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Mateus 27.33-50 - Sexta-Feira da Paixão - 07/04/2023

14/03/2023

07/04/2023 – Sexta-Feira da Paixão
Is 50.4-7; Sl 22; 2Co5.19-21
Pregação: Mateus 27.33-50
Missª Tatiane F. Ertmann Stele – Nova Mutum/MT


LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia (ou boa noite) a todos. Sejam todos bem-vindos a este culto, nesta Sexta-Feira da Paixão, dia em somos lembrados mais intensamente toda dor, sofrimento e morte do nosso Salvador Jesus. Dia em que somos chamados a olhar para o sofrimento, esvaziamento e morte de Jesus causados por causa do nosso pecado.
Quero acolhê-los com as palavras de 1Coríntios 1.18 que diz: “A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” Que a mensagem mais uma vez ouvida hoje, seja ouvida e experimentada como poder de Deus nas nossas vidas. Amém.

Agradecemos a todos e a todas que nos visitam. Sejam também muito bem-vindos/as. É uma alegria tê-los/as conosco. O nosso desejo é que vocês sintam, por meio da nossa comunidade, o amor do próprio Deus. E que desejem estar conosco muitas outras vezes.

CANTO DE ENTRADA
14 – LCI – Deus está presente e Se aquela cruz falasse como Cristo morreu.

SAUDAÇÃO
No reunimos em nome do nosso Deus Triuno, que é Pai, um Pai de Amor infinito, que é Filho, Àquele que nos reconcilia e recoloca nos braços do Pai, e que é Espírito Santo, que nos dá o entendimento de que a mensagem da morte de Cristo é o poder de Deus. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
20 – LCI – Jesus em tua presença.

CONFISSÃO DE PECADOS

Amado e benigno Senhor, obrigada pelo teu amor, amor que salva, pois sendo o Filho Eterno do Pai, a Ti mesmo Te colocas ao lado do pecador, assume todo o peso dos nossos pecados na cruz, para que fossemos reconciliados com o Pai. Desgarrados como ovelhas vivíamos, mas Tu olhou para nós, e se importou conosco, a tal ponto de morrer em nosso lugar.
Ajuda-nos Senhor a não desperdiçar todo este Teu amor manifestado. Perdoa-nos Senhor por não ter firmeza diante da Tua Palavra. Perdoa-nos, que sempre de novo, o pecado parece ser mais atraente, nos afastando de Ti. Perdoa-nos Senhor, por diversas vezes não corresponder esse Teu grande amor. Perdoa-nos quando também vacilamos na nossa fé, e por momentos, a Tua mensagem nos parece loucura. Por causa do teu amor, e por tua compaixão, pedimos, perdoa-nos Senhor! Ajuda-nos a compreender a mensagem da cruz vivenciando o que ela realmente é: o teu poder que salva. Dá-nos a chance de recomeçar, perdoando-nos os pecados. Corrige-nos! Governa-nos por Teu Espírito Santo e cura-nos da miséria do pecado. Tem misericórdia de nós Senhor! Que sob a tua graça, tua paz e teu perdão possamos recomeçar, tendo em vista uma vida santa em conformidade com a tua vontade. Em nome do Salvador que morreu pelos nossos pecados. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
“Jesus Cristo é a testemunha fiel! Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado e que governa os reis do mundo inteiro. Ele nos ama, e pela sua morte na cruz nos livrou dos nossos pecados” (Apocalipse 1.5). Anuncio-vos o perdão dos pecados em nome do Pai, e do Filho e Do Espírito Santo. Amém.

KYRIE
Como filhos e filhas de Deus não queremos ser indiferentes aos sofrimentos deste mundo. Também neste período de reflexão, de contemplação do amor que Deus em Jesus revelou a nós, somos convidados a também olhar para o nosso meio e a transmitir o amor de Cristo às pessoas. Certamente há neste dia pessoas desoladas, enfrentando dificuldades físicas e/ou materiais, e/ou emocionais e/ou espirituais. Oremos para que cada uma possa experimentar o poder de Deus em suas vidas e que onde pudermos fazer mais do que orar, que o façamos, sem reservas, nos dispondo como instrumentos da salvação e compaixão de Deus.

63 – LCI – Ouve Senhor, eu estou clamando.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Glórias a Deus pelo seu amor que veio até nós, pelo seu perdão, pela sua salvação, pela sua reconciliação e também porque podemos ser instrumentos do seu amor. Por isso, e por tudo mais que Deus sempre de novo nos acrescenta, cantemos alegremente, dando graças a Deus:
73 – LCI – Ontem, hoje e para sempre.

ORAÇÃO DO DIA
Todo Poderoso Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Louvado seja o Teu santo nome, agora e para sempre. Agradecemos-Te de coração por ser o nosso Salvador, por não desistir de nós, e por permitires que o pudéssemos buscar. Que também ao ouvir tua Palavra possamos ter corações abertos, ouvidos atentos, dispostos a ser encontrados por ti. Que tua Palavra traga fortalecimento e desafios a nossa vida. Que Teu Espírito Santo fale aos nossos corações, e toque a nossa vida. Em Teu santo nome. Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Salmo 22
2ª Leitura Bíblica: 2 Coríntios 5.19-21

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
424 – LCI – O Jesus teu sofrimento

PREGAÇÃO: Mateus 27.33-50

Estamos diante do relato da crucificação, o relato tão incrível do quanto Jesus foi capaz por amor a nós. O relato da crucificação é uma declaração, não falada, mas demostrada por atitudes, de como cada um de nós é importante para Deus.
Ao que Jesus se sujeita por amor a nós?
Relatos anteriores ao que nós ouvimos vão nos lembrar que Jesus é traído por Judas e após, abandonado por todos os demais discípulos. É levado preso, é na maior parte da noite, interrogado, injustiçado e condenado. Passa pelos espantosos açoites, depois suporta as zombarias dos soldados. Imaginemos que a exaustão física já tomasse conta de Jesus. Segue-se o horror ao que Jesus se sujeita por nós! Seu julgamento é humilhante, sua sentença é a morte, morte na cruz. Além de toda exaustão, agora, à caminho do Gólgota, Jesus precisa carregar sua pesada cruz. Para tornar esse processo mais doloroso, exaustivo e humilhante, era costume que o condenado seguisse carregando sua cruz pelas ruas da cidade de Jerusalém, e o caminho escolhido era sempre o mais longo, para ser visto pela maior quantidade de gente possível e a lúgubre cena lhes servisse de advertência. Um soldado ia à frente do condenado, levando a inscrição onde constava a acusação pela qual a pessoa seria executada, ou mesmo o condenado tinha essa inscrição pendurada no pescoço. Depois essa inscrição era fixada à cruz.
O texto que ouvimos, inicia dizendo que chegam ao lugar da crucificação. O Gólgota, lugar das caveiras. Um cenário com cara e cheiro de morte.
Nesse lugar, Jesus é pregado e erguido sobre sua cruz. Nesse momento, tentam dar-lhe a beber vinho com fel. Era um vinho misturado com ervas, capazes de anestesiar, drogar o condenado. Possivelmente era preparado por pessoas num ato de misericórdia, que tentavam aliviar a dor dos crucificados. Essa bebida foi oferecida a Jesus, mas ao perceber do que se tratava, Ele se recusa a bebê-la, porque se propôs aceitar a morte em seu aspecto mais amargo e não evitar nem a mais mínima dor.
Além de toda a dor, exaustão, podemos perceber também toda a humilhação desse momento. Não bastasse a humilhação vinda dos soldados (Mt 27.27-31), o texto diz (v.35) que os soldados repartem a roupa de Jesus. Era comum que os condenados, fossem crucificados quase que nus, à exceção de uma tanga e suas roupas passassem a ser propriedade dos soldados como pagamento. A roupa de Jesus também foi dividida entre os soldados, e a túnica, conforme o evangelista João relata (João 19.23-24), esta foi sorteada entre eles. Nem mesmo a dignidade de estar vestido Jesus teve.
Segue o texto dizendo que quando os soldados terminaram de repartir a roupa de Jesus, se sentaram a montar guarda até que chegasse o fim dos condenados. Este é o cenário naquele monte Gólgota: suspenso no madeiro, o Filho de Deus, pisoteado pelo pecado da raça humana, e de ambos os lados um ladrão. Jesus veio pelos pecadores, e até o fim, simbolicamente, literalmente, lá estava Ele, no meio deles.
O texto nos conta que até o fim, Jesus foi alvo de zombarias e piadas. Dirigidas pelos líderes religiosos, pelos sacerdotes e mestres da Lei, pelos ladrões, e também de pessoas que passavam por ali. Todos o insultavam. Nisto vemos a pobreza de espírito do ser humano. O AMOR esteve entre nós, e não foi reconhecido. Muito pelo contrário, foi hostilizado e desprezado.
Hoje, apesar de todo o sentimento de assombro e de lamento que possamos ter ao ouvir esse relato e refletir sobre tudo ao que Jesus se sujeitou, a frase que deveria aparecer a qualquer um como a mais assombrosa de todo o relato é a exclamação de Jesus: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”
Estaria Jesus, em meio a toda dor, recitando o Salmo 22, como uma imagem da sua plena confiança em Deus? Geralmente buscamos pelos Salmos em momentos de angústia.
Estaria Jesus recitando o Salmo 22, tentando ajudar seus ouvintes a perceber que este Salmo se intercala em todo o relato da crucificação?
Tem algo ainda mais profundo que Jesus expressa ao bradar em alta voz esse Salmo 22. Paulo, em 2 Coríntios 5.21 diz que “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós”! Em Romanos 6.23, Paulo diz: “o salário do pecado é a morte”, morte como separação de Deus. Em 1Pedro 2.23-24 lemos que “Ele mesmo (Jesus) tomou sobre si os nossos pecados”. Pendurado naquela cruz do Gólgota, o salário do pecado, o peso dos pecados do mundo, caiu sobre o coração e o ser de Jesus. A justiça de Deus recaiu sobre Jesus. O brado de Jesus: “meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” é um grito que expressa toda a desolação de Jesus. Mas não uma desolação que diz respeito ao sofrimento físico que Jesus suportou, apesar de esse sofrimento ter sido imenso. Essa frase diz respeito ao inimaginável sofrimento da separação do Pai que o Filho teve de experimentar. O Pai o abandonou porque naquele momento Jesus Cristo havia sido feito pecado, e o pecado implica na separação de Deus. Aquele que não quis ser separado, experimenta o sentimento de abandono.
“Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?” foi a genuína declaração daquele que suportou o horror da ira do juízo de Deus sobre o pecado. No lugar de todo o seu povo, Jesus suportou a terrível punição merecida pelo pecado.
A penalidade dos pecados não foi a mera morte física. Jesus voluntariamente se submeteu a uma separação do Pai para carregar os nossos pecados e pagar a justa penalidade pelas nossas iniquidades. Sem dúvida, essa separação foi o aspecto mais agonizante do sacrifício de Jesus. Ele, sozinho, carregou sobre si os nossos pecados! Essas palavras, saindo da boca de Jesus, querem reforçar o nosso entendimento da gravidade do pecado, e deveriam aumentar o nosso apreço pelo sacrifício que Ele fez por nós.
Infelizmente o abandono que causa tanta angústia e sofrimento para Jesus, é tantas vezes algo tão insignificante para o ser humano, que não percebe o quão doloroso é, estar afastado de Deus.
Que neste dia tão especial, tenhamos os nossos corações aquecidos pela Palavra, que nos lembra através do brado de Jesus o quão doloroso é viver longe do Pai.
O que deve permanecer em nossos corações é a profunda gratidão pelo sacrifício de Jesus. Ele nunca pecou, mas assumiu os meus pecados e se sacrificou para me livrar da justa consequência da minha rebeldia contra o Criador.
Por tanto, “por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.” 2 Coríntios 5. 20b. Recebamos, por amor a Cristo, o presente, de sermos reconciliados com o Pai. Que ninguém permaneça na desoladora situação de ficar separado, quando Cristo já suportou isso por cada um de nós. Não desperdicemos a chance a nós dada. Pode parecer loucura, mas é o extraordinário poder de Deus! (cf. 1Co 1.18). Amém.

HINO
410 – LCI – Leva um Cordeiro a transgressão

CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta a Palavra ouvida e com a intenção de celebrar esta Sexta-Feira da Paixão de forma significativa, juntos, confessemos a nossa fé com as palavras do

Credo Apostólico. Creio em Deus Pai, ...


CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
425 – LCI – O fronte ensanguentada

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Amado Senhor, obrigada pela sua Palavra que hoje nos alerta o quão doloroso é viver sem tua presença. Obrigada por nos poupar da justa penalidade que recaia sobre nós por causa do pecado. Ajuda-nos a perceber tudo o que colocamos em jogo ao sermos indiferentes a tua mensagem. Ajuda-nos a perceber que loucos são aqueles que não ouvem e não aceitam a mensagem da cruz. Que neste dia tão especial, mais uma vez possamos contemplar com louvor e gratidão o teu sacrifício, pois por ele, Tu nos reconciliou e garantiu acesso ao Pai. Não permita que esse presente maravilhoso de viver em tua presença seja por nós desperdiçado como se fosse algo insignificante. Firma a nossa fé, firma os nossos passos Jesus bondoso para vivermos o que de fato vale a pena! Também queremos colocar nossos queridos em tuas mãos, intercedendo diante de Ti por todas as vidas que sofrem, seja por questões físicas, emocionais ou espirituais. Cura, restaura, fortalece, anima, consola, alegra cada pessoa. Colocamos cada nome aqui lembrado diante de ti, e pedimos, socorre a cada um conforme a tua santa vontade. Confiamos em ti Senhor! Rogamos ainda pelo nosso país, pelo governo, que governe para o bem das pessoas e que tua mão poderosa direcione todas as coisas. Fortalece essa comunidade de fé, a tua Igreja no mundo, que sejamos propagadores da mensagem da cruz. Assim oramos em teu santo nome Jesus, e tudo o mais que não conseguimos expressar com nossas palavras, expressamos ao oramos a oração que Tu Jesus nos ensinou, dizendo ....
PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti, que o Senhor levante o seu rosto sobre ti e te dê e acompanhe com a sua paz. Amém

ENVIO
Vamos todos na paz do nosso bondoso Deus. E que nos permitamos experimentar alegremente a reconciliação que Jesus nos proporcionou, sendo também propagadores desse presente da reconciliação. Amém. Abençoada semana.

CANTO FINAL
O vento soprava naquele monte
 


Autor(a): Missionária Tatiane F. Ertmann Stele
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 69872

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