Assustei-me ao ver uma reportagem na televisão paranaense, onde são citados os profissionais da saúde levados pela COVID, jovens e idosos, homens e mulheres, médicos e auxiliares. No dia seguinte, outra reportagem citando as vagas abertas em todas as áreas, mas com falta de candidatos. Uns morrem em serviço, outros tantos estão exaustos. Alguns fogem assustados. Agora, andando pelas ruas, percebe-se as pessoas com cuidados mínimos em relação ao distanciamento e ao uso de máscaras. Não precisamos ser bons em matemática para fazer as contas e ver o resultado disso tudo. De fato, há uma falta de respeito (para não dizer falta de amor) em relação aos profissionais que cuidam de nossa saúde. Então, lembro de uma velha ilustração onde é ensinado que muitos não se preocupam com a enchente quando atinge somente a casa do vizinho. Preocupam-se apenas quando ela chega à porta de sua casa. Outros, somente quando bate no calcanhar. Pior é que, em alguns casos, pode bater no queixo e a pessoa não acorda. Triste, muito triste. Quando Jesus ensinou que é necessário colocar o lampião em lugar alto para iluminar, entendo seu desafio às igrejas (ou seja, aos cristãos), as quais deveriam servir de modelo ao povo. Você me ajuda nessa tarefa? Começa com uma atitude individual e consciente. Tem continuidade numa saudável atitude comunitária. Sejamos luzes!