Estamos sempre buscando o melhor. Buscamos um trabalho melhor. Uma casa melhor. Um carro melhor. Amigos melhores. Estamos sempre tentando melhorar. Isso é sinal de esperança renovada. Corremos atrás dos nossos sonhos.
Ultimamente fala-se muito em deixar um mundo melhor para nossos filhos. Projetos, planejamento e altíssimos investimentos são feitos neste sentido. Com certeza investimentos que trarão retorno em qualidade de vida para as gerações presentes e especialmente para as futuras. Interessante perceber que dificilmente ouvimos falar ou falamos em deixar filhos melhores pra este mundo.
Seguindo nesta mesma direção, Sérgio Mário Cortela, filósofo, escrito, educador, palestrante e professor universitário brasileiro, em uma das suas palestras disse: “O mundo que vamos deixar para nossos filhos depende muito dos filhos que nós vamos deixar para esse mundo.”
Para o empreendimento da construção de um mundo melhor, é preciso primeiramente o querer, e, projetos, planejamento, altíssimos investimentos, especialmente na área da formação do ser humano como um ser social, cidadão.
Uma reflexão de Augusto Cury diz que “Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.”
“Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.”
“Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. (Percebamos a diferença nas conjunções ou e e) Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.”
Bons alunos escondem certas intenções. E daqui algumas semanas mais, reiniciam-se as aulas. Para muitos pais alguns minutos ou horas de sossego a mais em casa. Para os agentes educacionais é hora de matar a saudades dos alunos e aflorar os nervos à pele. É isso mesmo.
Em algumas das minhas reflexões pessoais tive a impressão de que os “anjinhos” que todos têm em casa, na hora de preparar a cabeça e o corpo para o estudo, se liberam das asas e santa auréola. Por outro lado criam asas pra imaginação e aumentam o volume de voz a ponto de ensurdecer quem está por perto e sufocar qualquer tentativa de orientação.
Augusto Cury diz que “alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como vemos em alguns casos por aí, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio.”
“Bons alunos aprendem a matemática numérica. Alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.”
Augusto Cury também diz que “a grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que ainda não sabe.”
A cada novo dia temos a oportunidade de ir em busca do que ainda nos falta. A cada novo dia temos a oportunidade de sermos renovados. “Não vivam como vivem as pessoas desse mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança nas suas mentes. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável a Ele. ” (Romanos 12.2)