Há alguns meses nos despedimos de Steve Jobs, criador da Apple. A história vai colocá-lo no panteão, ao lado de Edison e Ford. Um homem fascinante em função dos seus aparelhos primorosos e suas conexões nunca vistas. Walter Isaacson, autor da sua biografia mais recente, nos relata o seguinte: Visitei Jobs pela última vez em sua casa em Palo Alto. Ele se mudara para um quarto no andar de baixo, porque estava fraco demais para subir e descer escadas, estava encolhido com um pouquinho de dor, mas sua mente ainda esta afiada e seu humor vibrante. Conversamos sobre sua infância, e ele me deu algumas fotos de seu pai e da família para usar em minha biografia. Fui atingido por uma onda de tristeza quando tentei dizer adeus. A fim de disfarçar minha emoção, fiz a pergunta que ainda me deixava perplexo. Por que ele se mostrara tão disposto, durante quase cinqüenta entrevistas e conversas ao longo de dois anos, a se abrir tanto para um livro, quando costumava ser geralmente tão discreto? “Eu queria que meus filhos me conhecessem”, disse ele. “Eu nem sempre estava presente, e queria que eles soubessem o porquê disso e entendessem o que fiz.”
Vejam! Mantidas as devidas proporções Jesus, Deus... Steve Jobs, Anita, Juca, nós, nas idas e vindas, nos sonhos, nas expectativas e realizações, no que é essencial e realmente importa, temos algo em comum!
Jesus Cristo, mesmo sendo filho de Deus, não se conteve, também manifestou a mesma necessidade. Ele quis alcançar e ganhar significado na história do mundo, nas nossas vidas e relações:
“Assim como tu, meu Pai, estás em mim, eu estou em ti, que eles também estejam em nós... Eu fiz que eles te conheçam, para que o amor que tens por mim esteja neles, e para que eu mesmo também esteja neles.” Evangelho de João 17, 21+26