No dia 19 de maio, faleceu o pastor emérito Rosalvo Dalla Barba – o velório foi realizado na Casa Mortuária de Ivoti (RS) e o sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Novo Hamburgo (RS). Pastor Dalla Barba nasceu em 17 de junho de 1921 em Passo Fundo (RS). Casou com Wanda Diefenthäler (falecida em 2010) em 26 de julho de 1947, com quem teve três filhos: Beatriz Dalla Barba, Ricardo Dalla Barba e Raul Dalla Barba.
Começou a atuar como pastor aos 51 anos. Foi ordenado ao ministério pastoral em 14 de outubro de 1973. De cinco de outubro de 1968 a 31 de julho de 1972 atuou na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Santa Maria do Sul; de 1º agosto de 1972 a 31 de julho de 1974, na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Vila Pavão; de 1º de agosto de 1974 a 14 de outubro de 1988, na Comunidade Evangélica de Picada 48 Baixa. De três de junho de 1995 a 31 de dezembro de 1997 exerceu o cargo de Pastor Distrital da DE Estância da Serra.
Relembrando algumas de suas ideias e ponderações, reproduzimos partes da entrevista para pesquisa para mestrado em Teologia (2000), fornecidas pela pastora Marli Brun:
“Na igreja aprendi que somos dependentes de Deus. Um versículo bíblico que me marcou foi de João 3.16 (Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.). Naquela ocasião, o pastor pediu para a gente substituir a palavra mundo pelo nome da gente: Deus amou o ROSALVO de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna). Aí eu pensei, se Deus deu a vida por mim, eu tenho que ouvir a sua voz. E CONCLUIU DIZENDO, Por mais que eu testemunhe, nada SE iguala ao sofrimento que Jesus fez por mim.”
“Eu frequentava a Igreja conforme o local que eu estava. Eu fui nômade. Fui militar. Como militar era perigoso frequentar uma igreja que só fazia cultos em alemão. Eu estava dividido entre a Igreja Presbiteriana e a Metodista. Minha avó disse: ‘nós somos luteranos. Se tu não vai ser pastor luterano então não vai ser’.”
“O que eu mais gosto na IECLB é a abertura que a igreja nos dá para dialogar com todas as denominações RELIGIOSAS. Outra riqueza da IECLB é a aceitação de mudanças. Mesmo em paróquias tradicionais, aceitam as mudanças.”
Sobre a espiritualidade, ele disse: “Lamentavelmente as pessoas separam a vida espiritual do dia a dia”.
Sobre a aposentadoria: “Deus não tira férias e o cristão também não”.