Em janeiro, presbíteros da Paróquia Bom Pastor-Fidélis/Blumenau, visitaram a Paróquia de Rio das Antas, com o espírito da reciprocidade no acolhimento e hospedagem. Respondendo ao desafio, membros da Paróquia de Rio das Antas vieram ao Vale do Itajaí no final de julho.
Saíram de Videira dia 30/07/2011, as 03:45 h, com 45 pessoas, tendo dois violões, alguns violeiros e excesso de bagagem para uma noite apenas. Primeira parada: Paróquia de Presidente Getúlio, pastorado de Dona Emma, onde o Pr. Leomar Fenner , atualmente pastor em Videira, serviu por alguns anos. Ali foram acolhidos com um delicioso café. Seguindo viagem, chegaram à cidade mais alemã do Brasil: Pomerode. Após almoçar no “Restaurante Schroeder”, visitaram os “parentes mais distantes”: o fantástico zoológico de Pomerode.
Seguindo viagem, chegaram à Blumenau, ou melhor, à Itoupava Baixa, Paróquia Bom Pastor-Fidélis, para mais um café. Ali também os hospedeiros já aguardavam os “parasitas” para levar às suas casas. Carinhosamente se autodenominaram “parasitas”, em analogia a biologia onde parasitas procuram seus hospedeiros. À noite, o grupo visitante participou do culto na Comunidade de Fidélis, dirigido pelo P. Roni. A Paróquia Rio das Antas apresentou dois hinos, ensaiados durante a viagem. A pregação focou a importância de desconfiar das aparências, e atentar para o sentido e valor interior das coisas, isto é, não se conhece uma pessoa por aquilo que ela diz, mas por aquilo que ela faz. A hospedagem foi em casa de famílias da Paróquia Bom Pastor-Fidélis. Só quem passou por esta experiência sabe como foi agradável, tanto aos visitantes, como os que hospedaram. Tudo preparado com muito carinho. O café da manhã também foi na casa dos hospedeiros.
No dia seguinte, o destino foi a Comunidade de Serafim/Luiz Alves, com visita à Cachaçaria Wruck e Bananal Tiedt. Para o almoço, seguiu-se para a Comunidade do Máximo. O retorno deu início às 16 horas, chegando ao destino perto da meia noite. E o sentimento era unânime: “- Como foi agradável; como seria bom se todos pudessem alguma vez participar de uma viagem dessas!”
Um dos ensinamentos passados pelo Sr. Adolar Wruck: “Todos tem um grande problema. O que fazer? Ele ensinou a reconhecer o problema e passar a administrá-lo, e sem perceber, a dificuldade parecerá menor!” A emoção foi geral quando falou de seu filho, pessoa com deficiência, que serviu para unir ainda mais a família. Acerca de sua profissão, Adolar fez uma pergunta: Cachaça faz mal à saúde? Ao que respondeu: - Quando o médico receita um comprimido a cada 8 horas, não podemos tomar todos de uma só vez, pois é uma droga concentrada, que pode até matar. O mesmo acontece com a cachaça. Quero vender, para a mesma pessoa, a cachaça por 70, 90 ou 100 anos.
Responsável: Michael Naderer
Videira.
