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ID: 20

Unidos na tua mão

27/05/2009

Os dias 24 a 31 de maio marcam a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. O tema da unidade nos remete ao que temos em comum. Ezequiel 37.17 conclama: “Que todos sejam um em tuas mãos”. Não se trata de abolir a individualidade de cada pessoa, tão pouco anular a identidade de grupos ou das denominações religiosas. Mas de juntar forças para o trabalho comum: de pregar e viver o evangelho no cotidiano.

O texto de Ezequiel ilustra a reunião de Judá e Israel em um só reino. Também o povo de Deus em nossos dias está precisando se reunir se juntar. Um conhecido dito popular nos diz: a união faz a força. Realmente; juntos podemos mais! Entretanto, unidos na mão de Deus podemos mais ainda.

Osvino Toillier relata em um de seus livros uma história que pode ajudar na convivência entre pessoas e grupos diferentes. Assim nos diz o conto:

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se aqueciam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Com isso, sobreviveram...

Assim também é com as igrejas: precisamos uns dos outros. Somos diferentes, todos temos defeitos, pecados e falhamos uns para com os outros. Por isso precisamos aprender a tolerar nossas diferenças (que muitas vezes podem representar espinhos). Porque separados, nos enfraquecemos e tendemos a desaparecer. Contudo, unidos nos aquecemos diante do frio da incredulidade mundana. É assim que cristo deseja: que todos sejam um como ele próprio é um com o Pai (João 17.22).

Ezequiel expressa que o povo de Israel estava como que morto, seco como um vale de ossos. Deus se propôs soprar um novo fôlego de vida e revive-lo; reunindo-o novamente em um só povo. Essa promessa vale também para nós cristãos. Na medida em que aprendermos a conviver e a nos respeitar em nossas diferenças, podemos avançar no diálogo e nos tornarmos um só povo – unidos na mão de Deus.

 

Pastor Marcos César Sander
Erechim - RS


Autor(a): Marcos César Sander
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8597

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Deus, ao atender uma oração, atende-a de modo maravilhoso e rico, assim que o coração humano é por demais apertado para poder compreendê-lo.
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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
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