“Jesus disse: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (João 20. 21-22)
Ao longo da história da Igreja Cristã, temos percebido muita confusão em torno da Trindade. Muitos confundem as funções dentro da Trindade, negando a divindade de Jesus Cristo ou mesmo atribuindo ao Espírito Santo funções que não lhe cabem. É que desconhecer a história da Igreja cristã ao longo dos séculos, ignorar as heresias e invenções humanas que aconteceram ao longo dos séculos, favorece que erros cometidos no passado e vistos como ameaça ao evangelho, acabem reaparecendo e encontrando espaço na Igreja dos dias atuais.
No domingo passado celebramos o evento de Pentecostes, onde o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos, que antes estavam escondidos e com medo, mas que foram conduzidos pelo Espírito a testemunharem da obra da Segunda Pessoa da Trindade, Jesus Cristo. É importante notarmos a relação de subserviência que existem entre as pessoas da Trindade. Cada uma delas está sempre baseada na promoção da outra, nunca na promoção de si mesmo.
Não estamos falando de três deuses diferentes, mas apenas de um único Deus, que escolheu se revelar desta forma. Cada uma dessas apresentações do Trino Deus tem a sua função específica, que ficam bem evidenciadas no Credo Apostólico (Pai Criador – Filho Redentor – Espírito Santificador).
Assim, quando falamos de Trindade, é importante que saibamos que a ação de Deus é contínua. O Filho não vem substituir o Pai, mas vem nos resgatar para a comunhão com Ele. O Espírito Santo não vem substituir o Filho, mas vem testemunhar do êxito da obra do Filho na cruz. Qualquer novidade fora dessa dinâmica trinitária, “desconfie”. Amém