Foi precisamente para este fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Romanos 14.9

Como festa popular, nada temos contra o Chocofest e o Osterbaum. Porém, no meio de tanta oferta de chocolate e de tanta disputa para ver quem constrói a maior árvore de ovos, sentimos falta da celebração cristã e do verdadeiro motivo da Páscoa: A vitória do Senhor Jesus Cristo sobre os poderes da morte e do mal. No meio de tanto chocolate e de tantas cascas de ovos ainda há lugar para o Ressuscitado? Os enfeites e os símbolos só se justificam quando usados como meio para se atingir o verdadeiro objetivo: Apontar para Jesus Cristo, o Senhor da vida! Sua razão de ser apenas serve para que creiamos que: Quer vivamos ou morramos, somos do Senhor (Romanos 14.8) Porém, quando casquinhas de ovos e chocolates se tornam o fim em si, temos o desvirtuamento da festa da Páscoa.

Observamos um procedimento semelhante no Natal, quando se esquece na manjedoura a criança envolta em panos humildes e se corre atrás do Papai Noel e seus apelos capitalistas. Agora também tentam transformar a Páscoa em um negócio milionário de comércio e turismo. Se nós nos descuidarmos, mais uma vez o menino da manjedoura, agora adulto, ficará esquecido pendurado na cruz e o túmulo vazio será ignorado.

Ainda não encontraram um símbolo material para comercializar o Pentecostes. Não dá para embrulhar vento e fogo. Mas, do jeito como as coisas vão indo, logo, logo, encontrarão um jeito de ganhar dinheiro à custa do Espírito Santo.

São muito significativos os símbolos do Natal e da Páscoa quando apontam para Jesus Cristo. Presenteamos porque Deus nos presenteou primeiro. Pintamos ovos e os distribuímos ás crianças para expressar a alegria da vida que ressurge. Lamentável é quando se pergunta às crianças: Quem vem no Natal? E elas em coro respondem; Papai Noel! Também é triste quando o único motivo de alegria na Páscoa é o chocolate.