As lideranças do Sínodo Mato Grosso têm muito para compartilhar em toda a IECLB. A Missão, em primeiro lugar é imperativo do Evangelho, para nós se tornou o cerne do viver comunitário. Todas as Comunidades são frutos da missão, embora a maioria pela prática da missão do atendimento que acompanhou os imigrantes. Em torno deste trabalho missionário de atendimento surgiram templos, escolas e cidades. O trabalho de missão também foi essencial no serviço de cidadania. Em alguns lugares o templo e o culto eram a referencia social e cultural no “novo mundo”.
Ir adiante com um conceito de missão que é mais amplo e mais inclusivo exigiu, exige e exigirá uma constante reflexão. É o momento onde somos chamados a olhar não só para os iguais, mas para além do horizonte. Aqui entra a reflexão e o planejamento do trabalho e da reflexão teológica. Avaliar realidade e contextos, colocar metas e voltar avaliar para descobrir acertos, pontos fortes e fragilidades. É a grande descoberta de que necessitamos planejar para onde ir – depois de ter ido – voltar a planejar para onde queremos continuar indo e qual a melhor metodologia (sempre dizem que a melhor é: indo!).
O povo luterano é muito corajoso. Não se intimida de enfrentar trabalho, novos desafios de uma região mais hostil. A dificuldade maior é ele sair pelos becos e vielas falando do amor de Deus. Enfrentamos qualquer coisa, mas sair de casa para anunciar em palavras e algo bastante sensível. Claro que enfrentar qualquer situação é também muitas vezes ação missionária. A arte do falar de Cristo também necessita de um aprendizado e planejamento. Necessitamos ser “amansados” para que quando nós vivermos o “Ide” (Mt 28.18) não se percamos a voz e o nosso corpo se encha de câimbras.
O PAMI do Sínodo Mato Grosso se preocupou e ocupou-se com esta dinâmica: capacitar para que sejamos testemunhas destemidas na ação missionária. Foram feitos planejamentos, foram estipuladas metas, foi avaliada e também re-elaboradas novas metas e novos planejamentos. As lideranças e seus Ministros sempre davam o retorno de como andava a condução do PAMI.
A tarefa que recebemos de Deus é convidar todas as pessoas para conhecer a fé em Cristo e acolhê-las na vivência comunitária, para que sejam e permaneçam discípulas de Jesus, adorando a Deus e servindo ao próximo.
OBJETIVOS:
1. Preparar pessoas para o acolhimento;
2. Priorizar o trabalho com crianças e jovens;
3. Criar e estimular grupos de estudos bíblicos;
4. Priorizar a formação de membros considerando seus dons;
5. Conscientizar e sensibilizar para uma contribuição espontânea e proporcional
relacionando fé, gratidão e compromisso.