Sínodo da Amazônia



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ID: 8

Mensagem da XXI Assembleia Sinodal

Alegres, jubilai! Movidos/as pela ação do Espírito de Deus, estiveram reunidos/as ministros/as e lideranças de todas as paróquias do Sínodo da Amazônia para a sua XXI Assembleia Ordinária.
“Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós. Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados.” (2 Coríntios 4. 7-8)
A partir deste texto bíblico do apóstolo Paulo deu-se início a reflexão de abertura da Assembleia Ordinária. Paulo, em sua carta, traz-nos motivação e exemplo, pois mesmo em meio às dificuldades conseguia sempre ver e perceber possibilidades. Paulo nunca desistiu do diálogo. Isso nos remeteu a parábola das duas cabras sobre a pinguela, utilizada pelo Reformador Martim Lutero: não havia grandes pontes como hoje. As pinguelas eram muito usadas na travessia dos rios. Eram estreitas. Davam passagem para uma só pessoa ou animal pequeno de cada vez. Não dava para encontrar-se no meio da pinguela. Alguns animais também usavam pinguelas para atravessar os rios. Observava- se que, quando duas cabras se encontravam sobre a pinguela, elas tinham um comportamento significativo. O que faziam? Ir para trás? Elas não conseguem ir para trás. Virar-se e voltar? Elas não podem se virar. Passar lado a lado? Não podem passar lado a lado, pois a pinguela é muito estreita. Lutar uma contra a outra? Se elas lutarem e derem cabeçadas uma na outra, ambas podem cair no rio e afogar. O que elas fazem então? O que a natureza lhes ensinou? Uma se abaixava, e a outra pulava por cima. Assim, as duas podiam seguir tranquilamente seu caminho. Dizia-se então que assim deveria ser o comportamento de uma pessoa diante da outra. O orgulho e a arrogância trazem solidão e morte, mas a humildade edifica bons relacionamentos e amizades. Antes de arrogantemente se enfrentar, guerrear e se destruir, as pessoas deveriam dialogar, clarear as diferenças e seguir o fundamento da vida e vida de fé.
Conhecemos a longa caminhada do Sínodo e as dificuldades encontradas ao longo do caminho. Contudo, em meio aos momentos de dúvida, incertezas e dificuldades, somos amparados por Deus, pelo seu amor e pelo seu cuidado. Mesmo em meio as nossas limitações e desafios temos muitos motivos para nos alegrar, celebrar e sermos gratos/as a Deus.
Como cristãos/ãs, somos chamados/as ao diálogo e a solidariedade. Como Sínodo agradecemos a todas as pessoas e comunidades da IECLB pela generosidade e disponibilidade em sempre, através de sua ações, orações e doações, auxiliarem para que a chama do Evangelho continue acesa e sendo levada adiante para que juntos possamos nos alegrar e celebrar por mais 500 anos.
Fomos desafiados a sonhar e planejar juntos a reestruturação dos Campos de Atividades e a formação de lideranças para fortalecer as ações diaconais vivas a serviço do próximo e da comunhão entre irmãos/as na fé.
Buscamos a unidade em meio a diversidade e como Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, temos a tarefa de realizar a missão de Deus no lugar onde nós estamos e impulsionados pela luz e a nova vida trazida a nós pela ressurreição de Cristo, a fim de que ninguém caia da pinguela. Agora são outros 500: como ser igreja que faça a diferença, nestas realidades e nestes tempos? Eis o nosso desafio!
 


AÇÃO CONJUNTA
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Quem conhece Deus também conhece as criaturas, as compreende e as ama, pois, nas criaturas, estão as pegadas da divindade.
Martim Lutero
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Assim diz o Senhor: Buscai-me e vivei.
Amós 5.4
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