Temos quatro estações no ano civil: inverno, verão, primavera e outono. Assim também é na vida. Iniciamos com nossa primavera juvenil, passamos pelo verão e sua energia laboral na procura pela estabilidade na vida; Temos o nosso inverno, o qual nos castiga, nos oprime e nos faz refletir e temos o outono. Dele renascemos para um novo ano. As estações nos ensinam a viver.
No Sínodo da Amazônia temos também quatro fatores (estações) de colonizações, Rio Grande do Sul, migrantes do centro do país, migrantes do Espírito Santo e nativos da região. Todos querem aqui viver. E a igreja acompanha os migrantes vivendo com eles. Uma outra forma de migração está em movimento, a reimigração.
Temos forças para acompanhar os nossos membros em mais esta demanda (estação)? E os jovens? Estão abandonando a colônia, procurando outros caminhos na vida. Nós todos desejamos uma vida comunitária e temos que ser solidários, divulgar o evangelho e falar bem de nós como Igreja, especialmente porque estamos nos aproximando dos 500 anos da Reforma. É aqui na região, em especial, que precisamos e devemos celebrar este fato histórico com fé e apreço.
Neste sentido, a XVI Assembleia Sinodal convoca os/as presbíteros/as e ministros/as a estarem ligados/estacionados em torno da nossa confessionalidade e identidade; dialogando e buscando o consenso nas suas comunidades e especialmente buscando o jeito luterano de viver sua religiosidade com graça e fé nos mais diversos recantos do Sínodo, inclusive na reimigração.
Hebreus 13.17 nos diz: “Obedeçam aos seus líderes e sigam as suas ordens, pois eles cuidam sempre das necessidades espirituais de vocês porque sabem que vão prestar contas disso a Deus”.