Rua Barão de Itapetininga , 255 Cj 510 - Centro CEP 01042-001 - São Paulo /SP - Brasil Telefone(s): (11) 3257-8418 | (11) 3257-8162 sinodosudeste@luteranos.com.br ID: 18
No dia 01 de maio foi comemorado o Dia do Trabalho. A maioria das pessoas aproveita essa data para o descanso e o lazer. São poucos os que se mobilizam para celebrar o trabalho. Os dicionários definem o trabalho como: Aplicação de atividade física ou intelectual; atividade humana aplicada à produção da riqueza; esforço, fadiga, luta... A definição aponta três compreensões de trabalho:
1. Trabalho como atividade “normal” do ser humano – ganha-pão pessoal e coletivo. 2. Trabalho como forma de ganhar dinheiro. 3. Trabalho como sacrifício.
Você enquadra em qual das três?
A primeira parece a mais lógica e natural. Já a segunda e a terceira competem entre si, são as mais presentes e constantes, responsáveis pela convivência injusta das pessoas. Mas nem sempre foi assim!
Deus trabalha. Seu trabalho é criador. Conforme Gênesis 1 e 2, o ser humano foi criado para ser parceiro de Deus no trabalho e, assim, alegremente administrar a Criação, tirando dela o seu sustento. As pessoas trabalharam no Paraíso (Gênesis 1.28; 2.15). O “suor do rosto” (Gênesis 3.19) reflete o desequilíbrio do ser humano em relação ao trabalho. Ele deixa de ser parceiro de Deus e segue caminhos próprios de egoísmo e ganância. Consequência disso são a opressão, a escravidão e a destruição do meio ambiente. As pessoas deixam de ter prazer no trabalho.
Jesus Cristo veio ao mundo para reconduzir o ser humano à comunhão com Deus. Com isso, ele dá uma nova dimensão ao trabalho. O próprio Jesus trabalha. Ele serve com a própria vida (Lucas 13. 10-17; Filipenses 2.7-8). Somente na união com Jesus Cristo e seguindo os seus passos, o trabalho se torna uma bênção. Em 2Tessalonicenses 3.12, o apóstolo Paulo aponta para isso e chama os cristãos à responsabilidade de fazer do trabalho um meio digno de ganhar o pão, de servir ao próximo, de exercer a justiça.
Jesus Cristo veio ao mundo para servir. Ele não se colocou acima de ninguém. Sigamos o seu exemplo. “Quem quiser ser importante, que sirva os outros” (Mateus 20.26).
P. Geraldo Graf, Pastor da IECLB em Belo Horizonte/MG