Certo líder religioso criticava o cristianismo afirmando que “não se deveria seguir uma religião cujo símbolo (a cruz) é um instrumento de morte. Seria o mesmo que colocar um revólver em cima do túmulo de alguém que foi assassinado. É verdade que outras religiões possuem símbolos mais “elevados”. A estrela de Davi com seis pontas, a lua crescente do islamismo, a flor de lótus do budismo. Já a cruz não tem nada de belo.
Dizem que Alexandre o Grande trouxe a sentença da cruz da Pérsia e os romanos introduziram-na para a condenação de criminosos e traidores, com o intuito de vexá-los publicamente e torturá-los até seus últimos momentos de vida.
A cruz sempre foi motivo de escândalo. Mas foi por meio dela que o Filho de Deus assumiu todas as nossas dores e pagou o preço pelos nossos pecados (Cl 2.14). Nenhum deus da mitologia esteve disposto a tamanha humilhação. Por isso Paulo encontrou dificuldades de evangelizar os gregos, pois seus deuses eram uma representação dos heróis de guerra. Para os judeus, a cruz era vergonhosa, ridícula, pena necessária aos transgressores.
Quem segue os passos de Jesus, não consegue calar da cruz. Pois naquelas duas travessas, horizontal e vertical, houve o total esvaziamento divino. Era a única forma de redimir a humanidade. A cruz para nós é símbolo de perdão. Por isso todas as vezes em que você encontrar uma cruz, lembre-se do quanto Deus ama você e de que Ele mesmo tomou a iniciativa de redimi-lo. Como bem disse um poeta, “não foram os pregos que o mantiveram na cruz, mas o seu amor por nós”.
“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós que estamos sendo salvos, é poder de Deus” 1 Coríntios 1.18.