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ID: 10

Lucas 21.5-19 - 26º Domingo após Pentecostes - 17.11.2013

Caderno de Cultos 2013

17/11/2013

17/11/2013 – 16° Domingo após Pentecostes
Malaquias 4.1-2a; 2 Tessalonicenses 3.6-13;
Pregação: Lucas 21.5-19
P. Elisandro Rheinheimer – Tangará da Serra

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/ boa noite! Sejam todos bem vindos! Deus nos chamou para este momento de encontro hoje, aqui. Na sua palavra Ele nos saúda com palavras de Jesus testemunhadas no Evangelho de Lucas 21.36 que diz: “Portanto, fiquem vigiando e orem sempre... até quando ele vier”.

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CANTO DE ENTRADA
107 – HPD I – Bem de manhã embora o céu sereno

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Nós aqui nos reunimos não em nosso próprio nome ou de outra pessoa ou instituição, mas nos reunimos em nome de Deus que é Pai, o criador, é Filho, o salvador, e é Espírito Santo, santificador, ajudador e vivificador de nossas vidas.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
85- HPD – Vem Espírito Divino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Senhor, nosso Deus e Pai, é um privilégio nós podermos chegar ao trono de tua graça e bondade e poder falar daquilo que pesa em nosso coração. Como ramos da videira verdadeira que é Jesus  Cristo queremos abrir nosso coração. Em um momento de silêncio o fazemos........ (silenciar e refletir)
Deus misericordioso, mediante Jesus Cristo, teu Filho, tu nos ofereces a possibilidade de comunhão para a vida. Em Jesus Cristo, que carregou a cruz que não era sua, depositaste também o nosso pecado, a nossa culpa. Somos comunidade que a ti pertence, por isso podemos achegar-nos confiantemente a ti, sabedores de tua graça, da tua piedade, da tua disposição para perdoar. Ajuda-nos a olhar para nossa vida; ajuda-nos a perceber nossos pecados. Ajuda-nos a perceber quando imputamos dor a alguém, ajuda-nos a perceber quando simplesmente lavamos as mãos e nos afastamos do caminho da justiça, da fraternidade. Ajuda-nos assim a dar sempre renovadamente o passo do pedido de perdão e do retorno aos caminhos de teu amor, da solidariedade para a qual nos chamas. Por isso nós te pedimos, a ti que é Senhor sobre a vida e a morte, Senhor da esperança e da ressurreição, perdoa-nos e concede-nos a disposição para seguir pelos caminhos indicados em tua palavra. Amém!
ANÚNCIO DO PERDÃO
O nosso consolo e fortalecimento vêm da palavra de Deus que diz em Jo 5.24 diz: “Jesus Cristo diz: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”.

KYRIE
Como pessoas agraciadas por Deus, com seu perdão, nos voltamos para as dores do mundo no qual vivemos. Olhamos em volta e observamos o sofrimento, a dor, a angústia de toda criação. Por isso queremos rogar em conjunto:
Tem Senhor piedade (3x).

GLÓRIA IN EXCELSIS
Motivados pelo amor e pela bondade de Deus, vamos louvá-lo cantando juntos:
Glória, glória, glória a Deus nas alturas, Glória, glória, paz entre nós, paz entre nós!

ORAÇÃO DO DIA
Gracioso Deus, queremos te agradecer pela oportunidade que Tu nos dás de podermos ser encontrados por Ti neste culto, pois sabemos que tu queres falar a cada um de nós pessoalmente. Tu nos conheces e sabes muito bem o quanto nós precisamos de paz, de sossego e de tempo para ouvir tua palavra e deixar que ela ilumine nossa vida, seguir teus ensinamentos. Afasta, por isso, agora tudo aquilo que possa nos atrapalhar. Dá-nos também entendimento par a compreendermos a tua santa palavra. Que tua palavra seja em nosso coração uma semente e o nosso coração seja terra fértil de tal maneira que em nós cresça a certeza da salvação por graça e fé, para que assim possamos vivenciar esta realidade no dia-a-dia a começar pela nossa casa. Por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Malaquias 4.1-2a

2ª Leitura Bíblica: 2 Tessalonicenses 3.6-13

3ª Leitura Bíblica: Lucas 21.5-19 (pregação)

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
380 – HPD II – A tua palavra é semente

PREGAÇÃO
O FIM...
O calendário da igreja é diferente do calendário civil. O Ano Novo da igreja começa sempre na 1ª semana de Advento. Faltam apenas duas semanas para o ano terminar. Muitos agora vão pensar: “nossa (!), já estamos no fim do ano”. Pois bem, o “fim” de um período nos faz recordar que o tempo corre e a vida passa cada vez mais depressa. Isto deve fazer-nos refletir sobre o fim de todas as coisas e, não por último, da nossa própria vida. Mas o “fim” é “final” ou é “finalidade”?
1. O “fim” é final
No Evangelho somos lembrados que nossa existência é breve, é passageira. Jesus lembrou àqueles que estavam encantados com o aspecto majestoso do Templo, ornado de belas pedras e por coisas que haviam sido ofertadas, que tudo passa. Esta recordação de Jesus vale ainda hoje para as nossas belas casas, automóveis, igrejas, profissões, projetos e metas pessoais, pessoas que nos são preciosas e inclusive nossa própria vida: “chegará o dia em que tudo isso que vocês estão vendo será destruído. E não ficará uma pedra em cima da outra” (v.6). Jesus não está querendo ser um desmancha-prazeres ou revelando uma visão pessimista do mundo e das coisas que o próprio ser humano criou a partir das dádivas de Deus. Jesus está simplesmente nos lembrando de que é preciso orientar nossas vidas na perspectiva do céu e não da terra, ou seja: na perspectiva daquilo que é definitivo, a eternidade. O motivo é simples: tudo vai passar, aliás, será destruído.
Haverá um momento final, um juízo final, que está anunciado desde o Antigo Testamento e que lemos hoje no livro de Malaquias 4.1,2: “está chegando o dia em que todos os orgulhosos e todos os maus serão queimados como palha é queimada na fogueira... mas, para vocês que me temem, a minha salvação brilhará como o sol, trazendo vida nos seus raios”. Portanto, haverá um juízo de Deus sobre a história humana e sobre a história pessoal de cada um de nós. Este juízo pode significar vida ou morte, salvação ou condenação.
2. O “fim” é final com finalidade
Diante do anuncio do fim os seguidores de Jesus, curiosos e ansiosos como nós também hoje, perguntam: “Mestre, quando será isso? Que sinal haverá para mostrar quando é que isso vai acontecer?” (v.7). Jesus, então, responde falando de sinais que se referem à natureza (“haverá grandes tremores de terra... acontecerão coisas terríveis e grandes sinais serão vistos no céu.”), que se referem à história humana (“uma nação vai guerrear contra a outra, um país atacará o outro.”) e que se referem à própria vida dos seguidores de Jesus – e, por extensão, a cada um de nós – (“tomem cuidado para que ninguém engane vocês, porque muitos vão aparecer fingindo ser eu, dizendo: ‘Eu sou o Messias’ ou ‘já chegou o tempo’. Porém não sigam essa gente”). Portanto, nada ficará fora do juízo de Deus: nem a criação, nem a vida humana e nem mesmo a vida de cada um de nós.
Muitos e, certamente, eu e você já buscamos observar se estes sinais já não estão acontecendo neste exato momento. Filmes, filosofias e religiões foram criados com base em previsões sobre o “fim”. Se observarmos com atenção, é fato que os sinais que Jesus dá, acontecem em todas as épocas da história humana: sempre houve e haverá tremores de terra e desastres da natureza, guerras e revoluções, falsos profetas e pastores no caminho do povo de Deus. Tem sido assim desde Adão e Eva, foi assim no tempo dos discípulos, ainda é hoje e será amanhã, ou melhor, até quando Deus resolver que será o fim. Então, por que Jesus indicou estes sinais? Qual seria o motivo se estes sinais sempre estiveram presentes na história da humanidade? Resposta: para deixar claro que cada geração deve estar em estado de alerta (Lucas 21.34), cada geração deve lembrar que um dia estará diante do tribunal do Senhor – conforme confessamos no Credo Apostólico – e que, por isso mesmo, deve levar sua vida de fé pessoal e de testemunho no mundo com muita seriedade. Portanto, o fim de todas as coisas não é somente o final, mas tem uma finalidade dada por Jesus, a saber: “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”, ou seja, a salvação de todo aquele que perseverar.
3. Até o dia e a hora do “fim”: três recomendações
Considerando que o dia e a hora do fim somente Deus sabe e que disto temos apenas sinais, o que fazer até lá, quais são as opções? Fazer de conta que não é conosco e aproveitar a vida em seus prazeres ao máximo que possível? Entrar num mosteiro ou na clausura de nossa casa moderna, fazendo, portanto, uma retirada estratégica do mundo buscando somente louvor, oração e um esconderijo? Nem uma e nem a outra opção são recomendáveis por Jesus. Através do nosso texto, podemos perceber três recomendações de Jesus:
a) “Vede que não sejais enganados” (v. 8). Nosso mundo atual nos faz crer que “ter” é mais importante que “ser”, assim perdemos de vista o que é essencial e o que é trivial e passageiro ganha cada vez mais espaço. O mesmo se aplica ao campo da fé. Cada dia há mais falsos pastores que buscam com a Bíblia legitimar suas crenças pessoais, buscam argumentos para justificar a saciedade dos prazeres e das vontades a todo custo como sendo a máxima da “vontade de Deus”. Assim surgem as heresias como a “compra de Deus” através do sacrifício pessoal, de promessas ou do propósito para com Deus (uma versão bem no estilo toma lá dá cá). Como advertiu Jesus, é preciso tomar cuidado, prestar atenção, estar de sobreaviso. E isto só consegue fazer quem buscar em Deus, através de sua Palavra, um coração sábio para poder discernir o verdadeiro do falso.
b) “e isto vos acontecerá para que deis testemunho” (v.13).
Jesus anuncia que em meio aos sinais do fim os seus seguidores serão perseguidos por causa do seu nome com a finalidade de criar-se a possibilidade de dar testemunho. E revela ainda mais: que ele, Jesus, vai prover todo o necessário para que haja o testemunho (darei boca e sabedoria v. 15), basta decidir com coração e mente e não se preocupar antes da hora. Testemunho também acontece através do exemplo, através de nossa postura no cotidiano de nossas vidas. É o que sugere o texto 2 Tessalonicenses 3.7-12 no qual recebemos o conselho do apóstolo Paulo para que tenhamos uma vida decente, trabalhando honestamente pelo pão de cada dia, sem viver à toa, mas construindo a vida com dignidade, mesmo sabendo que tudo vai ter um fim. O testemunho sempre deve ser completo: de mente e coração, pés e mãos, na igreja e também acontece no exercício de nossas profissões (vocações).
c) “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma” (v.19).
Até o dia e a hora do fim chegar, em meio a um cenário de catástrofes naturais, acontecimentos pavorosos e dramas da vida humana os seguidores de Jesus (eu e você) são convocados à perseverança, sem deixar-se levar pelo engano, desânimo, traição de parentes ou amigos. Perseverar é suportar firme e isso só consegue quem é fiel a Deus e confia na promessa de Jesus presente em nosso texto: “não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça” (v.18). A força para isto obtemos na volta diária ao nosso batismo, na confissão e no perdão dos pecados, na Ceia para a qual nosso Senhor Jesus Cristo nos convida.
Por fim, são inspiradoras as palavras de Bohnhoeffer: “Só os que a amam a terra e a Deus podem crer no Reino de Deus. A partir de uma dedicação decidida ao aquém surge uma fé no além. Cristo não conduz os seres humanos a remotas regiões fora do mundo, mas lhes devolve a terra da qual são filhos. Os que realmente esperam pelo reino de Deus perseveram até o fim, apesar dos conflitos da vida e dos defeitos da sociedade. Permanecem fiéis à terra sem abandona-la”.
Um abençoado fim! Amém!

HINO
204 – HPD I – Sempre quero estar contigo

CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta à Palavra ouvida confessemos nossa fé: Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
241º - HPD I – Com gratidão ao nosso Deus


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Senhor, agradecemos-te por tua palavra, que nos chama, motiva e fortalece. Em especial te pedimos pela força do Espírito Santo para nos auxiliar no colocar em prática as três recomendações percebidas a partir do texto da pregação: a de não nos deixar enganar por falsas doutrinas, a de darmos testemunho e a de perseverar até o fim. Agradecemos também pelas ofertas levantadas. Que elas sirvam para a edificação do teu Reino e a propagação do teu amor. Queremos assumir o compromisso sincero contigo. Ensina-nos a vivermos uma fé autêntica, motivados pelo que Cristo fez na cruz por nós. Assim, faze-nos olhar também para o nosso semelhante com amor e compaixão. Colocamos em tuas mãos todas as pessoas que passam por dificuldades, em especial as que aqui foram lembradas. São elas:..................................Assim também colocamos em tuas mãos a nossa vida, nossa semana e tudo o que vamos fazer, para que tu nos guies com tua poderosa mão. Assim, oramos juntos a oração que Cristo nos ensinou:

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
______________ _________________________________________
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BÊNÇÃO
Que Deus,
Toque nossos olhos para que possamos enxergar;
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem;
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o seu amor.

ENVIO
Ide na paz do Senhor, na esperança de sua volta e na certeza de sua presença entre nós!

CANTO FINAL
174 - HPD – Por tua mão me guia


Autor(a): Elisandro Rheinheimer
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 26º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 21 / Versículo Inicial: 5 / Versículo Final: 19
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2013
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 23172

AÇÃO CONJUNTA
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fe pecc

Quando eu sofro, eu não sofro sozinho. Comigo sofrem Cristo e todos os cristãos. Assim, outros carregam a minha carga e a sua força é também a minha força.
Martim Lutero
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