Quarta parte (Comunicamos que a cada terça-feira postaremos uma nova parte sobre este estudo da viagem de Esdras até Jerusalém. São um total de 7 partes escritas pelo P. Gilberto Weber de Luzerna/SC)
Chegando em casa!
“Então os exilados que tinham voltado do cativeiro sacrificaram holocaustos ao Deus de Israel” Esdras 8.35.
A viagem está chegando ao fim. Depois de cento e cinquenta anos da destruição de Jerusalém (587 a.), os descendentes dos judeus, que estavam exilados na Babilônia, vão enfim pisar na terra que “mana leite e mel” (Êxodo 3.8). Mesmo distantes, o povo de Deus jamais deixou de declarar seu amor a antiga pátria:
“Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!
Que a língua se grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti,
e não considerar Jerusalém a minha maior alegria” Salmo 137.5-6
Existe aqui uma expectativa histórica. Reconstruir a cidade, bem como o próprio povo de Deus. Fico imaginando as crianças perguntando enquanto caminham: “Falta muito”? As mulheres ansiosas, importunando seus maridos sobre onde e como construiriam suas casas. Sem falar no coração acelerado daqueles que sonhavam em continuar os projetos dos antepassados de Israel.
Assim que chegaram em Jerusalém, o povo descansou por três dias. Mas antes de trabalhar realizam um culto para agradecer a Deus. A viagem começa e termina com o culto. É ali que o povo busca perdão, mas também forças para encarar os desafios que lhe aguardam.
Suas viagens também costumam terminar assim? Com um culto a Deus? Uma oração de gratidão? Lembre-se Deus deseja estar em comunhão conosco durante toda a viagem da nossa vida. É bom pedir, mas acima de tudo, é um gesto nobre saber agradecer.