lá e são sepultados. Desaparecem. Dizer que é responsabilidade da Comunidade de Cuiabá é colocar o fardo sobre os ombros dos outros. Na verdade os jovens repetem aquilo que tem sido a realidade das comunidades de onde eles vêem, ou seja, ausência da vida comunitária, raras exceções. Há muito tempo a Comunidade de Cuiabá tem se preocupado com isto. Numa busca para resgatar esta jovem turma pensante a Comunidade e o Sínodo estão convidando a todos para um jantar no dia 31/05. Quer-se que os jovens luteranos se conheçam e possam se aproximar, bem como se sentirem motivados para novos encontros.
Creio que em algumas situações não sabemos o que fazer e nem agir, mas são raras estas situações. O que nos falta na maioria das vezes é acordar para fazer. É sentir-se provocado e confrontado com o chamado de Jesus. Todos somos testemunhas de que onde alguém acorda há uma nova postura, um engajar-se e que não tem mais nada que o segure e há uma entrega ao servir a e na Comunidade. Participei em abril de uma evangelização do P. Arno Paganelli. Com uma sabedoria impar conseguiu provocar e motivar a todos os participantes a serem a diferença nas Comunidades. Algumas vezes temos receio de provocar. Colocamos-nos muito mais numa condição de condutor do que de exortador. Esquecemos de que o Evangelho é pura provocação. Quero recomendar esta palestra: Edificação de Comunidade. Talvez duas ou três Comunidades/Paróquias próximas possam solicitar a sua vinda. Edificar Comunidades é o objetivo central do Plano de Ação Missionário do Sínodo.
Uma das muitas experiências marcantes desde a última Assembléia foi durante a visitação e avaliação do Pa. Marta e do P. Joelson. Também acompanhou esta visita o Sr. Iedo Koppenhagen. No início do relatório refleti superficiaomente sobre a nossa história como Igreja Luterana. Vivemos no norte, mas muitas vezes nos portamos e expressamos formas de sulistas, algumas vezes de alemão. Volto a dizer de que não precisamos nos envergonhar. Podemos sentir orgulho das nossas raízes. A reflexão que faço é: raízes/cultura e missão – como se faz este casamento? Tenho que ser sincero e dizer que ainda não sei bem por onde andar. Creio que aqui está o nosso grande gargalo. É aqui que se faz urgente uma reflexão e um aprofundamento. Queremos ser um Igreja missionária? Sim. Para quem? Para os sulistas? Ou para todos os povos e nações?
A única resposta possível é a que está em Mateus 28.18-20. Como fazer aquilo que está em Mateus 28 se enfrentamos resistência por causa da nossa história, da nossa forma sulista de ser, da forma empreendedora com que enfrentamos desafios, ou por causa da nossa alimentação? Convenço me cada vez mais de que não há volta. Um dos relatórios paróquias diz que, quando falam mal de nós dizem que somos “igreja de rico”, de “branco”, “igreja de sulista”, “de gente grosseira”. É verdade tudo isto? Digo que não. É tudo mentira? Onde for necessário precisamos sair daqui com o desafio de mudar esta imagem e ter coragem de fazê-lo. Não porque queremos, mas por causa do Evangelho. Precisamos repensar alguns formatos e algumas estruturas que geram o afastamento e distanciamento da Comunidade. Como Igreja, que tem um rica e linda história, precisamos repensar o que soma e o que não para o anúncio.
No encerramento da reunião na Comunidade de Belterra, 40 km de Santarém, as 17:00 fomos convidados para fazer um lanche (nada melhor do que no final de uma reunião um chá/café e um bolo e cuca). Aguardamos um instante e para minha surpresa apareceram duas mulheres nortistas carregando panelas. Eis que diante dos nossos olhos está colocado arroz e vatapá. Este foi o lanche numa comunidade luterana. Indaguei as lideranças e eles relataram que haviam decidido que em reuniões comunitárias se buscaria praticar a inculturação, tanto alimentar como bebida/chimarão, para que povo local se sentisse acolhido. Lembrei-me dos textos de Romanos 14.2-3,15 e 1 Co 9-19-23. Também sei que todos os problemas da Comunidade não estarão resolvidos apenas com isso. São alguns pequenos gestos que se tornam grande no seu significado e na aproximação evangélica. Deixo como exemplo desafiador.
O Sínodo Mato Grosso conseguiu entregar as Estatísticas a Secretaria Geral no prazo estipulado. Isto só foi possível devido a dedicação das lideranças e dos Obreiros/as. Agradeço a compreensão e colaboração. Voltamos ao patamar de 2005. Quatro Paróquias tiveram um declínio acentuado. Cinco tiveram abaixo de 2% até -2%. Poderia se concluir que 50% das Paróquias encolheu. Decresceram ou não conseguiram ter o crescimento vegetativo. Algumas argumentam que é readequação de números. Se todos os anos estamos fazendo readequação dos números isto significa que estamos encolhendo. A nova Diretoria do Conselho Sinodal deveria fazer uma leitura mais aprofundada destes números e apresentá-los ao Conselho Sinodal em dezembro/08.
O encolhimento ou a estagnação tem reflexo nas finanças. A questão ambiental ajudou a agravar a dificuldade econômica de muitos membros luteranos. Aqui também está em jogo a sobrevivência das Paróquias e Comunidades. Será que não seria oportuno elaborar um seminário sobre finanças para o segundo semestre ou para o primeiro de 2009? É uma das ênfases que está faltando no Plano de Missão. Poderia se pensar aos moldes da Semana da Criatividade, ou seja, fazê-lo por setores. Creio que facilitaria a participação e se conseguiria envolver um número maior de lideranças.
Obreiros e Paróquias
Em 2008 chegaram ao Sínodo os seguintes Obreiros e Obreira: Pa. Ramona Weisheimer (esposo P. Antônio Ribeiro, filho Pedro e filha Vitória ) vinda do Rio de Janeiro para Paróquia de Cuiabá; P. Rui Schneider (esposa e filha Vitória) enviado para Paróquia de Sinop; P. Gerson Kappel (esposa Neide Isabel e filho Gabriel Pedro )de Luzerna para Paróquia de Rondonópolis. Desejo as boas vindas em nome do Sínodo e que tenhamos um convívio fraterno e frutífero entre colegas e entre as lideranças.
Especial atenção merece a Paróquia de Vila Rica e a de Matupá. Vila Rica não conseguiu auxílio para manutenção do Obreiro. A assembléia deverá sinalizar com alguns indicativos que possam auxiliar a Paróquia a sobreviver. É intenso o sentimento de desânimo e de abandono. Corre sério risco de fechar. Os Obreiros do setor leste tem atendido até o presente momento. Para eles tem significado muito sacrifício. E as Paróquias um gesto de desprendimento. Em nome do Sínodo agradeço a dedicação e o desprendimento. Também Obreiros de outros setores estão se dispondo a visitá-la Já a Paróquia de Matupá vem de uma grande decepção. Havia sido enviado um obreiro para lá. O candidato havia pré-aceito o envio. A Paróquia aceitou e o candidato por motivos pessoais e familiares declinou do envio. Os presbíteros tinham feito um trabalho de motivação e que havia dado resultados. Havia expectativa e também comprometimento financeiro por parte dos membros. Hoje estão tentando administrar a frustração. Os Obreiros/as do setor norte irão fazer o atendimento até dezembro/2008. O Sínodo agradece aos Obreiros/as e as Paróquias por entenderem e compreenderem da necessidade em atender esta Paróquia.
No ano passado afirmei que a cegonha havia sobrevoado muitas Paróquias e casas pastorais. Nesta Assembléia tenho que dizer que ela fez ninho e deixou umas belas e preciosas encomendas. Na casa da Pa. Fabiani/Fábio deixou a Alana Cristina; na casa do Pa. Marta/P. Joelson deixou o Tobias; na casa da Fernanda/P. Erico deixou a Ana Julia; na casa da Thais/P. Moisés o Bruno. Na Assembléia passada ela, a famosa coruja, ainda não havia localizado Sorriso. Ela encontrou a casa da Joelma/P. Ricardo e em breve, junho, deixara o presente tão esperado. Desejo as mamães e papais as mais ricas bênçãos de Deus e que a alegria por esta vida contagia o ministério de vocês.
Agradeço as lideranças do Sínodo pela dedicação com que vocês sevem a Igreja, não a templos, mas a Deus. Não têm medido esforços para anunciar a Palavra de Deus neste vasto Sínodo. Aos colegas Obreiros e Obreiras agradeço pela parceria, pelo estudo, pelo desafio, pela comunhão e pela respeitosa relação que há entre todos vocês. Sinto-me orgulhoso de ser obreiro da IECLB neste Sínodo. Que Deus acompanhe a todos nesta honrosa tarefa.
Agradeço ao Conselho Sinodal e a Diretoria por podermos discutir e pensar a Igreja de forma responsável e apaixonante. Sou feliz! Além de tantas casas em que fui acolhido, tantos colegas para conviver e compartilhar, tive a oportunidade de conviver com a Diretoria do Conselho Sinodal. Agradeço a todos e digo: sou privilegiado por conhecer e conviver com todos. Durante 4 anos tive a honra de trabalhar com o Sr. Ronald e de tê-lo como Presidente da Diretoria. Provavelmente eu tenha mais aprendido do que ensinado. Agradeço a Secretária Creusa, pois dá suporte quando das minhas viagens e também no acompanhamento e no zelo pelas atividades do Sínodo.
Agradeço a minha esposa Liane pela parceria, dedicação, companheirismo, paciência e motivação. A filha Tatiane pela compreensão ao estilo de vida que levamos e por partilhar conosco desta grande vida comunitária. Como família é especial receber e conviver com tantas pessoas e de poder ser um pouquinho útil para alguém. Entendemos que a nossa casa/família é extensão do ministério que o Senhor colocou sob a nossa responsabilidade.
Lauri R. Becker – Pastor Sinodal