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Qual a Paz que vivemos, que sonhamos?

07/06/2014

Qual a paz que vivemos 1
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Qual a Paz que vivemos, que sonhamos?

 

“Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo”. (Jo 14.27)

 

(Encontro realizado na Associação Educacional Evangélica Luterana*)

 

 

Acolhida/ Saudação:

Cantos: (sugestão: HPD2 – 455,330)

Perguntas motivadoras: (fazer um momento de conversa, onde cada pessoa compartilha a sua opinião)

• O que é a paz para você? Como você entende a paz? Há paz no mundo?

Leitura Bíblica: (ler em conjunto e em seguida pedir que várias pessoas individualmente repitam o versículo, escutar a mesma palavra em vozes diferentes)
“Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo”. (Jo 14.27)

Para refletir: (Refletir sobre o versículo bíblico e ter um momento de conversa e partilha)

• Qual a paz que Jesus nos deixou?

• Qual a paz que vivemos em nossos dias?

• Qual a paz que cremos, que sonhamos ou almejamos?

Dinâmica do desenho comunitário: 

Objetivo: Fazer @s jovens sentirem que é possível buscar a paz em conjunto, em comunhão com irmãos e irmãs na fé, na escola, na lida, no refeitório e na convivência.

Cada jovem recebe uma folha em branco. Fazer grupos de no máximo 10 pessoas. Cada grupo deve estar ao redor de uma mesa. Espalhar nas mesas canetinhas, lápis de cor ou giz de cera a serem compartilhados. A coordenadora diz que o tema do desenho a ser feito é a Paz. Motivá-los com as perguntas: “Como você sente a paz? Como você desenharia a paz?” Tod@s iniciam o desenho ao mesmo tempo ao som de uma música. Cada vez que a música parar (+ ou - 1 min.), passam a folha para a pessoa que está a direita e esta continua o desenho de forma livre. Repetir o processo até o desenho chegar nas mãos de quem o iniciou. Após terminada a dinâmica, reunir todos os desenhos sobre uma mesa para que possam admirar, apreciar as obras criadas em comunhão.

Coordenadora: Depois de observar os desenhos em silêncio, convidar @s jovens para que com “uma palavra” cada um, cada uma expresse o que está sentindo.... Após este momento, pedir que espontaneamente compartilhem as impressões que tiveram dos desenhos. (coisas em comum, palavras, sentimentos, detalhes)

Cantos: (sugestão: HPD2 – 455, 368 )

Pai nosso... (Motivá-l@s a refletir a importância desta oração que nos une com todos os povos que também buscam a paz. Como tem jovens de diferentes denominações, cada qual ora conforme as palavras que conhece)

Benção: (cantar e fazer os gestos)

Deus te abençoe, Deus te proteja, Deus te dê a paz, Deus te dê a paz.
Deus te abençoe, Deus te proteja, Deus te dê a paz, Deus te dê a paz.

Relato da experiência:

O encontro foi realizado com dois grupos de jovens. Um com 15 e outro com 25 pessoas. Ali descaram-se as seguintes falas:

O que é a paz para você? Como você entende a paz? Há paz no mundo?

• “A paz é o contrário da guerra”.
• “A paz é ter tranqüilidade”
• “No mundo não há paz”
• “Paz é ter segurança”
• “A paz é viver sem medo”

Qual a paz que Jesus nos deixou? Qual a paz que vivemos em nossos dias? Qual a paz que cremos, que sonhamos ou almejamos?

• “A paz que Jesus deixou não existe”
• “O mundo não tem mais jeito”
• “A verdadeira paz é impossível”
• “Se existem tantas pessoas que pregam o evangelho, por que o mundo esta assim”

Palavras pronunciadas depois de observar todos os desenhos:

• Alegria, amizade, esperança, paz, comunhão, união, comprometimento, fé, amor, surpresa, diversidade, coletividade, família, saudade, confiança, perseverança, felicidade, vida, companheirismo, comunidade.

Conclusão:

Os desenhos expressaram que a paz pode ser construída e não apenas sonhada. Todas as pessoas são importantes nesta construção. Somos tod@s diferentes, mas a paz que queremos é a mesma: a de um mundo melhor, mais justo e digno.

Assim como o desenho foi coletivo, a paz com ética e comprometida com a vida também é comunitária. Ela é possível em nossa casa, em nosso trabalho, no convívio comunitário, na escola, nas ruas, etc. A paz depende de cada gesto e atitude que caminha ao encontro da outra pessoa. Jesus deixou sua paz com exemplos e ações concretas. Nós somos chamad@s a sermos instrumentos de paz!

* A Associação Educacional Evangélica Luterana – AEEL (Internato Rural) é uma entidade filantrópica que acolhe jovens em vulnerabilidade social há 51 anos. Neste ano, 40 jovens foram acolhidos na moradia escolar para cursarem os técnicos em informática, agropecuária e mecânica. São jovens entre 14 a 18 anos provindos do Vale do Mucuri e Jequitinhonha.

Pa. Elisabet Lieven e Candidata ao Ministério Pastoral: Mariana Mayer Kempf


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Autor(a): Elisabet lieven e Mariana Mayer Kempf
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Título da publicação: Estudos para Jovens / Ano: 2014
Natureza do Texto: Educação
ID: 28739

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