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ID: 10

Lucas 23.33-49 - Sexta-feira da Paixão - 29/03/2013

Caderno de Cultos 2013

29/03/2013

29/03/2013 – SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
Os 5.15b-6.6; Hb 4.14-16; 5.7-9; Pregação: Lc 23.33-49
P. Gerson Kappel – Rondonópolis - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Muito bom dia! Saúdo vocês, nesta data marcante na história da humanidade. Data que lembra cruz, dor e pecado; data que também lembra um amor incomparável: O amor de Jesus Cristo, por você, por mim e pela humanidade!

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
206 – HPD1 – Quão bondoso amigo é Cristo

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos em nome, na presença e para glória do Trino Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
473 – HPD2 – Jesus, em tua presença reunimo-nos.

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Ó Deus. Nesta Sexta-Feira da Paixão, queremos ser humildes e sinceros! Queremos reconhecer e dizer que também por cada um e cada uma de nós aqui, é que Jesus foi pregado na cruz. Também os nossos levaram-no até lá. Agora nos lembramos de erros dos últimos dias ou talvez das últimas horas; pecados cometidos dentro e fora de casa, mas todos diante de Ti. Nós clamamos por misericórdia e pedimos: Perdoa-nos e dá-nos tua paz. Pedimos e cremos, por causa Daquele que se deu por nós na cruz, Jesus Cristo! Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
Para todos aqueles que se achegam à cruz e ao Crucificado, em arrependimento e fé, a Palavra de Deus faz um anúncio maravilhoso. Anuncia em Romanos 3.24, que somos perdoados e justificados gratuitamente pela “redenção que há em Cristo Jesus”. Amém.

KYRIE
Agora queremos clamar pelos que sofrem neste mundo. Clamamos por aqueles que conhecemos e os muitos que não conhecemos, mas Deus os vê! Rogamos sobre eles a graça de Deus e pedimos que tenha piedade. Por isso cantamos: Tem Senhor piedade.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Glorifiquemos ao nosso misericordioso Deus, cantando: 253 – HPD1 – Glorificado.

ORAÇÃO DO DIA
Obrigado Senhor, que até aqui já nos tens abençoado. Obrigado, que Tu também falas conosco. Pedimos que agora também seja assim, através de tua poderosa e maravilhosa Palavra. Prepara nossos corações. Abençoa o pregar e ouvir da Palavra. Em nome de Jesus. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Oséias 5.15b-6.6
2ª Leitura Bíblica: Hebreus 4.14-16; 5.7-9

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
379 – HPD2 – Pronto para ouvir

PREGAÇÃO
Queridos irmãos e irmãs, querida comunidade! Hoje lembramos e celebramos uma das datas mais marcantes da história da humanidade. E o tema para esta data marcante será: “Precisamos falar de pecado e cruz para ouvir Jesus!”.

Texto: Lucas 23.33-49

INTRODUÇÃO
Nosso texto de pregação conta o momento da crucificação de Jesus até a sua morte. Este relato de Lucas está dividido em três partes nas nossas Bíblias.

A 1ª parte é 23.33-38. Neste texto poderíamos destacar a grande compaixão de Jesus. Ele pensa e age com amor, inclusive diante de seus carrascos e inimigos. Também podemos apontar diferentes classes de pessoas e etnias, envolvidas na crucificação. Pode-se dizer que na maneira como Jesus é levado até a cruz e crucificado, toda a humanidade está representada de alguma maneira.

A 2ª parte do texto fala só dos três crucificados. Coisas muito interessantes ocorrem entre estes três personagens. São os versículos 39-43. No final da pregação darei um enfoque mais aprofundado neste relato!

A 3ª parte do texto envolve uma série de acontecimentos e de personagens. Do v. 44 até 49. O v. 44 mostra a ira de Deus diante do pecado. O v. 45 mostra a vitória de Cristo sobre o pecado. O v. 46 narra a entrega completa do Filho Jesus ao Pai Celestial e sua morte. O v. 47 narra o testemunho de um gentio (não israelita) a respeito da justiça de Cristo. O v. 48 fala das multidões com diferentes atitudes e sentimentos: surpresas, comovidas, decepcionadas e arrependidas. O v. 49 realça que houve seguidores e e seguidoras de Jesus, que aguardaram até sua morte. Dentre estes também houve aqueles que encaminharam o seu sepultamento.

Irmãos e irmãs! A 6ª Feira da Paixão é uma data muito apropriada, para falarmos de um tema que muitas vezes queremos deixar de lado: O pecado. Mas, se ouvirmos a Palavra de Deus, teremos orientação e solução; teremos paz e salvação diante deste assunto. Então vamos encará-lo!

1 – TEMOS DIFICULDADE EM FALAR DE PECADO
A crucificação e morte de Jesus obviamente envolveu muitas pessoas. Mas, o motivo maior foi o propósito do próprio Pai em enviar Seu Filho para morrer pelos pecadores. O motivo maior foi o propósito do próprio Filho em dar a sua vida em resgate pelos pecadores. E por que surge este propósito? Por causa do nosso pecado! Nós temos dificuldade em falar séria e amorosamente com um irmão ou irmã, a respeito de seu pecado. Também temos grande dificuldade em admitir pecados específicos nossos.

Lembro-me de uma formatura ocorrida há alguns meses. Era de formandos em Direito. Na mensagem do culto falei de pecado e que “temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1). Após o culto ecumênico, o tio de um dos formandos achegou-se e disse: “Parabéns pela coragem em falar de pecado”. Mencionou que na sociedade atual muitos consideram obsoleto/ultrapassado este tema. Mas, enfatisou que é realmente importante abordá-lo!

Às vezes a intenção de não falar de pecados e erros pode ser boa. Pode haver o desejo de não magoar e não sobrecarregar o irmão com a culpa. Mas esta boa intenção não trará bons resultados. O bom médico apontará a doença, para então recomendar o remédio. A igreja cristã deve apontar o pecado, com clareza e amor, para então apontar o perdão.

Vejo pelo menos três razões importantes para falar de pecado na atualidade.
1ª A ausência da noção de certo ou errado nos tempos pós-modernos. Para muitas pessoas na atualidade não há mais limites entre certo e errado. Diz-se que “o importante é que cada um se sinta bem”.

2ª Uma “religiosidade humana”. A religiosidade humana ocorre quando alguém procura agradar a Deus com seus esforços ou compensar seus pecados com alguma boa ação. Também pode ocorrer quando uma atividade é feita como simples ritual ou de forma legalista, para dizer que está tudo perfeito. Pode ocorrer dentro e fora das Igrejas Luteranas.

3ª Teologia da Prosperidade. De muitas formas ela é apresentada no Brasil. A ênfase em geral é o bem-estar na ótica humana. Não é a realização da vontade de Deus que enfatiza, mas a realização dos desejos humanos.

Diante do quadro acima, lembro-me de uma frase de Martin N. Dreher: “O luteranismo é uma fé penitencial”. O que significa isto? Que a partir da Escritura, Lutero recolocou nossa condição de pecadores e a necessidade de arrependimento. Ao mesmo tempo recolocou a graça do perdão, na cruz do crucificado. Por isso é necessário e benéfico falar da cruz. A seguir veremos várias razões para isso!

2 – PRECISAMOS FALAR DA CRUZ
Enumero sete importantes razões para falar da cruz.

1ª Porque o ser humano, desde a queda no paraíso até a volta de Cristo, é pecador!
2ª Porque nela está a solução para a culpa, oferecendo perdão; solução para a condenação, oferecendo salvação.
3ª Porque nela vemos nossa indescritível miséria e a indescritível graça de Deus para conosco.
4ª O Natal só aconteceu e só tem sentido por causa da cruz; Natal e Páscoa só tem sentido a partir da cruz!
5ª Porque na cruz vemos o Deus que é justo juiz e também gracioso justificador de quem crê (Rm 5.26).
6ª Para haver arrependimento diário e os novos frutos do Espírito Santo.
7ª Para olharmos com realismo o próximo: Um pecador como nós; alguém por quem Cristo morreu, como fez também por nós!

Agora vamos à parte final da pregação. Olharemos para os três crucificados. Certamente teremos mensagens para nós e até identificações com eles! Vamos reler os versículos 39-43 (Leitura).

3 – QUEM CLAMAR “LEMBRA-TE DE MIM”, OUVIRÁ A RESPOSTA “ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO”!

O primeiro malfeitor a falar debocha de Jesus. Talvez deboche porque está revoltado e amargurado com o mundo. Talvez tenha sofrido grandes injustiças em sua vida. Mas ele também optou pelos caminhos injustos. Talvez ele deboche porque está frustrado com o mundo e consigo mesmo. O texto não relata como morreu e o seu destino eterno. Mas, fica uma séria e triste suspeita: Que tenha morrido amargurado, frustrado e sem arrependimento. Deixo a pergunta: Podemos aprender algo com este personagem?

O segundo malfeitor reconhece seus erros, bem como os do companheiro. Reconhece sua culpa e seus pecados diante de Deus. Ele diz: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?” Ele reconhece que não é injusto terem sido julgados por tribunal humano. E diz: “porque recebemos o castigo que nossos atos merecem”. Também reconhece que Jesus está ali injustamente, quando diz: “mas este nenhum mal fez”. Já a sua última afirmação é tremenda! Ele pede: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”. Trata-se de uma grande e profunda declaração de fé. Ele reconhece que Jesus é o messias, o Filho de Deus, o salvador! Ele crê na ressurreição! E ele aguarda pela volta de Cristo! Também pergunto agora: o que podemos aprender com este personagem?

O terceiro personagem, nosso amado Jesus, profere apenas uma frase neste relato: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Podemos notar mais uma vez o grande amor de Cristo. Pendurado ali na cruz, ele dá atenção e amor ao pedido de um pecador. Além disso, faz uma maravilhosa promessa. Assegura a este mísero malfeitor arrependido, que estará no paraíso, que estará na eternidade com Deus! Com isso Jesus também já mostra Seu poder e autoridade para perdoar pecados e para conceder ressurreição, o que ficou ainda mais evidente com a ressurreição três dias depois.

CONCLUSÃO

Agora podemos encerrar, com o pedido do malfeitor arrependido e a resposta de Jesus. Podemos afirmar que precisamos falar de pecado e dizer “Lembra-te de mim”, e então ouviremos “estarás comigo no paraíso”. Podemos afirmar que precisamos falar da cruz e afirmar “lembra-te de mim”, e então ouviremos “estarás comigo no paraíso”. Podemos pedir com humildade, arrependimento e fé: “Lembra-te de mim”. E poderemos ouvir com alegria e gratidão: “Estarás comigo no paraíso”! Portanto, irmãos e irmãs! Precisamos falar de pecado e cruz, e então ouviremos Jesus! Amém.

HINO
36 – Cantarei ao Senhor, vol. 1 – Rude cruz se erigiu.

Ou: 198 – HPD1 – Oh, bem cego eu andei.

CONFISSÃO DE FÉ
Em Deus queremos colocar a nossa fé. Com isso como irmãos queremos nos unir e proclamá-la. Ao mundo queremos testemunhá-la! E o fazemos com as palavras do Credo Apostólico.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
460 – HPD2 – Conta as bênçãos


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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6._______________________________________________________

Senhor. Nós agradecemos pelos aniversariantes e pedimos que os abençoes no novo ano de vida. Agradecemos pelos nossos familiares e pedimos que abençoes nossos lares. Agradecemos pelo nosso trabalho e pedimos que também seja para te servir. Agradecemos pela nossa comunidade e pedimos que nos guies na Tua Palavra. Agradecemos pela mensagem de hoje e pedimos: Ajuda-nos a ser sinceros diante do pecado, a chegarmos com humildade diante da cruz, a clamarmos a Ti Jesus e em Ti colocar nossa fé e esperança. Ainda intercedemos para que todos aqueles que chegaram angustiados e sobrecarregados possam sair aliviados e reanimados por Ti. Todos os demais motivos de gratidão e intercessão colocamos diante de Ti, na oração ensinada por Teu Filho Jesus Cristo: Pai nosso ...

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
______________ _________________________________________
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BÊNÇÃO
Que vos abençoe nosso Pai de misericórdias, que deu Seu Filho por amor de nós; que vos abençoe Jesus Cristo, aquele que deu sua vida por nós; que vos abençoe e vos guie o Espírito Santo, nosso Consolador! Amém.

ENVIO
Ide na paz de Deus e vivam para servi-Lo e para ser bênção ao próximo! Amém.

CANTO FINAL
204 – O Povo Canta – Sobre a cruz Jesus sofreu, aleluia

Ou: 254 – HPD1 – Senhor, meu Deus, quando eu.
 


Autor(a): Gerson Kappel
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Sexta da Paixão

Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 23 / Versículo Inicial: 33 / Versículo Final: 49
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2013
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 19172

AÇÃO CONJUNTA
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tema
vai_vem
pami
fe pecc

Vivam como pessoas que pertencem à luz, pois a luz produz uma grande colheita de todo tipo de bondade, honestidade e verdade.
Efésios 5.8-9
EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTÍNUA
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REDE DE RECURSOS
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Quem persiste na fé, verá, ao final, que Deus não abandona os seus.
Martim Lutero
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