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ID: 20

Pós-modernidade

21/07/2017

Esta reflexão (meditação) tem como pano de fundo os textos previstos para a Liturgia da Palavra no 7º Domingo Pós Pentecostes. (Romanos 8.12-25 e Mateus 13.24-30,36-43)

Estamos vivendo tempos pós-modernos. As tecnologias estão aí nas mãos das crianças, jovens, adultos e pessoas de mais idade para não dizer dos idosos. Muitas informações e pessoas vazias e solitárias. Tempos de mentes aceleradas e relacionamentos supérfluos. Para alguns consumismo, para outros carência. A criança não tem família e infância, tem creche e escola. Em muitas situações os pais procuram projetar nos filhos o que não conseguiram para as suas vidas. Vivemos uma época em que muitas pessoas se encontram estressadas, cansadas e desanimadas. Percebe-se esta realidade com os professores, pastores, com os funcionários públicos, donas de casa, com os políticos, com os motoristas e até mesmo com os agricultores. Lembrando ainda que as mulheres são mais afetadas com esta realidade. Este é um sintoma presente nas diferentes camadas sociais.

As drogas tanto as licitas como as ilícitas estão presentes também em nosso contexto de pós-modernidade iludindo com solução mágica para quem procura preencher o vazio deixado pelas relações superficiais e os desejos consumistas não saciados. Porém o consumo traz o efeito devastador e mortal.Considerando o contexto das primeiras comunidades cristãs, (Romanos e Coríntios) até da para dizer que vivemos a moda romana e corintiana. Os que negavam o Deus de Jesus Cristo e os que afirmavam.

A suspeita é que nos tempos pós-modernos, assim como na época moderna, o ser humano continua dispensando Deus da sua vida, da sua história e procurando preencher a sua vida com as coisas materiais e provisórias. Vem aumentando os que dizem não acreditar em Deus em suas vidas e na história. Conforme o texto do PL (Proclamar Libertação P.242) na reflexão neste 7º domingo pós-pentecostes Romanos 8.12-25 parágrafo final da meditação: “A vida humana e o universo gemem, padecem. Os seres humanos e a criação, sem a presença e o rosto de Deus, caminham para a destruição completa e não para a plenitude e a glória.”. Na explicação da Parábola do Joio Jesus aponta para o fim dos tempos. O joio e o trigo são uma realidade. Ainda bem que não cabe a nós separar o joio do trigo. Isto caberá aos anjos de Deus no fim dos tempos. Que possamos caminhar com aqueles que afirmam a fé e são fiéis ao Deus de Jesus Cristo. Que a luz do Espírito de Deus fortaleça a nossa caminhada para que possamos movidos pelo mesmo Espírito, na alegria da graça de Deus manifestar a presença de Deus sendo sal da terra e luz do mundo. Na vigilância almejar ser também solo fértil e semente boa. Amém. 


Autor(a): Pastor Ildo Soares dos Santos
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 43080

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