RELATÓRIO PASTOR SINODAL PARA VIII ASSEMBLÉIA SINODAL
Chapada dos Guimarães – 27-29 de maio de 2005
“...pelo menos a sua sombra cobrisse alguns deles.” (At 5.15b)
SOMBRA: do Lat. fazer sombra, ou de aquela sombra. Espaço privado de luz ou tornado menos claro, pela interposição de um corpo opaco entre ele e o objeto luminoso; trevas, noite, escuridão; Silhueta; parte escura de um desenho ou quadro; espírito, espectro, fantasma, pálida imagem; ligeira aparência; disposição de ânimo; sinal, mancha, defeito; solidão; mistério, segredo; lugar de abrigo; disfarce, simulação; obscurecer, diminuir a importância de; viver à sombra de (alguém), ser protegido; auxiliado por (alguém); pantalha(quebra luz); companhia inseparável; guarda-costas; pessoa decadente; pessoa impertinente que segue outra; véu de tristeza; na cadeia; olhar para a -: principiar a ter presunção; de má semblante. (Enciclopédia Larousse Cultural).
O texto de At 5.15b fala de sombra. O dicionário coloca alguns sinônimos. É amplo o leque de possibilidades. Tenho me perguntado: Que sombra as pessoas esperam que eu seja? Que sombra estou sendo? Reconheço que as visões, interpretações e conceitos de sombras nem sempre são as mesmas. Na minha opinião/compreensão posso estar me vendo como uma sombra agradável e restauradora, no entanto aos olhos e na vida das outras pessoas posso apenas ser uma sombra de sofrimento. Avaliar significa também coragem de se perguntar como está o ânimo e a motivação para o chamado e para o servir. Tenho que confessar que tenho o profundo desejo de que a minha sombra possa cobrir muitas pessoas, mas como Paulo diz, nem sempre consigo fazer o que quero e sim o que não quero. Se aceito ser uma sombra de Cristo não o é pela minha função, mas sim, por ser chamado pelo Senhor a ser seu discípulo. A função é transitória e temporária na qual também devo ser uma sombra, mas o chamado permanece e vai além. É além da minha função. É além da minha ordenação. É além da minha família. Inclusive, além das minhas próprias forças. Conforme Atos 5 ser sombra é fazer a diferença na vida das pessoas. Será que tenho sido? Sinceramente, estou tentando. Necessito das orações e intercessões das Comunidades, das Lideranças, dos Presbíteros/as, dos Obreiros/as.
Tomo a liberdade de convidar a todos para uma auto-reflexão sobre que tipo de sombra estamos sendo. Podemos ir um pouco além e perguntar que sombra somos como lideranças, como comunidades, como obreiros/as, como pphm, como estudantes, como sínodo e como IECLB. Que impressão as pessoas estão tendo de nós? O que as pessoas experimentam com a nossa presença? Que sombra a Igreja Luterana está sendo? Que o Senhor nos dê ânimo para continuar e coragem para mudar aquilo que não está conforme o Seu querer.
É a misericórdia do Senhor que reúne o seu povo. Ou seja, é o Senhor que nos chama e nos congrega. Até para nos reunir somos carregados pelas suas mãos. A este Deus damos louvores e somos imensamente gratos pela sua generosidade.
Jesus Cristo diz: Quem crê no Filho tem a vida eterna (Jo 3.36). Esta frase, assim parece, está fora dos padrões da sociedade moderna, intelectual e tecnologicamente avançada. É uma frase que parece nos levar na contra mão da história e do conhecimento humano.
Hoje somos desafiados a confiarmos cada vez mais na capacidade e poder da tecnologia. Crer que com as máquinas e a manipulação genética o ser humano tem o poder de decidir o seu rumo, o seu destino final. A autoconfiança em si mesmo e na sua capacidade, coloca-o perigosamente próximo à adoração de si próprio. O centro passa a ser o próprio ser humano. O amor é entendido como adoração ao ser humano. O filósofo Michael Onfray (Revista Veja nº 21 – 2005 – página amarela 11) consegue retratar de uma forma brilhante esse estilo de vida: “Só o homem ateu pode ser livre, porque Deus é incompatível com a liberdade humana. Deus pressupõe a existência de uma providência divina, o que nega a possibilidade de escolher o próprio destino e inventar a própria existência. Se Deus existe, eu não sou livre; por outro lado, se Deus não existe, posso me libertar. A liberdade nunca é dada. Ela se constrói no dia-a-dia. Ora, o princípio fundamental do Deus do Cristianismo, ...é um entrave e um inibidor da autonomia do homem.”
Esta compreensão, que poderíamos chamar de diabólica, é o “auto-amor”. Esta forma passa a ser vista como a resposta e a realização da felicidade. Para ser feliz tenho que realizar todas as minhas vontades. Eu tenho o direito de ser feliz. Portanto, posso satisfazer todos os meus desejos. Não há mais limites morais, éticos ou religiosos. Tudo é possível e permitido em nome da minha felicidade. Eu passo a ser o critério e o parâmetro dos valores. Creio em mim, portanto sou feliz.
Primeiro grande sintoma de perigo, de que estamos “entrando” e assimilando esta forma de pensar e viver, é quando o ser humano não tem mais tempo para aquele que o criou do nada. Aquele que lhe deu tudo. Aquele que lhe deu o mundo para que fique responsável como o “bom jardineiro”. Sim, é sinal de alerta e de perigo. O ser humano está buscando ser o centro. Ele quer ser adorado, servido, aplaudido, considerado inteligente, poderoso, forte, bonito, ser... e mais ser.
Quem tem estes sentimentos em si terá tempo e olhos para olhar o criador e a sua criação? Dificilmente. Olhar para o Criador significa mudar radicalmente a sua vida. É poder e saber parar. É ter uma outra forma de encarar a vida, por conseguinte, as relações com a criação de Deus.
A promessa do texto de João nos desestabiliza, ou melhor, desestabiliza a organização e os valores que o mundo coloca como verdades. A salvação não vem através dos meus dotes, valores, status, poder, riqueza, inteligência, etc. A salvação nos é presenteada em Jesus Cristo. Ninguém a pode conquistar. Ela não se pode alcançar, muito menos comprar com promessas, pactos, alianças, e outras bobagens mais.
A salvação foi presenteada em Jesus Cristo. O Evangelho de João diz: Quem crê no Filho tem a vida eterna. Verdadeira revolução diante dos nossos olhos e conceitos. Somos chamados a tomar esta verdade como a única promessa que realmente nos importa. A única coisa que tem valor. As “outras verdades” serão consumidas pelo fogo, pelas traças e pela ferrugem. Tudo voltará ao pó. A promessa da vida eterna permanece e nos sustenta em nossa caminhada. Crer no Filho nos leva a uma postura ativa e transformadora.
Quero tecer algumas considerações sobre vários temas que necessitam de atenção e são relevantes à vida do Sínodo e das Comunidades:
Estatísticas – o prazo para a sua entrega era final de abril. A grande maioria conseguiu cumprir o prazo. As demais Paróquias conseguiram enviar até o dia 10 de maio. Desta forma conseguimos compilar as informações e entregá-las na Assembléia. Estes dados também serão enviados para a IECLB. O que se faz com estes dados e quais as conclusões? Como Igreja temos dificuldade em fazer análise e planejamento a partir de informações de estatística. É a mesma pergunta que a Secretaria Geral da IECLB está se fazendo. Atualmente somos 8.222 pessoas batizadas no Sínodo. Imagino que sejam informações confiáveis. O número base de cálculo de 2003 que foi usado é de 7.904 pessoas batizadas. Numa análise simplista pode se verificar um crescimento médio, de 2001-2004, na ordem de 1,35% ao ano. Isto equivale ao número de pessoas que assumiram a IECLB através do Casamento e da Profissão de Fé em 2004. Por outro lado não conseguimos agregar o percentual da diferença entre as pessoas batizadas (1,85%) e as falecidas (0,65%), que é o crescimento vegetativo. Destaca-se também nas informações o número de pessoas que vêem transferidas de outras Paróquias/Sínodos. Impressão que ainda continuamos a ser um Sínodo que está recebendo migração externa. Mas também é acentuado o processo migratório interno/sinodal. O número de pessoas que recebemos sob transferências (3,35%) de outras Paróquias/Sínodos compensa as pessoas Falecidas, Transferidas e Desligadas (2,56%). Temos um bom potencial para crescer. Crescemos 0,15% além da Taxa Vegetativa. Não nos deveríamos conformar com um crescimento abaixo de 2,58% ao ano (Taxa Vegetativa 1,20% + Admissões Casamento 0,35% + Profissão de Fé 1,03%), a partir dos dados de 2004. É necessária a reflexão do porque este potencial não se transforma em números.
Fundo Ação Missão Global – 2005 é o último ano que estaremos recebendo auxílio deste Fundo. Neste ano estaremos recebendo R$ 49.640,84. Este fundo foi constituído a partir de 2000 com a doação da Igreja Evangélica da Baviera – Alemanha. Em 2004 recebemos 48.936,00 e ainda o nosso déficit orçamentário foi de R$ 5.517,08. Sem estes recursos para 2006 o que iremos reduzir no orçamento? Sem contar que a maioria das Paróquias está passando por situações delicadas em função da crise da agricultura. Muitas estão em atrasos com o SOB do Obreiro/a. Um empresário deu uma receita “muito fácil” para enfrentar a crise: cortar gastos e aumentar a receita. A proposta do Orçamento para 2006 está 34,29% menor do que o Orçamento Executado de 2004. A perspectiva financeira do Sínodo para 2006 é preocupante. Será necessária uma intensa colaboração das Paróquias em relação à regularidade e fidelidade ao dízimo.
Saídas de Obreiros e Paróquias Vagas – Em fins de dezembro/2004 a Catequista Ilaene Schüler, depois de 3 anos, deixou a Comunidade de Nova Mutum. Inicialmente transferiu-se para o Rio de Janeiro para casar-se. Atualmente vive em Santa Cruz do Sul. Foram 8 anos de trabalho no Sínodo. No dia 1º de janeiro o Pastor Francisco R. S. dos Santos licenciou-se do Ministério por motivos de saúde. Tanto para ele como para a Paróquia de Sorriso foi uma situação e saída dolorida. Atualmente encontra-se internado em Viamão-RS. Atuou durante 2 anos na Paróquia. No dia 1º de março encerrou-se a relação de trabalho entre o Pastor Flávio Epp e a Paróquia de Alta Floresta. O fim de uma relação de trabalho sempre gera mal estar para ambos os lados. É necessária uma reconstrução de ambas as partes. Atualmente o Pastor Flávio está residindo em Nova Santa Rosa-PR e aguarda reenvio. Atuou durante 3 anos na Paróquia de Alta Floresta. O Pastor Roni Balz estará deixando a Paróquia de Querência para trabalhar na Paróquia de Videira/SC. P. Roni atuou durante 4 anos na Paróquia de Querência. Agradecemos a estes obreiros, e suas famílias, pela sua dedicação, empenho e o tempo que conviveram conosco. Queremos estar orando para que cada um encontre o melhor caminho para as suas vidas. Animando-os para que continuem sendo sementes usadas por Deus para o seu reino.
Paróquias Vagas – Rurópolis (Pastoral) candidatou-se a receber envio; Alta Floresta (Pastoral) abriu vaga para candidatos até o final de maio, caso não houver candidatos ou não interesse pelos currículos candidatará a receber envio; Sorriso (Pastoral) na forma semelhante à Alta Floresta; Querência (Pastoral) entrará em vacância em julho/2005 e de semelhante forma a Alta Floresta. Que Deus inspire e motive corações para trabalhar no Sínodo MT.
Projetos Missionários – Comunidade de Santarém/PA, Paróquia de Vera/MT e Sul do Pará/Cachoeira da Serra/PA – Desde setembro/2004 o Projeto Comunidade Missionária é realidade. Foram vários anos amadurecendo este sonho. Por causa do Evangelho, Mt 28.18-20, é que somos sonhadores. O casal de obreiros está instalado e iniciando os trabalhos. Queremos continuar sonhando. Diante de nós estarão sendo apresentados os Projetos da Formação da Paróquia de Vera, como conseqüência do desmembramento da Paróquia de Sinop. Certo que este projeto não depende apenas da Assembléia Sinodal, mas do auxílio missionário da Secretaria Geral. Em relação ao Sul do Pará, com sede em Cachoeira da Serra, ao analisar o contexto e a situação futura desta região seria favorável ao envio de um PPHM para realizar o trabalho de organizar e de motivação.
Parceria Syke-Hoya – Já são treze anos de Parceria entre o Sínodo Mato Grosso e o Distrito Syke-Hoya/Alemanha. Embora as relações de diálogo já tenham começado quatro anos antes. Atualmente o Sínodo enviou uma delegação de 6 pessoas que estão na Alemanha desde dia 18/05 até 13/06. A delegação é composta por: Adalberto Hübner – Alta Floresta, Zenaide Mayer – Porto dos Gaúchos, Anelea Wilke - Sorriso, Rui Schneider - Cuiabá, Adélcio Kronbauer – Canarana. Cada delegado está representando a sua Comunidade/Paróquia e também o Sínodo. Entendo que a Parceria deveria continuar, pois é uma oportunidade impar de refletir, amadurecer e de sentir-se motivado para olhar além de si mesmo. Somos desafiados, mas também desafiamos aos nossos irmãos. Crescemos como corpo.
Banner – O Conselho Sinodal, dezembro de 2004, aprovou a confecção de um Banner onde todos os templos estejam presentes. As Paróquias irão receber a quantidade de Banner conforme o número de Comunidades que têm. A intenção é compartilhar com as outras comunidades a nossa casa. É conseguir fazer a todos os membros/as do Sínodo Mato Grosso sentirem-se uma grande família. Precisamos ter orgulho da nossa Igreja, da IECLB. O Banner irá fazer isto sozinho? Não. Mas será um instrumento. Cada um poderá se enxergar presente nesta grande família sinodal. Certamente ele irá embelezar os nossos templos. O bonito é que quase todos os templos estão bem e visivelmente identificados. Servirá de motivação para aqueles que ainda não conseguiram fazer a identificação. Coloquem num lugar visível e de destaque dentro do Templo.
Carta Formação e Responsabilidade – O Conselho Sinodal em dezembro/2004, após ter de deliberar sobre situações de tensões e conflitos entre Paróquias e Obreiros/as, sentiu a necessidade de chamar a atenção de toda a IECLB. A partir das coordenadas do Conselho Sinodal fui incumbido de escrever uma carta sobre o tema. A carta foi enviada a Presidência e Secretaria Geral da IECLB e a todos os Centros de Formação de Obreiros reconhecidos pela IECLB. A pergunta é pela responsabilidade na formação. A intenção não é levantar uma mera bandeira de acusações, mas de chamar a atenção, embora de uma maneira mais drástica, pela necessidade de se investir no acompanhamento e na mentoria dos futuros obreiros. Entendo que os obreiros da Igreja são pedras preciosas de Deus. Mas isto não os isenta de uma acurada lapidação. Os centros de formação recebem das Comunidades estas pedras. É função e responsabilidade dos Centros que façam a melhor lapidação possível. Se esta pedra não for submetida a uma intensa e profunda lapidação o primeiro a sofrer será a própria pedra. Como Igreja não podemos encarar como “normal” a perda e o extravio de qualquer pedra preciosa de Deus. Como obreiros/as da seara do Senhor também precisamos ter a humildade de continuadamente sermos moldados e aperfeiçoados. Somos enviados por Deus. Portanto, devemos agir e ter postura compatível com este envio - não com dominação, mas em e por amor. As Comunidades devem zelar pelo/s seu/s Obreiro/s. A liderança também deve exercer a sua função em e por amor. Os nossos olhos, de Comunidades e Obreiros, devem estar voltados à missão de Deus, ou seja, anunciar o Evangelho a todas as criaturas. A discussão está neste momento perpassando toda a IECLB. Que Deus nos dê ouvidos para ouvir e olhos para ver. Todos que têm função de decisão devem constantemente clamar a Deus por misericórdia e amor ao tomarem decisões.
Tensões em nível de IECLB – Atualmente uma das maiores tensões em nível de IECLB é a discussão e o trato com o Movimento de Renovação Carismática. O mesmo ensina, prega e pratica o re-batismo. Prática condenada pela teologia Luterana. Quem pratica e ensina está fora dos ensinamentos da IECLB. Há várias situações e que tem gerado grandes tensões e divisões dentro das Comunidades. A renovação de uma Comunidade não passa por um novo batismo. Batizar de novo é colocar em dúvida o poder e graciosidade de Deus. É querer manipular ao próprio Deus. Obreiro/a que re-batiza, lá no fundo, é um pequeno ditador cheio de prepotência e arrogância. “Os que os outros fizeram estava errado, mas agora eu farei o que é certo”. Acabam conduzindo pessoas bem intencionadas a um caminho desconhecido. Também cabe aos Presbitérios, a Diretoria da Paróquia e Conselho Sinodal o zelo pela reta pregação e sã doutrina. Portanto, lideranças e obreiros, cuidem para que ninguém semeie falsas doutrinas no seio da Comunidade. Tenham cuidado e critérios ao convidar assessores para palestras, seminários e evangelizações. Quem prega a teologia do re-batismo não deve receber espaço na terra arada das nossas Comunidades. Diga-se a bem da verdade, o Sínodo Mato Grosso não têm enfrentado este tipo de tensão. A diversidade teológica, e também de formação, tem convivido de forma edificante. A convivência entre obreiros é um bom testemunho para as comunidades. O respeito e o diálogo no Sínodo Mato Grosso têm a ensinar a própria IECLB. A liderança, o Presbítero, o Obreiro/a que incita irmão contra irmão não tem autoridade para exigir respeito e nem para ser líder. Antes é um ativista ideológico e não um crente em Jesus Cristo.
Seminário Fé e Compromisso – O Senhor Helvino Pufal confirmou a sua presença para os dias 29/09-02/10 para assessorar o Seminário. Ele destina-se a todos os Obreiros/as e a mais três lideranças por Paróquia, que tenham capacitade e carisma, para dar o devido retorno as Comunidades. A partir do Seminário as lideranças de cada Paróquia deveriam fazer uma comissão paroquial e visitar a todas as comunidades repassando o tema e os materiais estudados. Caso não se consiga fazer esta dinâmica há grande chance de haver pouco proveito o referido Seminário. Se a questão de finanças é um problema comunitário então vamos investir na busca por soluções.
Breve histórico das atividades 2004/2005
ENCONTROS
20/06/2004 –Dia Setorial da Igreja – Água Boa
10/07 - Bodas de Ouro em Brasnorte
11/07 - Benção matrimonial em Juína
19/07 - Reunião Comunidade e Paróquia Sorriso
24/07 - Reunião Diretoria Conselho Sinodal – Cuiabá
31/07 - Bodas de Ouro em Canarana
13-15/08 – Encontro Setorial da OASE em Mineiros
27/08 - Abertura da XVIII Assembléia Regional Igreja Católica em Cuiabá
28/08 - Reunião Diretoria Conselho Sinodal
10-12/09 – Encontro Setorial de Homens em Sinop
16-19/09 – Reunião do Pres. + Tesour. + Sinodais c/ Presidência IECLB
24/09 - Reunião Comissão Jurídico Doutrinário
25/09 - Viagem e instalação Comunidade de Santarém
13-16/10 – Conclílio IECLB São Leopoldo
17/10 - Jubileu OASE de Cuiabá
06/11 - Reunião Diretoria do Conselho Sinodal
12/11 - Culto Ação de Graças Projeto Missão Vida em Porto dos Gaúchos
13-15/11 – Encontro Setorial da OASE em Porto dos Gaúchos
10-12/12 – Conselho Sinodal em Chapada
05/02/2005 – Culto Campo Verde e Reunião Família Rothbarth
06-08/02 – Encontro de Carnaval da JE em Lucas do Rio Verde
19-20/02 – Reunião Comissão Diretoria Cons. Sinodal com a Paróquia de Alta Floresta
06/03 - Reunião Comissão de envio em São Leopoldo
07-11/03 – Reunião dos P. Sinodais com a Presidência IECLB
12/03 - Seminário Sínodo Vale do Taquari
13/03 - Encontro com Lideranças Paróquia Bom Retiro do Sul
22/03 - Avaliação intermediária PPHM Ricardo Assolari em Sinop
02/04 - Reunião COSIJE em Cuiabá
16/04 - Reunião Diretoria Conselho Sinodal em Cuiabá
29/04-01/05 – Encontro Famílias em Chapadão do Sul
14/05 - Reunião Diretoria Comunidade de Matupá
15/05 - Conselho Paroquial em Matupá
SEMINÁRIOS SINODAIS
16-18/07/2004 – Seminário Líderes de Culto em Chapada
30/07-01/08 – Seminário Diaconia em Chapada
04-07/09 – Seminário Semana da Criatividade em Chapada
18-20/03/2005 – Seminário de Comunicação em Chapada
16-17/05 – Seminário Parceria Syke-Hoya em Cuiabá
ATUALIZAÇÕES TEOLÓGICAS
20-24/09/2004 – Atualização teológica dos Obreiros/as em Chapada
09-10/11 – Conferência de Obreiros em Tangará da Serra
23-25/11 – Conferência de Obreiros em Matupá
30/11-02/12 – Conferência de Obreiros em Querência
01/03/2005 – Conferência de Obreiros em Água Boa
28-31/03 – Conferência de Obreiros em Rondonópolis
05-07/04 – Conferência de Obreiros em Sinop
INSTALAÇÃO DE OBREIROS/A
29/08/2004 – Edson Maier na Paróquia de Campo Novo do Parecis
03/10/2004 – Joelson e Marta Martins na Comunidade de Santarém
SAÍDA DE OBREIROS/A
05/12/2004 – Cat. Ilaene Schüler da Comunidade de Nova Mutum – Paróquia de Lucas do Rio Verde
01/01/2005 – P. Francisco Rafael Soares do Santos da Paróquia de Sorriso
01/03/2005 – P. Flávio Epp da Paróquia de Alta Floresta
PARÓQUIAS VAGAS
Alta Floresta
Querência – a partir de julho/2005
Rurópolis
Sorriso
ESTUDANTES DE TEOLOGIA E PPHM
PPHM Ricardo Assolari – Paróquia de Sinop – Vera
PPHM Dulcenelda Schneider – Paróquia de Sinop
PPHM Rosimere Ramlow – Paróquia do Chapadão
Estagiária Patrícia Flores – Paróquia de Lucas do Rio Verde
Estagiária Franciele Sander – Paróquia de Cuiabá
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Um relatório tem riscos. Ou você coloca tudo, que o torna enfadonho, ou acaba esquecendo de mencionar fatos e acontecimentos e acaba sendo injusto com alguém ou com algum grupo. Não gostaria de percorrer nenhum dos extremos.
Lembro dos trabalhos com a JE, com Casais, com a sempre presente OASE, com os resistentes Homens, com as alegres e elétricas crianças, com os fiéis grupos de Estudo Bíblico, com os desafiadores trabalhos Diaconais, com os questionadores Confirmandos, e assim por diante. Todos estes grupos, e outros não mencionados, são a vida das Comunidades. Eles provocam e desafiam a desinstalarmos-nos do nosso comodismo e da nossa inatividade. Como Igreja deveríamos ensiná-los a nos provocar. Também não é preciso ter medo ou sentir ameaçado quando provocados. Será que não é mão de Deus que os está usando para nos falar? Assim como Ele nos usa para gerarmos provocações edificantes.
Sou imensamente grato pela forma generosa e fraterna com que sempre fui acolhido pelas Comunidades, pelas Lideranças e pelos Obreiros/as. Este gesto de amor e de cuidado para comigo é restaurador e motivador. Muitas vezes me senti mais amparado do que amparei, mais compreendido do que compreendi, mais ouvido do que ouvi. É neste convívio com irmãs e irmãos que também sinto o abraço amigo e o colo amoroso de Deus. Obrigado por este presente que é poder conviver, trabalhar e servir com todos vocês.
Agradeço a Diretoria do Conselho Sinodal pela forma parceira que temos em trabalhar. Em extensão, também vejo desta forma a relação com o Conselho Sinodal. Participar das reuniões da Diretoria e do Conselho não é sacrifício, antes um reencontro de amigos de caminhada. Cada reunião é renovadora na disposição de caminhar como Igreja e Sínodo.
Também agradeço a esposa Liane e a filha Tatiane, pela paciência com que suportam a minha ausência e o meu stress. Reconheço que em muitos momentos tenho sido mais duro e distante do que o necessário.
Peço a Deus que me ensine a ser um bom Pastor e um responsável Sinodal. Necessito das orações e das intercessões de todos vocês, de todo o Sínodo. Deus precisa moldar-me continuadamente.
Lauri R. Becker
Pastor Sinodal