É tempo de partilhar a agenda do final do ano e articular compromissos comuns e projetos pastorais, agendados para o novo ano. Oportunidade também para aprofundar o testemunho e a mensagem do amor de Deus, revelado no nascimento de Jesus Cristo, no tempo de Advento e Natal que vem chegando. Não ficou fora da pauta reflexões sobre os desafios da integração dos membros na comunidade, sobre o seu envolvimento com a dinâmica viva da Igreja de Jesus Cristo, que acontece, por graça, desde o batismo. Como fica, por exemplo, o compromisso da comunidade, da Igreja, com a pessoa que foi batizada, que pelo poder do Espírito Santo é membro da Igreja de Jesus Cristo, mas que agora não participa mais da sua comunidade de fé?
Estes foram alguns itens da pauta das duas mini-conferências de obreiros, pastores/as do Sínodo Sudeste, que aconteceram no dia 06 de novembro em São Paulo e no dia 08 em Petrópolis-RJ. O encontro em São Paulo, nas dependências da Paróquia Centro de São Paulo, reuniu pastoras e pastores das comunidades e paróquias do núcleo de Campinas e do núcleo da Grande São Paulo.
O tema principal de estudo apontou os desafios enfrentados pelas lideranças e obreiros/as das comunidades no empenho pela organização comunitária e sua sustentabilidade. São membros das comunidades as pessoas batizadas.
A maioria foi batizada enquanto crianças e outras vieram de diferentes denominações cristãs. Mas, nem todas participam ou estão objetivamente integradas às comunidades. No tempo em que vivemos, em que a maioria das pessoas é influenciada a não necessitar mais de vínculos comunitários, da sua historicidade e de projetos de vida que vão além da sua vontade, possibilidade e sonho a integração comunitária, a partir da fé e da liberdade, sem constrangimentos e chantagem “religiosa”, apresenta-se como um grande desafio a ser assimilado.
Já os pastores e as pastoras do núcleo Rio de Janeiro foram recebidos pelo Pastor Telmo Emerich em Petrópolis-RJ. Acolhidos nas dependências da comunidade daquela cidade, ainda imperial, refletiram sobre as alegrias, as possibilidades e as linguagens do tempo de Advento e de Natal. Em detrimento ao uso nefasto da simbologia do Natal por parte do comércio e das forças econômicas, para persuadir a massa humana para o consumo de bens materiais, há muito espaço ainda para proclamar a mensagem do amor de Deus, revelada no Natal de Jesus Cristo. As comunidades da cidade do Rio de Janeiro, de Resende, Petrópolis e Nova Friburgo oferecem, no tempo de Natal, várias oportunidades para celebrar com fé e comunhão o Natal de Cristo e, a partir dessa experiência, promovem o fortalecimento da esperança em uma realidade nova, o compromisso com a vida, os valores da paz e o cuidado com a dignidade humana.
Damos graças a Deus por sua imensa bondade em inclui tantos na sua missão de resgatar a vida no mundo, também as lideranças e os obreiros/as das comunidades e Paróquias do Sínodo Sudeste.