14/02/2016 - 1º Domingo na Quaresma
Pregação: Dt 26.1-11; Leituras: Lc 4.1-13; Rm 10.8b-13.
P. Deolindo Feltz – Cuiabá – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Obs.: Antes de iniciar a celebração com a acolhida é sempre importante haver um prelúdio para sintonizar as pessoas com a celebração/culto. O hino 423 do HPD II “Ao orarmos Senhor”, por exemplo, é uma excelente alternativa. Alguém da comunidade cumprimenta os presentes e anuncia o hino/prelúdio.
Bom dia/Boa Noite!
Sejam todos e todas bem vindos e bem vindas a esse culto. Que bom que vocês vieram. Estar na presença de Deus e dos irmãos e irmãs na fé é uma grande oportunidade de comunhão, de orientação, de confissão, de conforto, de esperança e de fé. Naturalmente, cada um e cada uma de vocês estão aqui para trazer e deixar algo, bem como para encontrar e levar algo. Que isso de fato aconteça, para que possamos recomeçar.
Acolher os/as visitantes
CANTO DE ENTRADA
Nº 46 – HPD I – Agradecemos-te, Jesus
SAUDAÇÃO
Neste 1º Domingo na Quaresma quero saudá-los com a palavra bíblica de João 12. 25, que diz: “Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna”.
É uma palavra oportuna para este tempo de Paixão, cuja proposta é nos fazer direcionar nosso olhar para dentro de nós mesmos, na perspectiva de enxergar o quanto de amor nós acabamos dedicando à nossa vida terrena, pra não dizer mundana, em detrimento de nossa vida junto a Deus. Que possamos aprender não a odiar a vida deste e neste mundo, mas a amar mais uma vida com Deus.
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 320 – HPD II – Espírito Santo de Deus
CONFISSÃO DE PECADOS
Em provérbios 28. 13 está escrito: “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona”.
Assim, convido para confessarmos os nossos pecados a Deus, buscando sua misericórdia e seu perdão. As palavras do Salmo 51. 1-11 foram importantes na vida do Rei Davi. São palavras de uma confissão que ele mesmo fez há muito tempo atrás por causa de um grande erro. Elas causaram efeito na vida de Davi; trouxeram mudanças e houve compromisso com Deus. Com esse mesmo intuito, o de receber perdão, de se arrepender e de se comprometer, queremos nós também proferir (em conjunto) estas palavras do Salmo 51. 1-11 como sendo a nossa confissão de pecados.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Para quem confessa os seus pecados, se arrepende deles e está disposto a não mais cometê-los, ouve de Deus uma boa notícia. No livro dos Salmos, capítulo 32, está escrito: “Feliz é aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados ele apaga! Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro. Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados”.
KYRIE
Canção: Pelas dores deste mundo, ó Senhor!
GLÓRIA IN EXCELSIS
Canção: Bendirei ao Senhor em todo tempo!
ORAÇÃO DO DIA
Deus do amor e da compaixão! Reunimos-nos na tua presença porque cremos que só tu podes dar um rumo à nossa vida nos permitindo sempre de novo um recomeço. Somente tu és a nossa verdadeira luz que brilha e nos mostra o caminho certo. Reunimo-nos diante da tua face porque cremos que nos enxergas, nos carregas, nos perdoa, nos ilumina e enxuga as nossas lágrimas. Dá-nos o Espírito Santo, para acolhermos com fé e devoção a tua Palavra neste culto. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Romanos 10.8b-13
2ª Leitura Bíblica: Lucas 4.1-13
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 50 – HPD I – Nossos corações
PREGAÇÃO
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos e todas vocês! Amém!...
Moisés, o grande líder do povo de Israel, disse certa vez “Olha, os ensinamentos de Deus não são difíceis de entender, nem de cumprir. Não estão lá em cima no céu nem do outro lado do mar, mas estão aqui, no coração de vocês. Por isso não existem desculpas. É só olhar o coração e segui-lo”.
O texto previsto para este momento de pregação encontra-se dentro do livro de Deuteronômio. Deuteronômio faz parte do que chamamos de Pentateuco, que são os primeiros cinco livros da Bíblia. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio trazem as primeiras e importantes histórias da humanidade. Entre elas, a criação do mundo e do ser humano, a formação do povo de Israel, a saída do povo de Israel do Egito, as principais leis que deveriam ser obedecidas, as principais celebrações que deveriam ser feitas, e assim por diante. São livros que despertam bastante curiosidade. Alguns estudiosos atribuem a autoria destes livros a Moisés, o mesmo que disse logo acima que “os ensinamentos de Deus não são difíceis de entender, nem de cumprir”.
Para ajudar-nos um pouco na contextualização do nosso texto, o nome deuteronômio é de origem grega e significa simplesmente “segunda lei”. O início déuteros quer dizer “segunda” e o final nomos quer dizer “lei”. Mas porque este livro chama-se “segunda lei”?
A razão é bem simples! Boa parte do conteúdo que está dentro do livro de Deuteronômio, especialmente dos capítulos 12 até 26, já está escrita no livro de Êxodo. São leis civis e religiosas trazidas por Moisés a um grupo de pessoas que estavam recém saindo da escravidão do Egito. Essas “primeiras leis” (Êxodo) eram como um Regimento Interno que ajudaria aquelas pessoas recém libertadas a como se organizar, conviver, obedecer e cultuar.
No entanto, assim como acontece com as leis dos países, com o passar do tempo, aquelas primeiras leis dadas por Moisés ao povo tiveram que ser revisadas, adaptadas, contextualizadas. Quarenta anos já haviam se passado. O povo de Israel já havia praticamente atravessado o deserto e estava muito próximo da terra prometida. Só que a geração era outra. Muitas pessoas libertadas do Egito já haviam morrido. O contexto era outro. Havia necessidade de se mexer no Regimento Interno.
Nesse sentido, Deuteronômio é chamado de “segunda lei” por tratar-se de uma atualização realizada por Moisés da “primeira lei”, criada lá em Êxodo.
O texto de Deuteronômio 26.1-11 trata-se de uma lei, uma prática que já existia entre o povo de Israel enquanto libertos e ainda no deserto, mas que foi adaptada agora para quem iria ocupar literalmente a terra prometida, a terra de Canaã.
Ouçamos o texto de Deuteronômio 26.1-11
O que Moisés propõe, através deste texto, àquela nova geração de israelitas, faz muito sentido e pode ajudar muito também a nossa geração de hoje. Mesmo tendo passado tantos anos, mesmo entendendo que o contexto é totalmente outro, esta pequena parte da “primeira e segunda lei”, consegue nos apontar para três elementos importantes.
1 – O israelita não oferece um cesto de primícias para poder entrar na terra prometida, mas porque ele já está na terra prometida. O gesto nada mais é do que gratidão pelo que ele já recebeu como herança prometida. De maneira muito simples, isso ajuda as gerações entenderem que aquilo que ofertamos, seja numa Festa da Colheita, ou mesmo na contribuição regular para a comunidade, não se trata de algo que fazemos para obter algum benefício da parte de Deus, ou mesmo da Igreja. O que ofertamos e “levamos para o local onde Deus escolheu” tem por objetivo demonstrar o quanto somos gratos por já termos recebido aquilo que precisamos. É pura e simples gratidão!
2 – Mais importante do que o cesto das primícias ofertado pelo israelita é a sua confissão de fé. Mais significativo do que ele faz é o que ele fala. Em sua confissão, o israelita relembra a história sofrida de seu povo, mas reconhece que Deus sempre esteve presente com forte mão e que cumpre sua promessa fazendo-o herdar agora uma terra que mana leite e mel. Para nossa geração também é significativo lembrar que mais importante do que aquilo que ofertamos é poder reconhecer, saber, entender e também falar, como confissão de fé, porque o fazemos. O cesto de primícias, o que/quanto ofertamos, é apenas detalhe!
3 – Por último, a recomendação ao israelita é que ele, em alegria pelas coisas boas que ele e sua família receberam, realize uma festa para os levitas e os estrangeiros. Prever nesta lei a realização de uma festa com levitas e estrangeiros é bem significativo. Isso porque nenhum dos dois possuía terras, que era o meio principal de sustento. Levitas tinham a função exclusiva de cuidar das questões religiosas do povo, e os estrangeiros por serem estrangeiros. Ou seja, a sobrevivência deles dependia da bondade e da gratidão dos outros. Para nossa geração importa lembrar que algumas pessoas com as quais convivemos também dependem da nossa bondade e da nossa gratidão. Confessar a fé, ofertar, ser grato também precisa acontecer na minha relação com estrangeiros, levitas, abandonados, sofredores, doentes. Cuidar de quem precisa é uma grande oferta e uma das mais belas confissões de fé!
Deus tem estado presente com forte e bondosa mão em todas as gerações. Nesta nossa geração não é diferente. Também não será diferente nas futuras gerações. A fidelidade de Deus dura para sempre. Que o ser humano, diante desta fidelidade, consiga manifestar sua gratidão por meio de seus cestos de primícias, por meio de gestos de cuidado a quem precisa, e acima de tudo, por meio de sua boca e seu coração confessando sempre a sua fé!
HINO
Nº 56 – HPD II – Ó Jesus, Senhor
CONFISSÃO DE FÉ
O Credo Apostólico resume o que nós acreditamos. Ele, na verdade, fala onde está depositada a nossa fé. Por isso que se chama confissão de fé. Não são palavras vazias. É a resposta a todo mundo sobre o que eu creio. Por isso confessemos a nossa fé com estas palavras:
Creio em Deus Pai, ...
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Enquanto cantamos um hino, serão recolhidas as ofertas. Elas estão destinadas à/ao....... Que Deus abençoe as dádivas e também os doadores e doadoras, e que cada um e cada uma se sinta livre para ofertar.
Nº 286 – HPD I – Obrigado Pai Celeste
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Obs: Deixar as pessoas falarem de suas necessidades, de seus agradecimentos, enfim, dos motivos que elas querem mencionar na oração de intercessão. É importante isso ser feito em voz alta para que as pessoas saibam do que e de quem se trata. Entende-se que o fato de mencionarem isto em culto já é oração diante de Deus e uma forma de informar os demais membros sobre a situação que experimenta aquela pessoa ou família. Após falarem, disponha de 30 segundos de silêncio na perspectiva de que nesse tempo as pessoas coloquem diante de Deus aquilo que não foi mencionado. Depois deste tempo, segue com a oração:
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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Senhor nosso Deus! Em voz alta e em silêncio ouviste de cada um de nós aqui presentes aquilo que está em nosso coração. Não temos dúvidas de que ouviste a cada um, pois Tu estás em tudo e em todos. Além disso, sabes da nossa vida, do que temos em nossa mente, em nosso coração, antes mesmo de falarmos. É isso que esperamos de ti ò Deus: olhe por cada situação que foi lembrada, falada, pensada, olhe para cada um de nós em nossa vida, olhe nossas famílias, nosso líderes, nossa Igreja, nosso país. Olhe não com olhar de julgo, mas de amor, de carinho, de atenção, de ajuda. Senhor! Toda a nossa vida está em suas mãos, aliás, tudo está em suas mãos. Use-nos para que nesta vida sejamos instrumentos de paz e amor. Que tu nos permita sempre de novo recomeçar, nos ajudando sempre a amar mais a Ti do que ao mundo. Pai amado! Estamos chegando ao final deste encontro contigo. Da mesma forma que nos trouxe até aqui nos leve de volta para nossa casa. É o que está em nosso coração. Por fim, oremos como teu filho nos ensinou...
PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor esteja à vossa frente para vos guiar;
Que Ele esteja atrás de vós para vos proteger;
Que Ele esteja ao vosso lado para caminhar convosco;
Que Ele esteja embaixo de vós para não vos deixar cair;
Que Ele esteja dentro de vós para vos consolar;
Que Ele esteja acima de vós para com tua poderosa mão vos abençoar.
Portanto, que o Senhor vos abençoe! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
ENVIO
Que a paz de Deus que excede todo o nosso conhecimento e entendimento nos guarde para uma viva esperança. Ide na paz do Senhor.
CANTO FINAL
Nº 459 – HPD II – Oração da Igreja