Depois de sabermos que somos chamados à solidariedade, a fazer o bem ao nosso próximo, nos resta tomar posse do privilégio de ORAR. Sim, cabe à pessoa cristã ORAR. Da mesma maneira como a vida exige de nós um olhar de compaixão e amor pelo próximo, indo ao encontro de suas necessidades e carências, assim como diariamente constatamos que estamos sujeitos aos poderes de morte e derrota, assim também diariamente e constantemente podemos nos dirigir a Deus em oração. Nele buscamos auxílio e proteção — para nós e para o mundo inteiro.
Embora seja conveniente orar sozinho e em algum lugar silencioso e prazeroso, nem sempre temos a oportunidade de nos trancar em um quarto. Basta derramar o coração perante Deus, livre e desempedidamente. “Deveríamos falar com Deus a partir do nosso coração e conversar com ele como uma criança fala com seu pai” (C.H.Spurgeon). Podemos orar com o coração, mesmo sem gestos ou som algum. A pessoa cristã encontra conforto e forças à medida que o Espírito Santo a desperta para esta comunhão com Deus. Orar sem cessar (1Ts 5.17) é uma consequência pois a pessoa cristã tem o espírito da oração dentro de si, ensina M. Luther (OS 9,142-3).
É simples. É confortante. Jesus ensina: “…vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome... (Mt 6.9). Você e eu podemos nos encontrar, assim, constantemente em oração. É como constantemente suspirar, desejar a intimidade com Deus e suplicar por Seu livramento.
Lhe convido a orar, pausadamente. Primeiro encha seus pulmões de ar. Acalme seu coração. Tome um pouco de tempo e fale mansamente com seu Deus.
Deus de toda consolação.
A Ti queremos dizer o que está em nosso coração:
Teu nome seja santo.
Teu reino seja uma realidade.
Tua vontade seja feita entre nós.
O nosso pão cotidiano seja dado.
Nossa culpa seja perdoada.
A tentação não nos leve à derrota.
A maldade não tome conta de nós.
Que nossa vida revele ao mundo a Tua justiça e Tua glória.
Para sempre! Amém!