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ID: 10

Lucas 8.26-39 - 5º Domingo após Pentecostes - 19.06.2016

Caderno de Cultos 2016

19/06/2016

19/06/2016- 5° Domingo após Pentecostes
Pregação: Lc 8.26-39; Leituras: Is 65.1-9; Gl 3.23-29
Pa. Daiane M. Baade – Gaúcha do Norte - MT


LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia ou boa noite!
Como é bom estarem reunidos os que creem em Deus, buscando aqui comunhão, paz, fé, esperança para a vida diária. A palavra que nos acolhe no dia de hoje encontramos em Atos 20.32 “E agora eu os entrego aos cuidados de Deus e da palavra da sua graça. Pois ele pode ajudá-los a progredir espiritualmente e pode dar-lhes as bênçãos que guarda para todo o seu povo.” Portanto, querida comunidade, desde já estamos sob estes cuidados de Deus. Sejam bem vindos e bem vindas a este lugar de oração, comunhão, onde Deus se faz presente entre nós.
Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
123º - HPD 1 – O nosso encontro

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Reunimo-nos aqui não em nosso próprio nome, mas em nome daquele que nos criou, nos salvou e nos purifica diariamente, Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
350º - HPD 2 – Que a graça do Senhor Jesus

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Como comunidade reunida somos desafiados a entregarmos nossos pecados a Deus, pois ele mesmo nos lembra que se confessarmos os nossos pecados a Ele, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, portanto, confessemos a Deus os nossos pecados:

Deus misericordioso, todos nós pecamos e carecemos da tua graça, da tua misericórdia. Pecamos quando nos afastamos dos teus caminhos, e deixamos de atender aos clamores de irmãos e irmãs na fé. Pecamos quando não queremos ouvir tua voz e seguimos conforme nossa vontade egoísta e gananciosa que só leva a perdição e a desgraça. Pecamos porque somos fracos, a tentação muitas vezes toma conta de nós e fazemos aquilo que não lhe agrada e não promove o teu reino neste mundo. Pecamos porque somos humanos e parte disso está em nossa condição de humanidade. Mas acima desse pecado sabemos que a cada confissão nossa Tu nos perdoa e nos transforma. É nessa certeza que agora entregamos estes pecados, que pesam em nossa alma, em teu altar, em tuas mãos. Recebe Senhor e dá-nos o teu perdão, a tua graça. Em nome do nosso Senhor e Salvador. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
Palavra de Isaías 43.25 nos fala de como Deus age com nossa confissão, ele diz: “Mas eu – eu mesmo – sou o seu Deus e por isso perdôo os pecados e os esqueço”. Essa é a graça de Deus e nela devemos crer.

KYRIE
Não há como deixar de perceber as dores e sofrimentos que nos rodeiam, situações que não temos como mudar, mas pelas quais podemos pedir os cuidados de Deus. Por isso enquanto cantamos “Pelas dores deste mundo” vamos implorar a Deus que tenha piedade de nós.

GLÓRIA IN EXCELSIS
O Salmo 150 fala de louvar a Deus, em apenas 6 versículos o salmista usa o verbo ‘louvem’ 10 vezes, isso é assim porque realmente temos motivos mais do que suficientes para render a Deus louvores. Mesmo que haja preocupações, mesmo que haja sofrimentos, ainda assim a mão de Deus sempre nos ampara, nos guia, a nós e a este mundo que ainda é de Deus. Portanto vamos louvar, como diz o salmista cantando .... Glória a Deus nas alturas.

ORAÇÃO DO DIA
Amado Deus e Pai, estamos aqui, teu povo reunido, tua comunidade se faz presente para conhecer tua vontade e segui-la. Faz com que nossos corações estejam atentos a receber a tua Palavra, faz com que sejamos testemunha daquilo que aqui vivenciamos. Une-nos cada vez mais na comunhão, na fé e no amor. Que a tua paz nos envolva e teu Espírito Santo nos oriente. Em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Is 65.1-9

2ª Leitura Bíblica: Gl 3.23-29

Aclamação do Evangelho
3ª Leitura Bíblica: Lc 8.26-39

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
380º - HPD 2 – A tua palavra

PREGAÇÃO
(pregação escrita por Bianca Goede Giesch, retirada do site http://www.predigten.uni-goettingen.de/)

Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vocês. Amém

Querida comunidade, estimados irmãos e irmãs em Cristo:
Neste domingo temos diante de nós, proposto para nosso estudo e reflexão, um trecho do evangelho segundo Lucas, que nos narra um encontro profundamente significativo. Naquela ocasião, para um homem, e hoje igualmente importante para nós. Aliás, querida comunidade, encontro é um termo bastante adequado, considero eu, para definir o ministério de Jesus Cristo junto à humanidade. O ministério de Jesus é o ministério dos encontros. Ele é Deus que se identifica conosco: é o divino que vem ao encontro do humano, é o encontro da misericórdia com a desesperança, é o perdão que vai ao encontro do pecador. E esse é também um aspecto destacado pelo evangelista Lucas. Ele quer dar testemunho de Jesus Cristo como o Senhor, que vai ao encontro das pessoas em suas necessidades e aquele com quem, tendo um encontro, saia transformado. Indo ao encontro e acolhendo quem vai ao seu encontro, nosso Senhor Jesus Cristo rompe fronteiras, quebra barreiras e aproxima os/as afastados/as.

Então, que encontro temos diante de nós hoje, segundo o texto bíblico que lemos há pouco? Conta-nos o evangelista que Jesus acabara de desembarcar do barco quando veio ao seu encontro um homem daquela cidade, um geraseno. Era alguém profundamente atormentado. Fazia muito tempo que sofria, que não encontrava paz, saúde e dignidade. Era atormentado por muitos demônios, diz o texto bíblico. Poderíamos agora, queridos irmãos e irmãs, prender nossa atenção nesse aspecto, querendo entender que fenômeno seria esse, procurando descrever como se dá tal acontecimento na vida de uma pessoa, mas quero convidá-los a permanecermos percebendo e refletindo acerca dos encontros e desencontros que esse momento na vida deste homem com Jesus nos dá testemunho.

O homem geraseno é alguém em constante desencontro. Está afastado da convivência com as pessoas de sua cidade, ninguém vem ao seu encontro naquela situação. Atormentado, anda nu e perdeu a sua dignidade. Sem roupas que protegem seu corpo, assim também sem proteção e cuidado para sua vida. Há um desencontro entre ser humano e ser digno para esse homem. Atormentado pelos demônios, ele vai ao encontro dos túmulos no cemitério. Seu lugar é o lugar da morte, onde, na compreensão da época, não há encontro com Deus.

Esse é o ser humano sofrido que vai ao encontro de Jesus. Será o acaso que promove tal encontro? Certamente que não, pois estando diante de Jesus, o geraseno se põe aos pés dele e clama alto, reconhecendo Jesus como Filho do Deus Altíssimo. Clama também reconhecendo sua indignidade, clama por compaixão. O indigno teme o encontro com o divino. Virá deste encontro castigo ou libertação? Até ali, as experiências das pessoas vindo ao encontro deste homem tão atormentado foram de intensificação do seu sofrimento. Nas vezes em que as pessoas da cidade tinham ido até ele, amarram seus pés e mãos com pesadas correntes de ferro. Não foram encontros de acolhida no sofrimento, de misericórdia, de libertação, não foram encontros, foram desencontros, foram apenas alternativas para a preservação das pessoas da convivência com aquele homem endemoniado. Procuravam jeitos de mantê-lo bem distante deles.

E, no entanto, onde se dá o encontro com Jesus, se dá transformação. Em seu sofrimento, este homem é acolhido por Jesus Cristo. Ele não permite mais que tais espíritos impuros, demônios tantos que se denominavam multidão, possuíssem e atormentassem aquele ser humano. A vida é dádiva de Deus, o Pai, e assim, precisa haver um reencontro entre a mera existência daquele homem e a vida digna e plena como filho de Deus. E isso só no encontro com Jesus lhe pode ser restituído. Antes disso, aquele geraseno tem uma mera existência, agora, experimenta vida plena, liberta pela compaixão divina. Os demônios são enviados a porcos, animais considerados impuros na época, e o seu fim é o abismo, a derrota. Vida que resulta do encontro com Jesus é a confiança na e o compromisso com a denúncia dos tormentos, dos sofrimentos, da indignidade e exclusão. Aquele homem experimenta o agir restaurador e reconciliador de Deus através do Filho Jesus. E dessa experiência brota o testemunho daqueles que ouviram e viram tal acontecimento. Não puderam deixar de falar a todos do que viram e ouviram e logo toda a região de Gerasa soube daquele encontro transformador.

Era de se pressupor, querida comunidade, no meu entendimento, que se alegrassem com o ocorrido e, no entanto, temem a Jesus como também temiam aquele homem enquanto endemoniado. Não vão ao encontro de Jesus ansiando por libertação e transformação, não, ao contrário, temem este encontro, temem o rompimento de suas fronteiras excludentes, temem construir novas relações... Quem sabe quantos temores e apegos impedem o encontro de Jesus Cristo com as pessoas, naquela época e também nos nossos dias... Aquele povo não quer um encontro com Jesus, não o quer em sua cidade. Antes, queriam manter aquele homem afastado, agora querem que Jesus se afaste. Pedem a Jesus que vá embora dali. E, estimados irmãos e irmãs, nesse texto também aprendemos com Jesus que ele não força encontros. Não o querem ali, ele vai embora. Aquele único homem que foi ao seu encontro, este foi acolhido e libertado. E a tarefa deste homem, dada por Jesus, é dar testemunho do agir de Deus através de Jesus à sua gente, àqueles e àquelas que não quiseram com ele se encontrar. É de um jeito novo que este homem vai agora ao encontro da gente da sua casa. Ele não é mais o atormentado nu, mas o único liberto e revestido do agir compassivo e libertador de Jesus Cristo naquela região. Que transformação!!

Querida comunidade, este texto suscita em nós muitos questionamentos, merece nosso estudo e aprofundamento e, no entanto, essa complexidade não impede de sermos questionados: A fé cristã que cremos e confessamos tem nos motivado para encontros com aqueles e aquelas que tantas vezes são deixados para trás e de lado? A fé no Trino Deus nos fortalece na disposição de ir ao encontro dos irmãos e irmãs em suas necessidades? Sob a orientação do Evangelho, nossa comunidade tem promovido encontros libertadores, restauradores, acolhedores para quem nela congrega ou apenas se preocupado em se preservar de encontros inconvenientes (com aquela gente que não queremos nos misturar)?

Conceda-nos o misericordioso Deus o seu Espírito Santo, para que o nosso testemunho seja um ser e viver encontros e não um semear desencontros. E a paz de Deus, que excede todo o nosso entendimento, guarde a nossa mente e o nosso coração em Cristo Jesus. Amém.

HINO
º - Hinário – Título do Hino

CONFISSÃO DE FÉ
Vamos juntos, de pé, confessar no que cremos com as palavras do Credo Apostólico

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
249º - HPD 1 – Graças, Senhor, eu rendo


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Deus renova a Tua presença entre nós, na oração e no testemunho comum de teu povo.
Intercedemos pela nossa nação brasileira. Para que efetivamente trabalhem para o bem de todas as pessoas, construindo justiça e paz.
Senhor, intercedemos pelas igrejas cristãs que atuam no nosso país. Em especial, a IECLB. Faça com que nossas lideranças tenham clareza a respeito de seu papel, trabalhem em favor dos sinais de teu Reino no mundo e não lhes falte esperança, fé e amor na tarefa que assumiram.
Intercedemos pelos idosos, pelos enfermos, pelos que lutam com seu orçamento apertado ou insuficiente. Concede a cada qual o que necessita: saúde, esperança, alento, coragem, sustento, dignidade. E usa-nos como tua comunidade para sermos o braço estendido aos que necessitam.
Intercedemos por todos os povos e raças, por através das barreiras que nos separam, reconcilia-nos, ó Cristo, por Tua cruz.
Intercedemos pelos os que sofrem opressão e violência, pedimos Teu poder Libertador. Por Jesus Cristo, teu Filho, que contigo e com teu espírito vive e reina, agora e sempre. Pai Nosso...

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que a chama do Espírito Santo aqueça nossos corações, para que amemos nosso próximo;
Que a chama do Espírito Santo ilumine nosso caminho, para que vivamos a verdade;
Que a chama do Espírito Santo se eleve dentro em nós, para que clamemos por liberdade;
Que a chama do Espírito Santo nos reúna, para que proclamemos a Tua existência. (+) Amém.

ENVIO
Nosso compromisso como cristãos e cristãs não termina neste culto. Ele continua no serviço, na oração, no consolo e no amor que prestamos ao mundo no nosso dia-a-dia. Deus, assim, nos envia com o seu Santo Espírito. Na confiança que Ele está conosco, vão em paz e sirvam ao Senhor com alegria.

CANTO FINAL
118º - HPD 1 – Deus vos guarde


Autor(a): Daiane M. Baade
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 5º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 8 / Versículo Inicial: 26 / Versículo Final: 39
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2016
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 36455

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É mais consolador ter Deus como amigo do que a amizade do mundo inteiro.
Martim Lutero
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Vivemos rodeados da bênção de Deus e não nos damos conta disso.
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