Boa pergunta! Na minha humilde opinião, toda pergunta que não prevê uma resposta óbvia e imediata, é sempre chamada de “boa pergunta”! Pergunta que requer reflexão!
Se a Páscoa foi pretexto para um mero “feriadão”, então acabou a páscoa. Se a páscoa foi pretexto pra comer exageradamente, abusar de chocolates e guloseimas, diria que enquanto não esgotar as cestas, ainda resta alguma coisa da páscoa. Mas em algumas semanas, também essa páscoa terá acabado.
Se o Estado é laico, mas concede feriado para a páscoa e outras datas do calendário religioso cristão, cabe a pergunta: a páscoa ainda seria uma festa de cunho “religioso”? Será que o final de semana da páscoa e o natal não teriam se transformado em mero “pretexto” pra outros fins, que não são necessariamente aqueles para os quais foram separados?
Cara leitora, caro leitor. Se a páscoa é um mero pretexto pra outras finalidades, então nada sobra e nada permanece de mais uma páscoa e mais um natal celebrados. E tudo é vão!
A pergunta lá em cima requer uma resposta à altura de seu significado! Diante das amigas e seguidoras de Jesus surpreendidas com o túmulo vazio, o anjo de Deus pergunta e responde: “Porque vocês procuram entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembram de como ele vos preveniu a esse respeito quando estava na Galiléia? Lembram de quando lhes disse que haveria de ser entregue aos pecadores, ser crucificado, mas que ressuscitaria ao terceiro dia? Lucas 24:5-8. Então elas se lembraram e creram.
Há mais de 1980 páscoas atrás, o que sobrava da páscoa era o fato de que o Filho de Deus, que havia sido crucificado e morto, era ressuscitado e voltava à vida entre os seus seguidores. O que sobrava da páscoa, era a vitória de Jesus Deus, sobre a grande inimiga da humanidade; “a morte”.
O sentido da ressurreição de Jesus transcende ao fato dele ter voltado a viver. Naquele dia, a partir daquele sepulcro vazio, encontramos respostas para as perguntas que interrogam o sentido da vida, o que há depois da morte ou se há uma esperança que não morre com a morte.
Naquele dia de páscoa para os judeus, outra páscoa (passagem) é inaugurada. A passagem da morte para a vida. Se nos acostumamos a ver a passagem da vida para a morte, a lembrança da passagem da morte para a vida deveria ser um dos motivos mais dignos de louvor, adoração, gratidão e culto ao nosso Criador.
O QUE SOBROU DA PÁSCOA?
Se Páscoa não é a alegria constante! Se não é celebração de louvor, adoração e culto ao CRISTO CRUCIFICADO, VIVO, “RESSUSCITADO DO MEIO DOS MORTOS”, então não foi “PÁSCOA”! Foi só mais um feriadão.