Quando uma pessoa próxima enfrenta sofrimento todos são afetados. O filho adoece, toda a família sofre. Personagens da Bíblia viram seu mundo desabar: José foi para a prisão, Moisés para o deserto, Daniel jogado na cova de leões. E o que dizer sobre o quanto Jesus sofreu?
O Salmo 11 trata dos ímpios que planejam e fazem o mal aos retos de coração. Então é feita uma pergunta: “Quando os fundamentos estão sendo destruídos, que pode fazer o justo?” (v.3). Esta pode ser também a nossa pergunta: Quando a doença ataca, o casamento entra em crise, os filhos sofrem, a morte leva pessoa amada, há falta de dinheiro: o que devemos fazer? Davi não responde. Ele faz uma declaração de fé: “O Senhor está no seu santo templo; o Senhor tem o seu trono nos céus. Seus olhos observam; seus olhos examinam os filhos dos homens” (v.4).
Deus não muda por causa de nossas tempestades. Não se espanta em razão de nossos problemas. Destroços e escombros nunca o desanimaram. Deus sempre transformou tragédia em triunfo. José tornou-se primeiro-ministro, Moisés foi líder do povo e Daniel foi conselheiro do rei. Jesus venceu a morte e é o único e suficiente Salvador. O Senhor continua no seu trono. Ainda está no controle. Nós é que nos afligimos e perguntamos: onde está Deus? Ele continua no seu trono nos céus.
Precisamos guardar este ensino: “Pai nosso, que estás nos céus!” (Mateus 6.9). Não deixe que as provas da vida façam Deus ser pequeno. Aí orações serão tímidas, superficiais, vazias. Noutro momento o salmista confessa esta sua fé: “Elevo os olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Sl 121.1-2).
Erga os olhos, veja o que Deus fez e observe como isso estimula a tua oração. Dá confiança enquanto enfrentamos o futuro incerto. Sabemos que Deus está no trono. Ele é Senhor. Ele não está tão acima que não veja o que acontece conosco, mas ele se inclina e ouve nossa oração enquanto confiamos nossa vida ao seu cuidado.