A Igreja em Tempos de Coronavírus



ID: 3207

Viver o Batismo: dons a serviço da paz | Mateus 5.1-12

3º Domingo da Páscoa | Domingo da Misericórdia | Dia Nacional da Diaconia

18/04/2021

 

Amado irmão, amada irmã,

você gostaria de ser muito, mas muito feliz? A pergunta é meio óbvia, eu sei. Afinal de contas, quem não gostaria de ser feliz? Quem de nós não gostaríamos de ter uma vida plena de alegria? Quem de nós abriria mão da felicidade? E sabe de uma coisa: não há coisa melhor do que dar umas boas e sinceras risadas. Como isso faz bem! É terapêutico.

Mas vamos levar essas perguntas para um nível mais pessoal: você se considera uma pessoa feliz? Sim? Não? Por quê? Pense um pouco a respeito disso. Hoje é o Dia Nacional da Diaconia e o texto bíblico de Mateus 5 nos convida a falarmos sobre o verdadeiro segredo para a felicidade.

Mas, afinal de contas, o que é felicidade? Talvez alguns de vocês sabem que nos últimos meses estive montando os móveis do escritório na casa pastoral. Quando estava tudo pronto, só havia uma coisa ainda a ser resolvida: o que fazer com a pilha de papelão e a pilha de plástico em que tudo havia vindo embrulhado? Primeiramente, tudo foi muito bem separado: plásticos em um canto e papelão em outro canto. Todos sabemos que há muitos catadores aqui na nossa cidade e eles passam também pela rua da casa pastoral.

Na semana que passou, bem de manhã, avistei um deles passando bem na frente de casa. Da janela, gritei pra ele parar e pedi para ele entrar e ver os plásticos e papelões. Primeiramente, ele ficou meio constrangido. O convidei novamente a entrar e quando ele viu os materiais, encheu-se de alegria. Logo foi abrir espaço no seu carrinho pra colocar todo aquele papelão e aqueles plásticos. Carregamos tudo para fora e ficamos cerca de 40 min. conversando. Lúcio é o seu nome e ele mora bem pertinho ali da casa pastoral. Ele me contou que sua mãe morreu aos 75 anos e seu pai aos 90 anos. Enquanto não tem uma aposentadoria, ele precisa ainda trabalhar para garantir o seu pão de cada dia.

Resumindo a história: naquele dia, felicidade para o seu Lúcio era ter conseguido tanto papelão e tantos plásticos que poderia ir para casa separar tudo direitinho e, conforme ele mesmo, não ficar mais naquele dia se queimando debaixo do sol. Felicidade para ele era ter conseguido em poucos minutos o que levaria o dia inteiro para catar por aí. Isso sem contar o desrespeito e o preconceito que muitas pessoas têm para com esses catadores. Seu Lúcio ficou feliz da vida.

Queridos e queridas, onde está a felicidade? Às vezes me pergunto se deixamos de a encontrar porque a estamos buscando no lugar errado. Queremos ser felizes, mas buscamos a felicidade nos lugares errados e nos frustramos quando o prazer passa e a felicidade passa como uma nuvem momentânea. Achamos que a felicidade está no êxito profissional ou educacional, no poder de consumir coisas, no número de curtidas ou seguidores nas redes sociais, nas metas cumpridas, no êxito pessoal, etc. Enganamos a nós mesmos – como Adão e Eva – ao acharmos que felicidade é aquilo que não temos ao invés de vermos a felicidade exatamente naquilo que temos.

Sim! Geralmente colocamos a felicidade naquilo que não possuímos. Então, quando possuímos, a felicidade se foi e passamos a desejar ser felizes com outras coisas. Parece que somos um saco sem fundo. Parece que somos insaciáveis! Nada parece nos preencher plenamente ao ponto de sermos felizes com o que temos. Sempre projetamos que seremos felizes tendo o que agora não temos.

O filósofo grego Aristóteles – que viveu antes de Jesus – já falava sobre a felicidade. Ele diz que “a felicidade, que é o que há de mais agradável, é o mais belo entre tudo”1. Para Aristóteles, a essência da felicidade não poderia estar fundamentada em coisas passageiras. Na sua visão, o ser humano nasceu para ser feliz. Para ele, o objetivo e o sentido da existência humana é a felicidade. Sendo assim, a própria existência humana não pode depender das coisas passageiras.

Se o ser humano nasceu para ser feliz, a sua felicidade deve estar fundamentada em algo sólido, estável, enfim, algo que não muda. O sentido da própria existência do ser humano é a felicidade. Portanto, a felicidade não é uma busca, mas um estado que independe dos desejos, das ambições, dos seguidores nas redes sociais, do corpo perfeito, da dieta perfeita, do youtuber perfeito, etc. Se nascemos para ser felizes, então basta reconhecermos a felicidade no que já temos. Para Aristóteles, a felicidade deixa de ser uma busca para se tornar um fato quando vemos o quanto já somos felizes. Todo o restante pode ajudar no melhoramento da vida, mas não na própria satisfação da felicidade que já deve estar em nós mesmos. Deste modo, para o filósofo grego, felicidade tem muito mais a ver com aquilo que já somos e não tanto com aquilo que desejamos ter.

Jesus, porém, vai dar um passo a mais. O que é a felicidade para Jesus? O que Jesus nos ensina sobre a essência da felicidade? A resposta está no texto de Mateus 5.1-12 que ouvimos anteriormente. Estes versículos são a essência do Evangelho. Estas palavras ditas por Jesus são as palavras mais evangélicas de toda a Bíblia! É um texto belo e também provocador. Em seu Sermão da Montanha, Jesus aponta para o caminho de uma verdadeira felicidade que podemos resumir da seguinte maneira: felicidade é priorizar o outro. Se Aristóteles falava da felicidade como o fim (o objetivo) da vida humana, Jesus irá apontar a felicidade como ver e fazer o outo feliz. Ou seja: Se necessário, que eu abra mão da minha felicidade para que o outro possa se realizar em sua alegria.

Talvez estas palavras nos choquem, já que vivemos em um tempo em que o “eu” vem antes de qualquer coisa e está acima de tudo. “Eu” sou a prioridade; o “outro” é ajudado apenas se sobrar alguma coisa. Jesus inverte a lógica humana: ser feliz é a possibilidade de sacrificar a própria felicidade para que o outro seja feito feliz2. Repito: ser feliz é a possibilidade de sacrificar a própria felicidade para que o outro seja feito feliz.

Acredito que quem entende bem desse assunto são as mães. Quantas vezes as mães se sacrificam pelos seus filhos? Quantas vezes as mães deixam de lado os seus objetivos para ajudar nos objetivos do esposo e dos filhos? Olha, quase sempre. As mães são experts em felicidade, pois diversas vezes abrem mão da própria felicidade para fazer a felicidade dos seus filhos. O interessante é que abrindo mão da felicidade é que elas se tornam, de fato, felizes. É perdendo a felicidade que as mães encontram a felicidade! E para ser justo, eu sei que muitos pais também fazem isso. Mas mães são mães: já começa pelos sacrifícios ao nos carregar por nove meses em seu ventre.

Esse é o ensinamento de Jesus: é perdendo a felicidade que ela é encontrada, ou seja, é deixando o “eu” de lado e ajudando o próximo que me torno, de fato, feliz. Ser feliz, para Jesus, é fazer os outros felizes. E ele mesmo mostrou isso: ele abriu mão da felicidade ao morrer na cruz para nos dar a alegria e a paz da salvação. Ele sofre o nosso sofrimento para nos dar paz, alegria e bem-aventurança. Do ponto de vista cristão a felicidade está antes no abrir mão do que no pegar na mão, ou seja, antes no não ter do que ter. O outro é colocado como prioridade. Isso é felicidade.

No dia 03 de Julho de 2021, tivemos uma live muito especial no Janelas da Esperança com o P. Dr. Marcos Augusto Armange que é o responsável pela Pastoral do Cuidado de Porto Alegre, uma missão de visitação hospitalar. O P. Marcos nos trouxe naquela live uma interpretação muito profunda acerca das bem-aventuranças ditas por Jesus. Caso queira assistir, o vídeo está salvo em nosso Facebook e YouTube. O link do YouTube está disponível na descrição. Muito do que falarei a seguir é inspirado na interpretação do P. Marcos a quem dou aqui o crédito pelas belas ideias (assista clicando aqui).

Olhemos para estas palavras ditas por Jesus. Vejamos o v. 3: “Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus.” Vejam bem: felizes são os humildes. Os orgulhosos podem até ter uma aparência de felicidade. Na verdade, todos podemos ter aparência de muitas coisas. Porém, não importa o que temos ou quem somos, o caminho da felicidade está na humildade e não no orgulho. A felicidade não está em poder dizer “você sabe com quem você está falando?”, mas no gesto de amor despretensioso e humilde.

Ao mesmo tempo, estas palavras falam do aprendizado: felizes são os que não acham que já sabem de todas as coisas, mas estão abertos a novos conhecimentos; felizes os que não se fecham na sua bolha ideológica, mas tem humildade para reconhecer que a realidade é complexa demais e que não dou conta de entender tudo. A poetisa brasileira Cora Coralina traduziu bem essas palavras de Jesus ao dizer “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”3. Isso que é felicidade!

E então vem o v. 4 que parece muito contraditório ao dizer “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. Olhem essas palavras! Como assim felizes os que choram? Como assim ter alegria em meio às lágrimas? Nós crescemos ouvindo que homem não chora, que chorar é sinal de fraqueza, de dor. Mas Jesus diz “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. Ou seja: felizes aqueles que não deixaram de ser sensíveis à realidade. Felizes aqueles que não se tornaram como pedras sem sentimento algum. Felizes aqueles que se importam. Felizes aqueles que são comovidos com uma situação e movidos a ajudar.

O que Jesus quer dizer? Felizes os que não endureceram seu coração ou os que não perderam a sensibilidade. Já infelizes são os que se acostumaram a enrijecer o próprio coração, deixando de se importar com aquilo que os olhos veem, seja alguém deitado na rua embaixo de um fino cobertor em pleno frio ou um velho catador de lixo vagueando pela cidade. Marina Colasanti nos diz no seu poema “Eu sei”:

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.4

Então, o que Jesus quer dizer com “bem-aventurados os que choram”? Ele quer dizer: bem-aventurados os que não se acostumam com a realidade, mas percebem a sua crueldade e frieza e lutam contra ela. Trazendo bem para o hoje, talvez seria bem-aventurados os que não se acostumam com os números de mortes, mas que choram, porque serão consolados.

Então vem a próxima frase no v. 5: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” Nós somos pessoas marcadas por desejos, por impulsos. O que Jesus está falando aqui? Felizes são aqueles que conseguem exercer controle sobre si, que não caem facilmente em brigas, em discussões, em guerras; felizes são aqueles que respondem a uma provocação com mansidão. Feliz é aquele que não é refém das próprias paixões, agindo impulsivamente com violência por elas. Feliz é quem pensa antes de dar uma resposta. Felizes são aqueles que não falam para lacrar, mas para edificar e construir juntos. Manso é aquele que não age por impulso, por violência ou de maneira irrefletida, mas procura enxergar as coisas de um ponto de vista mais amplo antes de decidir qualquer coisa.

No v. 6, “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.” Perceba que fome e sede são necessidades básicas do ser humano. Todos precisamos comer e beber. A justiça é colocada por Jesus como uma necessidade básica! O que isso significa? Felizes são aqueles que não se entregam a mentiras, a fake news, a fofocas de outras pessoas. Felizes os que não alimentam preconceitos (ou seja, conceitos equivocados) sobre outras pessoas e nem alimentam esses preconceitos. Entende? Esta é a fome e sede por justiça. Ao mesmo tempo, feliz aquele que conquista o próprio pão sem injustiça ou corrupção, mas com honestidade. Felizes aqueles que fazem o que é certo, justo e verdadeiro. Todos eles serão saciados.

E então, o v. 7 que diz: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” Felizes são aqueles que fazem alguma coisa sem querer nada em troca. Felizes aqueles que fazem alguma coisa puramente por amor e compaixão, que veem uma situação, comovem-se e fazem alguma coisa. Felizes aqueles que cuidam, que protegem, que auxiliam. Felizes os que não colocam as suas convicções acima do bem comum. Tudo isso é misericórdia. É ter um coração miserável: voltar-se para a realidade do outro que está sofrendo, comover-se de compaixão e fazer alguma coisa. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.”

Jesus também disse: “Quero misericórdia, e não sacrifício.” (Mateus 9.13). Deus não quer de nós a nossa religião ou a nossa religiosidade, os nossos sacrifícios ou rituais. Deus não quer de nós atitudes realizadas apenas para mostrar o quanto somos “religiosos”. Sabe o que é a religião para Deus? Nada! Absolutamente nada! Pó! Poeira! A religião nasceu do pecado de Adão e Eva. Lembremos o que diz em Gênesis 3.7: “Então os olhos de ambos se abriram; e, percebendo que estavam nus, costuraram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” Ou seja: a religião nada mais é do que a tentativa humana de esconder o próprio pecado e a própria vergonha. Por isso Deus despreza a religião e a religiosidade. Conforme Gênesis 3.21, “O Senhor Deus fez roupas de peles, com as quais vestiu Adão e sua mulher.” A religião humana não consegue esconder o pecado e a vergonha. Então Deus age com misericórdia e lhes faz roupas. Deus não quer nossa religião, nossos sacrifícios e nossos rituais. Não! O que Deus quer de nós é que pratiquemos a misericórdia, pois a fé cristã não é uma religião, mas a antirreligião.

E então, vem o v. 8: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” Ou seja, felizes aqueles que conseguem enxergar as coisas boas sem desvirtuá-las ou pervertê-las. Felizes aqueles que interpretam tudo da melhor maneira. Felizes aqueles que não procuram inventar o que não é real e viver algo que não é real. Felizes os que vivem a realidade tal qual ela é. Estes verão a Deus, pois Deus é a realidade: o caminho, a verdade e a vida.

No v. 9, diz: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Felizes os conciliadores, os que trabalham pela paz. Infelizes os que causam divisões. Malditos os que causam polarizações. A felicidade está em promover a paz e a justiça. Felizes aqueles que não alimentam a ira e a discórdia, mas promovem a reconciliação. Felizes aqueles que não colocam partidos ou ideologias acima de outros humanos, pois ao fazerem isso, praticamente desumanizam quem pensa diferente. Felizes os que não são fazedores de confusão, pois a confusão vem do diabo, o inimigo, o pai da mentira, a antiga serpente sagaz e enganadora. Felizes aqueles que promovem a verdadeira paz física, espiritual, psicológica, política, econômica, etc. Felizes os que agregam. Felizes os que derrubam muros e constroem pontes. Todos estes poderão ser chamados de filhos de Deus.

E o v. 10 que diz: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.” Felizes os que possuem consciência tranquila, que sabem que estão fazendo o que é correto mesmo recebendo críticas e sendo perseguidos. Que não fazem o errado porque todos praticam o errado, mas que procuram fazer o que é certo mesmo que ninguém o pratique. E Jesus é alguém que levou a cabo aquilo que falou. Mesmo sofrendo perseguição, Jesus não parou de pregar o evangelho. Mesmo sabendo que no final iria para a cruz, Jesus não deixou de manifestar os sinais do seu reino. E ele morreu e ressuscitou para que também nós, morrendo, vivamos para a vida eteno.

Amados irmãos, amadas irmãs,

hoje é o Dia Nacional da Diaconia. Hoje podemos descobrir, de fato, o caminho para a felicidade. E tenho um desafio bem simples pra você: hoje ou nesta semana (desde que não esqueça), releia as bem-aventuranças e reflita muito sobre elas. Pense em como você pode ser feliz ao causar a felicidade de outros na humildade, consolo, mansidão, justiça, misericórdia, paz e esperança. Nós fomos batizados e agora somos chamados a colocar os nossos dons a serviço da paz. Eis o caminho da felicidade!

O que podemos fazer individualmente? E o que mais podemos fazer como Paróquia ou Comunidades? Vamos refletir sobre isso. Já temos feito muito e podemos agradecer a Deus por isso. Vamos exercitar as bem-aventuranças. Elas são sólidas, eternas, exatamente como Aristóteles já pensara antes de Jesus. Entretanto, só em Jesus encontramos de fato uma felicidade absoluta.

Pequenas sementes de amor podem brotar em grandes árvores de solidariedade. Façamos cada um a nossa parte. Deus não quer nossa religiosidade; ele quer que façamos algo. Prática gente! Testemunho e ação! Desde as coisas mais insignificantes até as maiores. Desde a maneira como tratamos os nossos familiares, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola, até em como podemos arregaçar as mangas e fazer algo mais. É isso! Buscar a paz.

Pela graça de Deus somos livres para cuidar. Termino citando Amós 5.14 que nos diz: “Busquem o bem e não o mal, para que vocês vivam. E assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, como vocês dizem.”

Amém.


3º DOMINGO DA PÁSCOA | BRANCO OU DOURADO | CICLO DA PÁSCOA | ANO B

Domingo da Misericórdia | Dia Nacional da Diaconia

18 de Abril de 2021


P. William Felipe Zacarias


1 ARISTÓTELES. Ética a Eudemo. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2019. p. 35.

2 Obviamente, temos aqui uma construção dialética: é perdendo a felicidade que ela é ganha!

3 CORALINA, Cora. Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. 6. ed., São Paulo: Global Editora, 1997, p. 151

4 COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. página desconhecida.


Autor(a): P. William Felipe Zacarias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio dos Sinos / Paróquia: Sapiranga - Ferrabraz
Área: Missão / Nível: Missão - Coronavírus
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Área: Missão / Nível: Missão - Diaconia
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 5 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 12
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 62085
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