Sentimos o carinho através do abraço dado com o coração, com aquele gosto de tocar e transmitir à outra pessoa os nossos sentimentos, as nossas esperanças. Abraço bom é aquele que tem jeito de asas. Asas que envolvem, que acalentam, que protegem. Asas que provocam a saudade de voltar e abraçar outra vez. O amor de Deus também se revela nas asas do seu abraço. Sentimos as asas seguras que não permitem que nem as pedras machuquem nossos pés. “Ele cobrirá você com as asas, e debaixo delas você ficará seguro.” Sl 91.4 E a força necessária para subir os montes será sempre abastecida.“Os que esperam no Senhor, renovam suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam “. Isaías 40.31
Sabe como a águia ensina seu filhote a voar? “A águia constrói seu ninho nos mais elevados penhascos. Entrelaça galhos espinhosos, gravetos e espinheiros de forma que a estrutura suporte o seu peso e o dos ovos. Esta estrutura é cuidadosamente forrada com materiais macios combinados com penas arrancadas do seu próprio peito, formando um ninho convidativo e seguro para os futuros filhotes. Quando os ovos são chocados, os pequenos filhotes têm um abrigo aquecido, seguro e confortável. Todas as necessidades são supridas pela mãe e pelo ambiente. A mamãe águia, ao observar que os filhotes estão chegando à maturidade suficiente para alcançar o vôo da independência, passa a remover pouco a pouco o material macio que forra o ninho, deixando-o desconfortável e espinhoso. É natural que a ninhada sinta-se irritada e impaciente com o remover do conforto, mas até então o filhote não contava com essa possibilidade. A esta altura não é preciso muita persuasão para a mãe águia fazer com que o filhote saia do ninho e pule nas suas costas para o primeiro vôo. Ela voa firme, em velocidade uniforme e em ângulo ascendente. A pequena águia diverte-se com a aventura até que a mãe dá uma pirueta e a aguiazinha é lançada no ar em movimento de queda livre. Desesperada e sem coordenação, a pequena ave bate as asas grunindo como que num misto de protesto e pedido de socorro. Quando se dá por vencida ela sente as acolhedoras costas da mãe sob suas pequenas garras. O exercício de vôo repete-se por dias seguidos até que o filhote consegue manter seu próprio vôo. Quando, finalmente, a lição é assimilada, a jovem águia segue seu destino soltando um longo grito de gratidão que ressoa docilmente aos ouvidos da mãe, que nunca mais verá o filho . ..” (extraído do livro: Quando ser fortes como águias - Marcos K. Paraizo)
As asas do amor de Deus nos ensinam a voar! O amor de Deus nos lança para a novidade da vida! E podemos confiar na sua bondade que dura para sempre... bondade que abraça seus filhos e filhas com amor de MÂE.
Pa. Elisabet Lieven, Pastora da IECLB em Teófilo Otoni/MG