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ID: 10

1 Coríntios 15.12-20 - Finados - 02/11/2017

Caderno de Cultos 2017

02/11/2017

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Boa noite/ bom dia.


Queridos irmãos e irmãs em Cristo! A palavra bíblica que nos acolhe neste dia tão especial, especialmente para aqueles que no dia de hoje lembram seus entes queridos é a palavra de 1ª Coríntios 15.19: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os seres humanos.” Esta palavra nos anima a crermos na ressurreição e na vida eterna. Que o Deus de amor e bondade nos de a sabedoria necessária para isso.

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CANTO DE ENTRADA
HPD 333 – Estamos aqui Senhor

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Celebramos este culto em nome do Trino Deus, Pai – Criador de todas as coisas, Filho – que mesmo morrendo, está vivo e nos oferece a vida eterna, e Espírito Santo – que nos vivifica e santifica pela Fé. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
HPD 248 – Ontem, Hoje e para sempre

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Estimada comunidade, humildemente, peçamos perdão a Deus por nossas falhas e equívocos. Peçamos perdão por nossos pecados e iniquidades. Oremos:
Eterno Deus e Pai, neste dia de reflexão e lembranças, reconhecemos o quanto ficamos devendo em amor e solidariedade para quem esteve ao nosso lado e hoje descansa em paz. Por eles nada mais podemos fazer! Nem mesmo pedir-lhes perdão.
Por isso, nos dirigimos a ti, amado Deus, e pedimos que nos perdoe as falhas, bem como as omissões. Seja em relação ao nosso próximo ou no que concerne a esperança e a fé que vem de ti.
Senhor, Deus da eternidade, neste dia meditamos sobre a morte e choramos a dor do luto. Refletimos sobre o que seria de nós se fossemos chamados, repentinamente, diante do teu tribunal, assim como somos, com toda a nossa culpa. Confessamos que não poderíamos subsistir perante ti, porque geralmente vivemos como se não houvesse uma responsabilidade para Contigo, bem como um juízo final. Senhor, perdoa-nos por nossa irresponsabilidade para com a fé. Ajuda-nos a não esquivarmo-nos de pensar em nossa própria morte. Por isso clamamos humildemente: tem compaixão de nós pecadores, perdoe os nossos pecados e conduze-nos em paz e amor a cada dia de nossa vida. Amém!”

ANÚNCIO DO PERDÃO
O onipotente e misericordioso Deus teve compaixão de nós. Ele entregou, por nós, seu Filho unigênito à morte, e, por amor dele, perdoou-nos todos os pecados; deu, também, a todos os que creem em o nome dele, poder de tornarem-se filhos de Deus, e prometeu-lhes o seu Espírito Santo. Amém

KYRIE
Reunidos em culto, não podemos isolar-nos do mundo que está à nossa volta. Há muita dor, choro, pranto e clamor ao nosso redor. Roguemos a Deus, clamando pelas dores deste mundo:
♪ Pelas dores deste mundo!

GLÓRIA IN EXCELSIS
Louvemos nosso Deus por sua bondade cantando:
♫ Glória a Deus nas Alturas

ORAÇÃO DO DIA
Querido e bondoso Deus, nos colocamos na tua presença reconhecendo que tu és a nossa fonte de amor e bondade. Permita que durante este culto, em especial durante a proclamação da tua palavra possamos nos deixar moldar por tua vontade. Abre os nossos corações e mentes e envia sobre nós o teu santo Espírito. Oramos por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, amém!
LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15.12-20

2ª Leitura Bíblica: Isaias 35.1-10


CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
HPD 380 – A tua Palavra

PREGAÇÃO
Irmãos e irmãs em Cristo!
A morte é algo inevitável para o ser humano. Com ela adquirem lugar a dor, o sofrimento e o luto. A saudade dos entes queridos leva as pessoas a visitarem os túmulos dos que morreram. Trata-se de um costume que já vem desde o primeiro século depois de Cristo.
A partir do Século V, a Igreja Católica passou a dedicar um dia para a lembrança dos que morreram. No ano de 1015, o Papa Leão IX obrigou as comunidades há dedicaram um dia aos mortos. No século XIII, esse dia passou a ser celebrado no dia 02 de novembro.
Com a Reforma, desencadeada por Martim Lutero, os cristãos luteranos também elegeram um dia para refletir sobre a morte. Isso ocorre no último domingo do ano eclesiástico (Domingo da Eternidade). Dessa forma, a cada ano, nesse dia, não se realizam cultos pelos mortos, como era do costume católico, mas, lembra-se dos limites da vida humana e do poderio de Deus sobre ela. Acredita-se, inclusive, que os mortos continuavam a fazer parte da comunidade, pois, juntamente com os vivos continuam esperando a vinda do Senhor Jesus. Isso ajuda a compreender o antigo costume de algumas comunidades da Alemanha, onde os mortos são sepultados em volta da igreja. Em muitas comunidades da IECLB o cemitério está anexado à igreja.
O que representa o dia de finados para nós luteranas e luteranos?
Alguém certa vez formulou uma tese, e gostaria que vocês pensassem sobre ela:
“A vida é um movimento em direção à morte”. Até onde esta afirmação é verdadeira? Que pensamentos ela desperta em nossa mente? Vida e morte são palavras que andam muito próximas. Não podemos pensar em uma sem lembrar da outra. Ao falarmos da vida, ecoa a palavra morte. A morte é como o apagar das luzes!
Não podemos falar sobre a morte sem nos perguntar de sua origem. Certamente todos nós já nos perguntamos de onde vem a morte e por que temos que morrer. Ou então: Por que Deus permitiu que a morte entrasse no mundo?
Deus amorosamente criou o ser humano para se relacionar e ter comunhão com ele. Mas ao homem também foi dada a opção de escolher entre obedecer a Deus e viver eternamente com ele, ou desobedece-lo e consequentemente ter de enfrentar a morte. Infelizmente a escolha não foi a que gostaríamos que fosse. Devido ao seu orgulho, o homem escolheu seguir seu caminho sem Deus, desobedecendo assim o seu criador. O resultado da desobediência foi o pecado, o total afastamento e inimizade com Deus.
Um pouco antes de nossa passagem Jesus Cristo diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”, mostrando com isso que não existe vida longe dele. Toda a tentativa das pessoas de viverem sem Cristo tem como consequência a morte. Não somente a morte do corpo, mas também a morte de sua vida espiritual.
Mas isso ainda não responde a pergunta pela origem da morte para as pessoas de hoje; que culpa temos nós se o primeiro homem criado por Deus o desobedeceu?
A Bíblia nos diz que todos os homens são pecadores. Mas por que? Adão, o primeiro homem criado por Deus, foi representante de toda a humanidade. Depois dele, todas as pessoas caminham na estrada da desobediência. Não há pessoa que, por sua vontade procure estar em comunhão com Deus.
Sendo assim, todos nós nos encontramos diante da terrível e estarrecedora realidade da morte, uma certeza para todas as pessoas.
Esse pensamento certamente gera em nós sentimentos de medo, de temor, de incertezas.

O medo diante da certeza da morte.
Tendo em mente que todos temos que morrer, precisamos refletir um pouco acerca da brevidade da nossa vida, e do medo que ela desperta na vida das pessoas.
O que fazer com a certeza da morte? Ou melhor, como escapar dela? O ser humano por natureza se pergunta pelo sentido da vida e da morte, mas quando é posto diante da inquestionável certeza da morte, ele se desespera. Isso o leva a uma busca por uma saída.
As mais diversas formas de tentar solucionar o problema da morte sempre serão apenas como tomar um analgésico para curar um câncer. Ele vai aliviar a dor, fazer com que se esqueça por um momento do problema. Porém jamais será capaz de curar definitivamente a doença.
Podemos viver uma vida em que não pensamos sobre a morte, ou encaramos ela como algo sem importância, mas no fundo de nossos corações sempre ficará o medo diante da incerteza sobre o que sucede a morte.
Mas, o que nos resta? Como encarar então a certeza da morte?
A Bíblia nos fala sobre uma forma diferente de encarar a morte, sem entrar em desespero: Crer em Jesus Cristo, aquele que definitivamente venceu a morte. Cristo não fugiu da morte, antes a enfrentou. Ele venceu a morte! Por isso celebramos a páscoa!!!!
A esperança dos que creem naquele que venceu a morte.
Se por um lado a Bíblia nos mostra que todos são pecadores afastados de Deus, ela também aponta para Cristo, o Filho de Deus que tira o pecado do mundo.
Com sua morte, Jesus Cristo pagou pelo nosso pecado. Isso significa que o próprio Deus abandona sua majestade para se humilhar, sofrer e morrer em nosso lugar.
Sim! O Cordeiro de Deus, o próprio Deus-homem Jesus Cristo tem que morrer. Sem a morte do cordeiro Pascal não há aliança, não há perdão nem reconciliação com o Pai. Aqui está o fato mais extraordinário, Deus morre na cruz na pessoa do Filho Jesus Cristo, o Cordeiro Pascal me substitui na morte ele toma radicalmente minha culpa diante do Pai e me oferece a radicalidade da sua vida. O Evangelho de João narra o momento da crucificação de Jesus Cristo como acontecendo

paralelamente a matança de cordeiros no Templo para a Páscoa Judaica. Logo, a missão anunciada por João no batismo de Cristo é levada à cabo. O Cordeiro Pascal presenteado por Deus a humanidade deve ser sacrificado em favor de muitos. Logo Deus morreu na cruz por nós, por isso estamos livres.
Desde a antiguidade o ser humano buscou maneiras de chegar até Deus; tentando de alguma forma restabelecer o relacionamento que foi rompido pela desobediência. (os sacerdotes matavam cordeiros...) Porém ele nunca conseguiu alcançar seus objetivos. Em Jesus Cristo a situação se inverte, é o próprio Deus que vem até o homem para restabelecer a comunhão rompida.
Mas a obra de Cristo não permanece nisso, pois do contrário ainda não saberíamos como lidar com a morte. Jesus Cristo diz no nosso texto “Porque Eu vivo, vós também vivereis”. O que ele quer dizer com isso?
Essas palavras de Jesus foram proferidas aos discípulos pouco antes de sua morte. Na mente deles permanecia a pergunta: Se Jesus morrer, o que será de nós? Com a afirmação “Porque Eu vivo” Jesus está dizendo que a morte não tem poder sobre Ele. A morte não pode reter Jesus no túmulo. Três dias após sua morte, ele ressuscitou!!!
As palavras de Jesus são uma promessa: Assim como ele venceu a morte, também aqueles que nele creem serão ressuscitados da morte. Isso nos leva a uma nova forma de encarar a certeza da morte: o que antes nos desesperava, nos enchia de medo e incertezas, agora não mais precisa nos atormentar.
Todos morreremos, sim, isso é certo. Porém aqueles que creem na ressurreição de Cristo sabem e creem que a morte não é a palavra final sobre suas vidas. Estes podem ter a esperança de uma nova vida, uma vida junto de Deus, onde pecado, dor e morte não mais existirão.
Jesus nos promete vitória sobre a morte. Do mesmo modo como ele venceu a morte, assim também nós, se cremos nele, a venceremos. Com essa promessa Jesus nos consola, nos anima e ampara diante das incertezas da vida e diante da certeza da morte.
Dessa forma somos convidados a acolher essa fé que nos é dada pelo próprio Deus.
Agora, voltemos para nossa frase inicial: “A vida é um movimento em direção à morte”. O que pensar dela agora?
Sim, a vida é um caminhar constante em direção à morte, porém, a morte não é o fim. Ela apenas aponta para uma realidade diferente: a vida eterna, que tem aqueles que creem em Jesus Cristo, não por mérito próprio, mas como presente de Deus.
Assim podemos dizer que aqueles que acolhem essa fé naquele que venceu a morte não mais precisam teme-la, antes, podem e devem viver na esperança de uma nova vida, que já mostra seus primeiros sinais ainda na presente vida. Sinais esses que são uma vida de comunhão com o Senhor, onde resplandece a alegria, o amor e a paz.
Portanto, se você ainda tem medo e incertezas diante da morte, abra seu coração para acolher essa promessa feita pelo Senhor Jesus:
“Porque Eu vivo, vós também vivereis”. Isto é o que a Páscoa nos anuncia todos os anos!!!
Esse é meu sincero desejo e minha oração por todos os que ouvem essa palavra, que quer ser um desafio e um consolo para todos nós no dia de hoje, e para toda nossa vida.

HINO
HPD 216 – Segura na Mão de Deus

CONFISSÃO DE FÉ
Motivação para Confissão de fé.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
HPD 184 – Vamos nós trabalhar


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
Senhor, Graças te damos por tua Palavra. Pela certeza da ressurreição em Cristo Jesus. Faze com que nós tenhamos a fé fortalecida, e que a morte não nos amedronte.
Oramos por todas as famílias que neste dia choram e lembram com saudades de algum ente querido. Fortalece-lhes a fé, e anima para viverem a partir da realidade da ressurreição.
Intercedemos por nossa Igreja, por todos os ministros/as e lideranças. Que possam anunciar e propagar a boa nova da salvação com alegria e vigor.
Oramos por nosso Pais, e por todas as autoridades. Que exerçam suas funções e cargos com dignidade de honra, promovendo paz, justiça e vida digna.
Incluímos aqui os motivos levantados neste culto:
1. Aniversariantes
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6._______________________________________________________
Cuida de cada pessoa que aqui lembramos, e também daqueles que não recordamos, mas que em nosso coração estão.
E cuida de nós na semana que segue. Tudo mais que temos a pedir e agradecer, o fazemos juntos com a oração que Cristo nos ensinou, dizendo:
PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
______________ _________________________________________
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BÊNÇÃO
Que o Eternos Deus, aquele que ressuscitou
Cristo da morte, nos abençoe e guarde
Na palma de sua mão.

ENVIO
Vamos em paz, e sirvamos a Deus com Alegria.


CANTO FINAL
HPD 165 – Há sinais de Paz e de Graça
 


Autor(a): P. Valdir Hobus
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Dia de Finados

Testamento: Novo / Livro: Coríntios I / Capitulo: 15 / Versículo Inicial: 12 / Versículo Final: 20
Título da publicação: Caderno de Cultos / Ano: 2017
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 42943

AÇÃO CONJUNTA
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fe pecc

Deus diz: trabalha, deixa de preocupar-te, eu te vou dar tudo. Depois de Ele o ter dado, aí, sim, deves empenhar o teu cuidado, distribuindo de forma justa o que recebeste, assim que não o guardes para ti, mas que dele possam usufruir a tua família e outros mais.
Martim Lutero
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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
Martim Lutero
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