Sínodo Sudeste



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ID: 18

Águas doces e amargas

16/01/2012

No referido texto, o povo de Deus acaba de ser libertado da escravidão; viveram muitos anos no Egito servindo ao Faraó. Por fim Deus os auxiliou na pessoa de Moisés. Os egípcios foram castigados com as dez pragas e os israelitas puderam fugir tendo Deus como seu guia. O povo de Deus ainda foi perseguido pelos egípcios até o Mar Vermelho que se fechou sobre os perseguidores concedendo a liberdade aos israelitas. Este evento extraordinário e a vitória dos israelitas sobre os egípcios foram motivo de grande alegria para o povo de Deus. Desta alegria temos registro no cântico de Moisés (Êx 15.1-19) e no cântico de Miriã (Êx 15.20-21).
Após estes momentos de tensão e alegria o povo segue a caminha para além de Sur, adentrando o deserto. Deserto é sem dúvida um lugar distante para muitos de nós, mas mesmo no Brasil, em algumas regiões as pessoas podem experimentar a escassez de água e as altas temperaturas em alguns períodos do ano. Depois de três dias de caminhada, o povo ainda não havia encontrado água. Quando finalmente encontram água, esta era imprópria para o consumo humano; era amarga, salobra. O povo murmura, reclama; que Deus é esse que não nos livra de todos os males? Deus nos liberta da escravidão para nos deixar morrer de sede no deserto?
Deus, por meio de Moisés e uma vara, galho ou tronco de árvore, torna a água doce, potável, boa para matar a sede do povo. Deus não apenas provê o sustendo do corpo físico, mas ele alimenta corpo, coração e mente de forma integral. Deus, no versículo 26, ordena ao povo que confie, ouça sua voz, siga os seus mandamentos. Deus quer o fortalecimento e o amadurecimento da fé de seu povo. O Deus que os salvou das mãos dos egípcios não os abandonará, mas o sarará. Após este evento, seguindo seu caminho pelo deserto, os israelitas chegam a Elim, onde havia fontes e palmeiras, ou seja, descanso e alimento.
Como é difícil confiar em Deus quando tudo desanda, quando nosso mundo cai, quando perdemos alguém que amamos... Esperamos sempre mais e o melhor de Deus. Quando recebemos menos, murmuramos, reclamamos e não agradecemos o “pouco” que nos é concedido. Esperamos que a vida fosse um mar de rosas e nos esquecemos de seus espinhos. Assim como o povo de Deus, nós também experimentamos águas amargas em nossa vida. O amor de Deus não afasta de nós as amarguras da vida, os momentos difíceis, mas Deus nos dá força para superá-las, enfrentá-las e até observá-las com outros olhos.
Assim como Moisés tornou as águas doces para beber ao lançar a vara nelas, Deus ao nos enviar Jesus Cristo, tornou nossa vida mais doce. A maior de todas as amarguras de nossa vida foi adocicada por Deus; diante do pecado e da morte Deus nos perdoou, salvou e presenteou com a vida eterna através de seu filho amado Jesus Cristo. O que mais poderemos temer? Cantemos, pois ao nosso Deus assim como fizeram Miriã e Moisés, pois Deus nos ama e nos acompanha em todos os momentos de nossa vida nos fortalecendo, encorajando e sarando com seu Santo Espírito.
 


Autor(a): Luane Mara Kertzendorff
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Testamento: Antigo / Livro: Êxodo / Capitulo: 15 / Versículo Inicial: 22 / Versículo Final: 27
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 12331

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