A Igreja em Tempos de Coronavírus



ID: 3207

Romanos 12.12

4º Domingo após Pentecostes

20/06/2021

 

Amados irmãos, amadas irmãs,

por diversas vezes a vida nos reserva caminhos de tristeza e sofrimento. Há momentos em que o amanhã parece cada vez mais obscuro e incerto. Cada passo parece ser uma caminhada rumo ao abismo. Cada respiro e suspiro torna-se um peso ao invés do bem-aventurado fôlego da vida. Muitas vezes nos encontramos em encruzilhadas com as quais não conseguimos ver uma saída para nós mesmos.

O neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl nos diz: “Quando um homem descobre que seu destino lhe reservou um sofrimento, tem que ver nesse sofrimento também uma tarefa sua, única e original”1. Quem seria Viktor Frankl pra falar sobre o sofrimento? Frankl é um dos poucos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz na Polônia onde os nazistas torturaram e assassinaram cerca de 70 mil pessoas. Frankl sofreu com os prisioneiros e vivenciou o sofrimento na pele. Seu livro “Em Busca de Sentido” ainda é um best-seller onde seu testemunho impacta muitos leitores.

Estamos há mais de um ano vivendo um tempo de pura incerteza, apreensão, medo, preocupação, ansiedade, estresse, sem contar a polarização política que traz consigo também sentimentos de raiva, ódio e preconceito. Como seres humanos, estas são demandas pesadas para nós. Todos somos e fomos afetados de alguma maneira por esta pandemia. Alguns perderam familiares queridos; outros, amigos próximos ou conhecidos; outros perderam o emprego; outros não sabem como pagar seus funcionários; enfim. Mesmo que estejamos vivendo a um bom tempo nesta situação, cada um e cada uma de nós sabe onde a pandemia mexeu e que feridas ela pode ter aberto ou quais cicatrizes ela pode ter reaberto. Este tempo é propício também para repensarmos muitas coisas sobre o quanto a vida é rara e sobre o quanto preservá-la e vive-la com qualidade é importante para a nossa saúde e bem-estar físico, emocional, mental e espiritual.

Por isso, hoje queremos meditar apenas em um único versículo. O culto de hoje é pra quem está enfrentando o sofrimento (seja ele qual for). O culto de hoje é para você que não vê mais saída para si mesmo. Deus quer falar com você! Portanto, pare o que está fazendo e deixe Deus falar com a sua vida. Através da Palavra recebida, tenho certeza que você poderá também ajudar a outras pessoas.

A comunidade cristã em Roma não apresentava muitos problemas. Era uma comunidade de judeus e não-judeus. Ela não foi fundada pelo apóstolo Paulo, mas ele tinha muito interesse em conhecê-la para a partir dela poder ir evangelizar na Espanha. A carta do apóstolo Paulo aos Romanos é escrita por volta dos anos 57-58 d. C. quando ele estava em Corinto resolvendo seus problemas pessoais com aquela comunidade cheia de divisões e escândalos. Paulo conseguiu resolver seus problemas pessoais com os coríntios e encontrou paz para escrever uma carta tão importante como aos Romanos.

A Carta aos Romanos é, sem dúvida, uma das cartas que mais causou impacto em toda a História da Igreja. Aurélio Agostinho – o grande líder religioso e intelectual da África do Norte – quando ainda era pagão, sentou-se no jardim de seu amigo Alípio pensando em talvez se tornar um cristão, mas ainda em completa incerteza. Ali, sentado, ouviu uma criança cantar em uma casa vizinha as palavras “Pega e lê! Pega e lê”. Qual livro Alípio lhe entregou? Romanos.2  Depois, o próprio Agostinho confessou: “Não quis ler mais, nem era necessário. Mal terminara a leitura dessa frase, dissiparam-se em mim todas as trevas da dúvida, como se penetrasse no meu coração uma luz de certeza”3. Agostinho se tornou o maior teólogo da igreja ocidental e influenciou profundamente os reformadores Martinho Lutero – que era um monge agostiniano – e João Calvino.

O próprio Martinho Lutero teve a sua grande descoberta teológica ao ler e entender as palavras do apóstolo Paulo conforme Romanos 1.17: “O justo viverá pela fé”. O Lutero que vivia atormentado pela culpa e pelo medo agora encontra um pouso seguro na obra de Cristo que salva não através das nossas obras, mas da fé. Sua descoberta o leva a pregar suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, iniciando seu movimento de protesto contra as práticas antibíblicas e exploratórias da igreja de sua época. Romanos foi o trampolim da reforma que mudaria a Igreja Ocidental para sempre.

Também os movimentos espirituais que varreram a Inglaterra no séc. XVIII foram impulsionados pelo livro de Romanos. Muitos pregadores anunciavam uma mensagem fria e morta para igrejas praticamente vazias. Muitos deles nem mesmo acreditavam mais no que dizem as Escrituras. Foi então que um grupo de jovens da cidade de Oxford começou a orar pelo reavivamento da Inglaterra. Em 24 de Maio de 1836, durante uma reunião dos irmãos morávios, John Wesley – que foi até lá a contragosto – ouviu o líder da reunião ler o prefácio de Lutero ao comentário de Romanos. O coração de John Wesley foi aquecido e os seus olhos se iluminaram. John Wesley se tornou um líder espiritual de grande expressão na Inglaterra. Criou depois a igreja metodista. Foi o reavivamento inglês que salvou a Inglaterra dos horrores da Revolução Francesa de Napoleão Bonaparte. Em 1756, o rei da Inglaterra “convocou um dia solene de oração e jejum por causa da ameaça de uma invasão francesa”4. John Wesley anotou em seu diário:

Aquele dia de jejum foi glorioso, tal como raramente se viu em Londres desde a Restauração. Cada igreja na cidade estava mais que repleta, e uma gravidade solene transparecia em cada rosto. Com certeza, Deus ouve a oração, e nossa tranquilidade ainda será entendida.5

Mais perto de nós, no séc. XX, Karl Barth – o teólogo protestante mais importante do século – irá escrever um grande comentário aos Romanos diante de uma realidade em que os próprios teólogos cada vez mais desacreditavam o próprio Deus. Sem dúvida alguma, aquilo que Romanos causou em Agostinho, Lutero, Wesley e Barth acionou grandes movimentos espirituais que deixaram a sua marca na história do mundo6.

No fim das contas, é durante as grandes crises na história da humanidade que a Carta de Paulo aos Romanos pôde trazer consolo, alento, esperança e reconduzir a própria história da humanidade novamente a Deus. É uma carta impactante e verdadeira. Nela, encontramos o amor de Deus por todas as pessoas: judeus e não-judeus. Em Romanos, Paulo nos revelou que esse amor foi manifestado na morte e ressurreição de Jesus Cristo; o presente do Espírito Santo queria levar os Romanos e quer levar também nós a vivermos isso no nosso dia a dia.

E assim, chegamos a capítulo 12, versículo 12, onde o próprio Espírito de Deus quer nos animar nesta manhã em meio àquilo que estamos sofrendo. Tenho refletido muito sobre esse versículo nos últimos dias e tenho certeza de que aqui há lições valiosas para a nossa vida de fé quando vivenciamos tempos de crise e dificuldade. A Palavra de Deus quer nos ajudar a sermos resilientes! Vamos dividir o versículo em três pontos:

1. ALEGRAI-VOS NA ESPERANÇA

Esperança significa não ter, não possuir, ser carente de algo, estar de mãos vazias. Quem espera algo, espera porque ainda não chegou. Quem tem esperança, espera porque ainda não possui aquilo que está esperando. Por isso, quem tem tudo, não pode ter esperança. A esperança é algo prometido para quem sofre, para quem vive em crise, para quem perdeu as perspectivas de melhorar a sua vida. Só pode ter a esperança quem geme e sofre. Só espera quem ainda não tem aquilo que espera.

Já a alegria manifesta a presença, a posse o ter. A alegria está ligada ao ter algo ou alguém. Quem não abre um sorriso no rosto quando ganha um presente? Quem não fica feliz da vida quando aquilo que faz recebe um elogio sincero e verdadeiro? A alegria é alegria no ter, no já possuir, já ter conquistado.

É interessante que o apóstolo Paulo une estas duas palavras. Paulo junta, na mesma frase, a esperança com a alegria, ou seja, o não ter com o ter. Isso é muito interessante! O apóstolo uniu aquilo que eu não tenho, mas que espero, com a alegria de ter aquilo que espero. O que isso significa? Ter alegria na esperança é poder se alegrar mesmo ainda não tendo o que ser quer, mas tendo a própria esperança! Mesmo que percamos tudo, a esperança continua presente. O cristão pode se alegrar não pelas coisas que deixa de possuir, mas por possuir a esperança no amanhã. Isso é alegria na esperança: ter aquilo que me faz esperar o que ainda não tenho. Karl Barth – que já mencionei anteriormente – diz: “Alegria na esperança significa: reconhecer Deus na esperança sem ver e satisfazer-se com isso”7. Mesmo que eu perca tudo, posso me alegrar por poder esperar em Deus que é a certeza última e infalível.

Esse é o significado de ter alegria na esperança. Que bom que mesmo quando corremos o risco até de perder a própria vida, podemos – ainda assim – esperançar com alegria nas promessas da vitória sobre a morte. Alegrar-se na esperança significa apegar-se com força nas promessas de Jesus enquanto o Dia do Senhor não chega e confiar que aquilo que Deus prometeu se cumprirá. Hoje não temos, mas já nos alegramos com aquilo que vamos ter. Por isso, o apóstolo Paulo também diz:

2. SEJAM PACIENTES NA TRIBULAÇÃO

Paciência é uma coisa que anda em falta. No tempo em que vivemos, queremos tudo para o agora, para o hoje. Estamos na era do imediatismo. Parece que a vida precisa acontecer na velocidade da internet. Basta pegarmos uma fila para percebermos o quanto somos impacientes; basta pegarmos um pouco mais de trânsito para percebermos o quanto perdemos a paciência com facilidade; basta alguém nos dizer algo que não gostamos para agirmos com irritabilidade, perdendo completamente a paciência.

Mas, o que é paciência? Na língua portuguesa, a palavra paciência tem sua origem no termo latino pati e no grego páthos que significa sofrer no sentido de aguentar o sofrimento. Esse significado é bem bonito e pode nos levar a muitos pensamentos interessantes. Entretanto, não é esse o significado que o grego do Novo Testamento quer expressar. No original, temos a palavra ὑπομένω (hupomenó). Esta palavra era muito usada em contextos militares e significa permanecer, ficar para trás, manter-se firme, sobreviver, permanecer constante, perseverar, esperar8.

A ideia é a seguinte: você é um soldado na guerra e o inimigo está lhe atacando. Se você se levantar e querer avançar sobre ele na hora errada, estará morto. Por isso, o soldado deveria esperar o momento certo para atacar. Essa espera era a paciência. Por isso, a palavra ὑπομένω significa “ficar para trás”. Logo, não se trata de uma paciência de braços cruzados esperando a guerra passar por conta própria. Quem fizesse isso, estaria morto. Do contrário, ὑπομένω tem a ver com uma paciência inteligente que planeja exatamente a hora de agir e como agir. Quem joga xadrez vai entender muito bem o significado desta palavra.

Assim, paciência na tribulação não é ficar de braços cruzados, lamentando e esperando a vida se resolver à sua própria sorte. Do ponto de vista bíblico, a paciência é uma virtude de quem se movimenta, de quem age, de quem espera para reagir. Em meio à tribulação, o cristão não se entrega ao desespero nem se arrisca como um louco, mas sabe aguardar o tempo certo das coisas. Ao mesmo tempo, não vive reclamando e murmurando, mas fica firme aguardando de maneira inteligente a tempestade passar.

Portanto, paciência na tribulação. Não adianta apressar as coisas. Tudo no seu tempo certo. Não adianta nada perder a paciência, pois isso é tolice; da mesma forma, não adianta nada ter uma paciência tola que não elabora estratégia nenhuma durante a tribulação. Tenhamos paciência e ajamos de maneira inteligente durante a tribulação para que haja o menor número possível de perdas. Talvez uma das coisas que a pandemia mais revelou sobre nós mesmos é como somos impacientes e como essa impaciência coloca em risco a vida de nossos irmãos e irmãs e a nossa própria vida. Impaciência com o uso de máscara, impaciência com o não fazer festinhas, impaciência que quer resolver a situação através de tratamentos não comprovados cientificamente, assim por diante. Irmão e irmã, a pressa pode custar caro! No nosso caso, já custou 500 mil pessoas. E por mais que seja dolorido e possa incomodar alguns ouvintes, não é possível calar esse fato: “ai de mim se não pregar o evangelho”, diz Paulo em 1 Coríntios 9.16.

Está difícil? Parece que não acaba mais? Parece que o tempo está passando devagar demais? Paciência com inteligência. É isto que significa paciência na tribulação. É preciso agir da maneira certa na hora certa. É assim que Paulo anima os romanos a viverem a fé e é assim que o próprio Espírito Santo aplica estas palavras para a nossa vida hoje. Sede pacientes! Em tudo! Precisamos agir com calma, sabedoria e inteligência, afinal de contas, temos alegria na esperança. Mesmo que agora sofremos, podemos ter paciência por recebermos a alegria daquilo que Deus já nos prometeu. Não é preciso ser impaciente, pois a impaciência e a pressa são sinais de desespero e não de quem tem esperança.

Por isso,

3. PERSEVEREM NA ORAÇÃO

Como está a tua vida de oração? Você tem orado? Tens tirado tempo de qualidade pra falar com Deus? Deus ainda conhece o timbre da sua voz? Deus tem ouvido as tuas súplicas e os teus clamores?

Já ouvi muitos relatos de que a Pandemia aproximou muitas pessoas de Deus. Em tempos de crise, somos questionados sobre o quanto a nossa vida pode ser breve e limitada, bem como a vida das pessoas queridas que estão ao nosso redor. Muitas pessoas têm buscado refúgio no Senhor no tempo em que vivemos.

O apóstolo Paulo está mais que certo. Não há como ser cristão sem possuir uma vida de oração. É preciso tempo de qualidade para se prostrar diante do Senhor e falar com ele com as palavras que temos. Jesus não ensinou outra coisa senão uma vida de oração, pois falava continuamente com o Pai. A principal disciplina espiritual é a oração, pois ela nos conduz a uma comunhão com o Pai.9  Quanto mais orarmos, mais vamos saber o que Deus quer que peçamos. O próprio Espírito Santo passa a colocar em nosso coração o que devemos pedir para que oremos sem medo. Através da vida de oração, Deus nos leva a desejarmos o que ele deseja. Se não oramos, passamos a confundir o que queremos com aquilo que Deus quer.

O reformador Lutero dizia: “Tenho tanto a fazer que não consigo prosseguir sem gastar três horas diárias em oração”. Søren Kierkegaard, o grande e mais famoso filósofo dinamarquês, diz: “Um homem orava e, no início, pensou que a oração equivalia a falar. Contudo, à medida que foi ficando cada vez mais quieto, percebeu que a oração é ouvir”10. Para orar, é preciso ouvir a Deus primeiro. Ele dirá o que devemos pedir. A oração não é algo complicado, mas algo que devemos exercitar e ir aprendendo dela até o final da nossa vida. A oração sincera, verdadeira e de qualidade é refúgio nas tribulações.

Amados irmãos, amadas irmãs,

Romanos é uma carta fantástica. Assim como ela foi importante em toda a História da Igreja, ela continua sendo importante a nós hoje. Em apenas um versículo nós vimos o quanto a nossa vida pode ser edificada através desta carta do apóstolo Paulo, um homem usado por Deus para escrever estas palavras.

A situação não é fácil e temos muito o que aprender. Romanos é uma boa dica para quem deseja aprender de maneira aprofundada sobre o amor de Deus por todas as pessoas. É uma carta que não dá de ser lida com pressa, mas que precisa ser muito bem mastigada. É assim que ela impactou Agostinho, Lutero, Wesley e Barth. Quem sabe, após a reflexão de hoje, possamos incluir também o nosso nome nesta lista: Agostinho, Lutero Wesley, Barth e William (e você coloca o seu nome).

Pra terminar, lembramos as três lições:

1) Alegria na esperança: ter alegria por aquilo que ainda não temos, mas que esperamos ter através das promessas do nosso Deus;

2) Paciência na tribulação: agir com responsabilidade e estratégia em meio à espera e em meio ao sofrimento;

3) Perseverança na oração: é o tempo de oração que revela se acreditamos em Deus de fato ou só o confessamos da boca para fora. Por isso, busque e fale com Deus com tempo de qualidade diariamente.

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus, amém.


3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES | VERDE | TEMPO COMUM | ANO B

13 de Junho de 2021


P. William Felipe Zacarias


1 FRANKL, Viktor. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. 43. ed. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2018. p. 102.

2 Cf. LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo: Hagnos, 2010. p. 13.

3 AGOSTINHO, Aurélio. Patrística - Confissões - Vol. 10. São Paulo: Paulus Editora, 2014. p. 164.

4 FOSTER, Richard. Celebração da Disciplina. 2. ed. São Paulo: Vida, 2007. p. 87.

5 WESLEY, John. The Journal of the Reverend John Wesley. London: Epworth Press, 1938. p. 147.

6 Cf. LOPES, 2010. p. 16.

7 BARTH, Karl. A Carta aos Romanos. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2016. p. 448. Grifo do autor.

8 BROWN, Colin; FALKENROTH, Ulrich. “ὑπομένω”. in: BROWN, Colin; COENEN, Lothar (Orgs.). Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. 2. ed. São Paulo; Vida Nova, 2000. p. 1496.

9 Cf. FOSTER, 2007. p. 67.

10 KIERKEGAARD, Søren. Christian Discourses. Oxford: Oxford University Press, 1940. p. 324.

 


Autor(a): P. William Felipe Zacarias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio dos Sinos / Paróquia: Sapiranga - Ferrabraz
Área: Missão / Nível: Missão - Coronavírus
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: Romanos / Capitulo: 12 / Versículo Inicial: 12 / Versículo Final: 12
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 63357
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