Sob este Tema procuramos viver o Ano Eclesiástico, ao que diz respeito às atividades espirituais, pastorais, diaconais e missionárias. Para a maioria das pessoas, o clima de férias comum à época, já passou. Agora é hora de organizar e encarar os desafios do cotidiano.
Na virada do ano em muitas comunidades e paróquias ocorreram Assembléias, com escolha de novos presbitérios ou diretorias. Em alguns Campos de Atividades Ministeriais também aconteceram transferências de Ministros e Ministras. Isto significa que nos Conselhos Sinodais e Conferências Ministeriais teremos a participação de gente nova. Iniciamos o ano marcando presença e testemunho na área da capelania hospitalar. No Hospital Dona Helena foi investida a Pa. Mayke Marliese Kegel e em Jaraguá do Sul, o P. Evanildo Laube. Com este gesto queremos registrar nossa presença solidária junto às pessoas internadas nos hospitais, bem como apoio ao corpo de funcionários das casas de saúde. Através destes Ministros/as e seus grupos de apoio, queremos ser testemunho vivo de fé em Cristo, tanto nos momentos de alegria, como também nos momentos de dor e da perda.
Queremos dar destaque nesta coluna também para o 23º Seminário de Música, 30 de janeiro a 03 de fevereiro, no Centro de Eventos Rodeio 12, realizado em parceria entre o Sínodo Norte Catarinense e o Sínodo Vale do Itajaí. Participaram deste Seminário 80 inscritos e 23 Colaboradores, que são pessoas de alto nível e coordenam as diferentes oficinas. O Seminário deu destaque também para a caminhada em direção aos 500 Anos de Reforma Luterana – 2017. Além de muita música, sentiu-se a boa relação e convivência entre as pessoas, maioria jovem, preparando se assim, como novas lideranças para as comunidades e sociedade.
Mas nem tudo é alegria neste início de ano. Parece que “a alegria fugiu do nosso coração; em lugar de nossas danças, ficou a tristeza. Nada sobrou daquilo que era o nosso orgulho” (Lamentações 5.15-16a). Sim, precisamos reconhecer que fomos abalados na madrugada de 27 de janeiro, com a tragédia de Santa Maria. quando o Sul do Brasil foi confrontado com sofrimento estremo de dor, morte e traumas irreparáveis em centenas de famílias. É momento de prestarmos solidariedade, com todos que sofrem por perdas. Talvez é hora de reavaliarmos nosso famoso jeitinho brasileiro, onde leis e recomendações apenas valem para os outros. Acidentes acontecem, mas omissões e negligências colaboram para que aconteçam ainda mais. Não podemos mais fazer de conta, que tudo no fim vai dar certo. Não podemos continuar nos omitindo das nossas responsabilidades. O Tema e Lema da IECLB 2013 não combinam com omissão – SER, PARTICIPAR, TESTEMUNHAR – Eu vivo comunidade.
Eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças, ajudo e protejo com a minha forte mão.