Quero falar com você querida leitora, querido leito, tendo como reflexão o Lema da IECLB 2016. Buscai o bem e não o mal. O que significa isso, para uma pessoa que é motivada a fazer esta escolha a partir dos princípios religiosos cristão. Percebo que isso nunca foi fácil e na atual conjuntura não é diferente. Mas, lembro também que somos livres para as escolhas que fazemos. Fomos libertados pelo próprio Cristo, o Filho de Deus, que conquistou a nossa liberdade. Esta liberdade nos é dada por graça, graça como presente de Deus.
Lembro que Deus nunca abandona o seu povo, Ele o liberta da escravidão, caminha pelo deserto e os assenta numa terra fértil de muita fartura. Mesmo quando este povo se desvia pelos seus próprios caminhos, Deus é misericordioso e envia-lhes profetas e profetizas par lhes lembrar do passado no presente. Na continuidade da história vem o próprio Filho, para mostrar o grande amor que Ele tem por sua criação.
Jesus vem e experimenta este mundo tal qual ele é. Um mundo cheio de escolhas entre o bem e o mal, no qual ele ensina e cura. Ele inclui pessoas, que pelo sistema dos homens são excluídas.
Sempre de novo, Jesus é desafiado a tomar partido, colocar-se do lado de uma das partes. É desafiado em optar entre buscar o bem para não se aliar ao mal. É desafiado pelos homens da lei, fariseus e levitas vêm com perguntas escabrosas e o colocam diante da realidade dos costumes e leis – Lc. 8. 1ss.
São muitas as histórias em que Jesus se manifestava seu amor misericordioso em espaços públicos, pátios, praças e rua. É bem lá, que também hoje somos desafiados a manifestar nossa opção entre buscar o bem e não o mal.
Sim, o mundo conhecido de perto por Jesus, como o contemporâneo, não se divide entre o bem e o mal, entre bons e ruins, justos e injustos, abastados e empobrecidos, solidários e egoístas. O mundo nos oferece muitas oportunidades de opções e vivemos num tempo polêmico em que somos desafiados a tomar partido, porém olhar bem com quem caminho pelas ruas e praças. Pois o futuro do nosso país pode ser de inclusão ou exclusão. Disso depende o meu e o seu gesto. Por isso indico Lucas 6. 20 – 26.
