Se nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. (1Tessalonicenses 4.14).
Não importa a idade. Ninguém consegue se conformar facilmente com a existência da morte. É difícil aceitar que esta vida vai ter um fim. Além disso, fica a dúvida sobre o que nos espera depois da morte. Faz sentido perder tempo refletindo sobre este assunto? No mês de novembro, somos confrontados por esses fatos, pois lembramos de nossos falecidos no dia de Finados, além de ser esta uma temática bastante abordada no final do ano.
Ao lermos o texto bíblico, pensamos na morte, especialmente nas muitas pequenas e grandes mortes que ocorrem todos os dias: Pensamos nas enfermidades que nos atormentam, nas fraquezas da velhice, na violência que ceifa a vida de tantos jovens, no abandono e no desprezo em que se encontram tantas crianças, na dor que se causa quando se bate a porta “na cara” de alguém, nas palavras ofensivas, no desespero e na resignação. Todas estas são pequenas e grandes mortes diárias. Elas são a principal consequência do esfriamento do amor.
Mas nós temos uma esperança: A ressurreição de Jesus quer tomar a forma de amor em nossa vida. A morte não pode ter a última palavra e não podemos permanecer submissos a ela. Assim como acordamos diariamente e recomeçamos nossa vida, assim podemos superar, pela fé no Cristo ressuscitado, nossas pequenas e grandes mortes. Podemos trilhar um novo caminho: o caminho da vida, porque ele é o caminho de Deus conosco.
Por isso, alimentamos a esperança de que não permanecemos na morte. Cremos que seremos ressuscitados, pois temos a promessa – a palavra de amor e de vida que se chama Jesus Cristo.
Pastor Geraldo Graf