“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor”. 1 Coríntios 16.13-14
Realizamos esse momento em nome de Deus Pai, Filho e Espirito Santo. Amém.
O nosso texto fala de uma visita que Paulo prometeu para os Corintos, mas, no entanto, não conseguiu completar. Ele mandou a Timóteo (1Co 4.17), que os fez lembrar do caminho do Senhor Jesus Cristo. Para Paulo a Comunidade precisava resolver as dificuldades que se apresentavam, pois esse era o caminho para a maturidade. Em alguns momentos ele falou de como lidou com suas limitações. Em 2 Coríntios 12.7-10 lemos ele falar da fraqueza que lhe tomava seus pensamentos e como aprendeu a lidar com ela. Nesse sentido é a exortação que recebemos do texto.
Ser vigilante! Para Paulo a comunidade tem como alvo a eternidade. Esse esperar a ressureição, a transformação perpassa a vida humana como um todo. O ser humano vai sofrer ameaças internas e externas. Internamente cada ser é um mundo à parte. Todos possuem emoções, razões, dores que lhe são sentidas. E que talvez a pessoa que conviva diariamente com ela nem perceba. Exteriormente as pessoas sofrem atitudes que podem ser traumáticas para algumas e a pessoa ao lado nem sentido coloque na situação. Essa é a grandeza da humanidade do ponto de vista cristã, somos seres únicos. Por isso é necessário ser vigilante, cuidar de nossos mundos, seja interior ou exterior.
Por isso é importante que permaneçam firmes. O texto de 1Co 4.8 revela a falsa segurança que a igreja enfrentava. Não é pela força, poder ou finanças que mulheres e homens se tornam fortes, mas pelo poder de Deus. Esse se faz presente na medida que “permaneçam firmes”. A causa de uma igreja de Jesus Cristo não é esquivar-se ou recuar medrosamente, mas desenvolver força no corpo. E quando falo em corpo penso na Comunidade como sendo constituída por pessoas e cada uma é uma parte indispensável.