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ID: 18

A realidade do fim

19/11/2012

Esta é a última semana do ano eclesiástico. Para a Igreja, está terminando mais um ano. Ela nos desafia a pensar na realidade do fim. Do fim da nossa vida, do fim do mundo que construímos.

Estamos vivendo um tempo onde se fala bastante de vários sinais que parecem estar indicando o fim dos tempos. Há pessoas que acreditam que o mundo irá acabar ainda este ano. Não só por causa do calendário do povo maia que acaba um ciclo em 21 de dezembro, mas também por causa das previsões que cientistas tem feito a respeito de mudanças que irão acontecer no universo, das crises econômicas e políticas no mundo, das guerras e ameaças de guerras (arsenal bélico e nuclear disponível), das catástrofes ambientais que tem acontecido na terra (terremotos, desmatamentos, poluições, secas, enchentes...) e no mar (tsunamis), etc. Há previsões de que tudo isso atingirá proporções cada vez maiores. E muitas pessoas estão preocupadas com o que o futuro reserva.

Quando Jesus fala sobre o fim dos tempos e dos sinais que apontam para a sua chegada, ele diz para ninguém se alarmar, ficar assustado e com medo (Mc 13). E porque não? Porque Deus está no controle de tudo. Ele é o Senhor. E mais. Jesus prometeu que quando o fim dos tempos chegar, ele virá com grande poder e glória para salvar a criação de Deus (Rm 8.18-25). Virá para trazer a salvação de Deus e estabelecer plenamente o seu reino.

O que significa para nós sabermos disso? Em primeiro lugar, penso que deveríamos considerar mais a realidade da finitude, a nossa (Sl 90) e a do mundo que criamos. Vivemos o nosso dia a dia como se isso não fosse acontecer, o que não é verdade. A consciência da realidade do fim, da morte, pode ser muito útil para nos tornar pessoas mais sábias, sensatas, prudentes...

Em segundo lugar, penso que a consciência da finitude deveria nos fazer relativizar mais as coisas deste mundo, as nossas “construções e realizações”. Não deveríamos confiar tanto nelas. A nossa verdadeira segurança não está nas coisas materiais, nas coisas deste mundo. Sobre isso, vele apena ler a parábola que Jesus contou de um homem que fez dos bens materiais o seu tesouro maior e esses não o salvaram da morte (Lc 12.13-21). Em vez de nos apegarmos as coisas deste mundo, as quais um dia inevitavelmente teremos que deixar, devemos nos apegar mais as coisas espirituais, a Deus (Mt 6.19-21; Mt 13.44; Cl 3.1-4). Isso não iremos perder nunca.

Em terceiro lugar, em vez de ficarmos preocupados e com medo, devemos procurar fortalecer a nossa confiança e esperança em Deus. Ele prometeu estar sempre conosco (Mt 28.20). Estará conosco quando o nosso fim chegar. Estará conosco quando o fim dos tempos chegar. Além de podermos contar com ele, ele nos assegura pelas Escrituras que toda a realidade de destruição, sofrimento e morte anunciada para o fim dos tempos não reinará para sempre. Terá um fim. Como podemos ter certeza disso?

Jesus disse que virá para salvar a criação de Deus e aqueles que crêem nele (Rm 8.18-25). Ou seja, nem a nossa morte e nem toda a realidade de destruição e morte (o que é culpa do próprio homem) prevista para o fim dos tempos será a realidade última. Pelo contrário, a nossa morte e o fim profetizado nos vários textos apocalípticos registrados na Bíblia (Mt 24; Lc 21; 1Ts 5.13-18; 1Co 15.33-53, o livro de Apocalipse, etc.), na verdade, afirmam que o que nós consideramos ser o fim, na verdade será o fim definitivo (destruição) do pecado e de todas as suas conseqüências (sofrimento, morte...). Será o fim de todas as forças malignas, inimigas de Deus.

O testemunho da Bíblia nos assegura que a obra de destruição do mal a qual Jesus iniciou com a sua morte e ressurreição se tornará realidade plena quando ele vier (1Co 15.24-28; Ap 21.1-4). Jesus dará início a um novo tempo, uma nova realidade - de vida plena e eterna. Por meio de Cristo, Deus fará surgir um “novo céu e uma nova terra” (2Pe 3.13). Essa é nossa firme esperança. A nossa certeza pela fé. E isso nos faz viver cada dia sem medo. Graças, a Deus!

Amém!



 


Autor(a): P. Eldo Krüger
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 18046

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