Querido amigo(a), um de nossos muitos costumes é a vontade que sentimos de fazer pré-julgamentos. Desde o encontro com uma pessoa que não conhecíamos até o convívio com nossos semelhantes, constantemente fazemos julgamentos prévios do outro. E isto nada mais é do que a nossa vontade de julgar. O que Deus diz sobre isto? Lembramo-nos, das palavras de Jesus: “Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus.” (Mateus 7.1)
A milenar cultura chinesa nos traz uma história bem interessante a respeito deste assunto. Conta a história o seguinte: Um homem perdeu seu machado. No dia seguinte, ele começa a desconfiar do filho do vizinho e começa a observá-lo dia após dia. O andar do menino, o falar e o olhar eram o de um ladrão de machado. Todos os seus movimentos denunciavam claramente o jeito dele, ou seja, de um ladrão.
Porém, certo dia, o homem que havia perdido o machado, ao cortar lenha no bosque, reencontrou seu instrumento de trabalho. No dia seguinte, ele começou a observar o filho do vizinho e percebeu que seus movimentos, seu olhar e seu falar deixaram de ser os de um ladrão de machado.
Realmente, esta história nos mostra o quanto somos capazes de nos deixar influenciar pelas circunstâncias e quanto é fácil fazermos pré-julgamentos. Emitimos juízos que passam a ser nossas verdades. Logo mais tarde, percebemos que nossas verdades eram falsas. Por isso, devemos ter cautela ao analisar pessoas ou fatos, para não correr o risco de ser injustos e também nós sermos julgados. Tenhamos cuidado para não ver em qualquer pessoa a figura de um ladrão de machado. Antes, procuremos em nossos semelhantes a imagem de Deus, pois todos fomos feitos à Sua imagem e semelhança (Gênesis 2). Busquemos em nosso semelhante alguém amado por Deus, assim como nós mesmos somos amados por Ele. E assim, construiremos um mundo mais fraterno e agradável de se viver.
Pense nisto e reflita com o seu coração. Que Deus lhe abençoe.
P. Robson Luís Neu